25 de dezembro de 2012

Com o circo todo atrás da orelha

Porque para uma mente inteligente (na verdade, gente paranoica vê pelo em ovo...mas vamos abstrair essa parte) não basta uma pulga, ela aloja um circo inteiro (sabe, aqueles, de desenho animado?).

Tenho dois dilemas:
- ir direto no x da questão e correr o risco de ser, além de precipitada, intrometida;
- deixar pra lá, afinal, não é a minha vida. Pelo menos diretamente. Mas totalmente, indiretamente.

Beijos e feliz todas as felicidades de final de ano.

Betty.

17 de dezembro de 2012

Betty Tradutor simultâneo com bug

Eu não sei se são as redes sociais e o mundo virtual que sobrepõe o mundo real com conversas "ao vivo", se é a água, se é o ar ou, muito provável, sou eu mesma.

Mas a cada dia que passa eu tenho a nítida impressão de que a cada 10 frases que eu solto, 4 são mal interpretadas.Tipo conversa entre autistas (assim imagino).

Eu falo uma coisa e a réplica é mais ou menos "mas isso não ajudou em nada...o que você tá falando?!?". Se a coisa que eu falei foi uma pergunta ou um questionamento, aumente a estatística para 8 em 10.

O problema é que, como isso acontece frequentemente, eu perdi a paciência de explicar o que é que eu estava falando. Então, se eu concordar com tudo o que você fala, fique na dúvida se você entendeu o que é que eu falei.

É grave, Malu?

3 de dezembro de 2012

Psycho, o retorno

Eu tenho dois momentos da minha vida em que saí do corpo. Era outras pessoas. Sim, fui uma pessoa diferente pra cada momento enterra-e-reza-pra-não-voltar-nunca-mais.

No fundo eu sei: eu não FUI assim...eu sou assim. A diferença é que, graças da Deus, a maior parte da minha vida não exigiu que eu agisse de forma freak-foragida-do-hospício.

De vez em quando eu me percebo num momento psycho e já volto ao normal. O último deles foi finalmente me interessar por alguém (um adendo...isso é quase mais raro que neve no Brasil) e conseguir, através de um perfil de facebook que não tem basicamente nada público (só informação profissional e umas 4 fotos), chegar à conclusão que meu "interesse platônico da vez" é gay. Facebook é tipo google...se você souber procurar (tipo num momento psycho dos bravos), encontra tudo....até o que não existe. hahaha.

E é? Sei lá. O que importa é que, primeiro eu ri. E depois eu auto diagnostiquei que, como não vai dar em nada mesmo, meu cérebro amigo já deu um jeito de me puxar de volta à realidade.

Se até meados de 2013 eu ainda não tiver começado a terapia, me internem por favor. rs

Beijos.


2 de dezembro de 2012

Speed Dating

Hoje quando acordei, estava passando esse filme na TV. Não parecia grande coisa (e realmente não foi) mas era a melhor das opções antes das 8 da manhã de um domingo.

Você já deve ter visto em algum filme, pessoas que tem uns 3 minutos pra se conhecerem, toca um sino/gongo/corneta e tem que passar pra mesa do lado e fazer tudo de novo. O intuito até que é válido, já que faz você conhecer muitas pessoas e quanto mais, maiores as chances de encontrar a sua metade da laranja. Mas o resultado é sempre um desastre.

Me diz: o que alguém pode te dizer em 3 minutos que possa te convencer de que vale a pena? huahauhau.. pensando bem, há muita coisa que se pode dizer em 3 minutos que faça você ter a certeza de que quer sair correndo. Então, por que o oposto não pode acontecer, né não?

Se você tivesse 3 minutos, o que diria a seu respeito?

Mas o que me chamou a atenção no filme foi uma conversa do protagonista com o terapeuta dele, que foi mais ou menos assim (por mais ou menos entenda: foi como eu captei e memorizei. rs):

- Já faz 3 anos, James. Você precisa superar a Jenifer.
- Como posso se eu achei que ela era a mulher da minha vida?
- E por que você achava isso?
- Porque com ela, eu era feliz; podia ser eu mesmo. Ela extraía o melhor de mim.
- Você ainda é assim, James. Não era ela que o tornava assim. Só precisa conseguir ver.
- Mas e se ela voltar?
- Ela não vai voltar. Já está em outra, já ama outra pessoa.
- Como você sabe?
- Porque mulher é assim. Demora pra esquecer, mas quando o faz, é pra sempre.

Foi um momento surreal em que o diálogo pareceu ter sido feito pra mim. Mas o bizarro foi que eu me senti James e Jenifer ao mesmo tempo.

Pode isso, Malu?

Beijos.

23 de novembro de 2012

Cuspir pra cima é...

cair na testa. Sim, uso com certa frequência essa sabedoria popular no meio das minhas frases.

2 de novembro de 2012

Pode isso, Malu?

Eu sei, tenho problemas com gente que me cutuca ou fica pegando...

...mas, desviar feito ninja de um médico* que vai tirar uma aranha do seu ombro, é caso para internação?

Siiiiiiiiiim!

* é antiético dizer que ele é um perfeitinho? rs

Bom feriado. O meu já começou com o pé direito, muita risada e conversa que economiza 10 anos de terapia.

Beijos,
Betty.



28 de outubro de 2012

I used to be

Acho feio quem fica usando palavras em inglês no meio das frases crente que tá abafando (tipo a Val Marchiori, mas talvez seja mais feio ainda, eu saber quem ela é. hauhauah. Hellooo!). Sei lá, afinal, moramos no Brasil. Mas não posso negar, que tem palavras que ganham força (ênfase, peso dramático) quando utilizadas em inglês. Neste caso, acho válido. Como tudo, uma simples e tênue linha que separa o ridículo do cool. huahauhauha. Captaram?

I'm blue é uma tristeza muito mais triste que só triste.rs; judgmental parece xingar 10x mais que crítico; awkward é uma palavra que por si só, já é bizarra.haha; stalker: se você diz perseguidor, não soa tão grave quanto a versão em inglês; what the hell! Essa é campeão, pois pode ser usada em 1001 ocasiões. Acho que é mais ou menos como saudade, que pode até ser traduzido, mas nunca com toda a complexidade de uma palavrinha só. E por aí vai.

"I used to be"... desde que aprendi, nunca mais teve graça dizer: eu costumava ser. I used to be parece demonstrar uma mudança mais definitiva, ou antiga. Na madrugada de ontem eu acordei e cheguei a levantar para postar algo extraordinário sobre esse tema. Mas, desisti e voltei a dormir. Perguntem agora se eu me lembro? já sabem a resposta, né.rs

Eu só lembro que, após um tempo sem sonhar, sonhei (na categoria suspense/terror) que estava contando o que acabei de sonhar pra outra pessoa (são dois níveis de sonho... sonhos complexos e cheios de detalhes, como em A Origem.rs).

Talvez tenha a ver com o casal encontrado morto num apto na Gleba. Primeiro, se fosse em outro lugar, não seria tão comentado e divulgado. É a novela da vida real, ou um Reality Show, tão comum e cada vez mais adorado. Não to julgando, pois eu nem sei explicar, mas eu adoro muitos deles.

Segundo, tão dizendo (inclusive a polícia) que ele a matou e se matou depois. Mais um. É só pra mim ou pra você também parece que ninguém mais sabe sofrer uma perda amorosa e se reerguer? Aquela ideia louca de "não é meu (minha), não será de mais ninguém", parece ter virado regra e não exceção.

Eu tenho uma teoria: tão confundindo amor com posse. "Ninguém é de ninguém" é tão verdadeiro e não é sinônimo de suruba, mas sim de ter a certeza de que, se alguém está junto contigo (e vice-versa) é porque te ama, te quer bem e aprecia a sua companhia. Você não é dono dessa pessoa, nem enquanto está junto e muito menos depois que separa.

I used to have more faith in love.

Beijos,
Betty.

16 de outubro de 2012

Trigo ou Arroz

Segunda feira, fui pra minha segunda sessão de acupuntura. A primeira foi no susto, enquanto eu deveria estar sendo tratada pra infecção na garganta que evoluiu pra virose, o médico concluiu que eu estou estressada, ansiosa, com forte tendência à tristeza, tenho refluxo e necessitava de acupuntura pra amenizar tudo isso.

Adendo: 3 horas depois, eu estava no hospital, fazendo exames de sangue e raixo-x pra descartar pneumonia e outras coisas. Viu, eu estava muito ruim!

Logo que ele saiu da sala, tive uma crise de choro. Lembrei de um episódio de Private Practice em que uma cética em tratamentos alternativos teve uma crise de choro após minutos de acupuntura e me perguntei se era isso que estava acontecendo comigo. Sim, sou sugestionável. Talvez fossem só as dores que eu sentia. Talvez ele estivesse certo ao dizer que eu sou triste por natureza.

Por estar sem dinheiro, sem tempo e sem muita fé no resultado a longo prazo - nessa ordem de importância - segunda foi a minha segunda e última sessão por hora.

Mas algo que o Dr. Anzai disse e vai ecoar por um tempo na minha mente foi uma historinha que ele disse que o pai dele contava pra ele sobre haver duas formas de amadurecer: como o trigo ou como o arroz.

O trigo cresce bonito, reto e imponente, mas é inflexível e quebra com o vento. O arroz cresce torto, curvado, mas é flexível e balança com o vento, sem quebrar. E disse que temos que ser mais como o arroz, ter a cabeça aberta e flexível. Senão, quebraremos fácil e amadureceremos do jeito mais difícil.

Pensei, pensei e acho que posso até ser como o arroz no final da história, mas o meu lado taurino teimoso e avesso às mudanças me faz muito trigo no começo e meio das histórias, tornando meu amadurecimento penoso e devagar.

E, não é porque reconhecemos nossos erros que erramos menos, né não? Mas, ainda é um primeiro passo.

Beijos,
Betty.

20 de setembro de 2012

Pra falar a verdade...

... é mais fácil emagrecer do que engordar, se você pegar duas pessoas com problemas opostos. Mas não é por isso que é fácil emagrecer. Afinal de contas, é mais fácil comer do que passar fome.

Também é mais fácil se fingir de morto do que pedir desculpas. Desculpa por ter esquecido, desculpa pela ausência, desculpa pela falta de compromisso, desculpa pela grosseria, desculpa aí, vai.

Mas, acredite, em 70% dos casos (ou em 100% quando não há nada que você possa fazer, que possa mudar a situação) o problema não é você. Eu sei que é bem difícil de enxergar, mas fica aí um dever de casa pra toda vez que tiver um pitizinho:

" O mundo não gira ao seu redor; as pessoas tem vida própria e não é porque não respiram o mesmo ar que o seu 24h/dia que tem menos consideração por você; nem sempre é um dia de sorrir e nem sempre isso tem um motivo (perto da TPM essa estatística muda pra "quase nunca é dia de sorrir". hahaha); se você não sabe o que quer, decida primeiro antes de sempre escolher a opção do contra só pra ter motivo pra brigar; quem te aborrece, provavelmente, nem sabe que o fez e sabe, por que? Porque o mundo não gira ao seu redor...."

Concorrendo ao topo dos post non-senses.


Beijos,
Betty.

15 de setembro de 2012

Morte ao inventor do "Internetês"

Eu entendo quando alguém usa o recurso do internetês pra, de fato, simplificar a escrita de uma palavra.

"Pq" por exemplo, serve pra QUATRO palavras e dá uma força pra quem nunca sabe a diferença entre por que, porque, por quê e porquê. Ultra-mega-útil. hahaha

Agora, a não ser que você tenha um teclado sem acentos, em que mundo escrever EH em vez de é ou NAUM em vez de não, ajuda na sua vida? E, o que você tem contra a letra Q que a joga de lado em prol da letra K? Tem alguma vantagem nisso, além de provar seu analfabetismo? E eSCReveR AsSIm? Eu juro, de todas as babaquices, essa é a que eu menos entendo.

Mas, apesar dos pesares, se os usuários da língua em questão foram apresentados à pontuação, ok. Agora vai me dizer que sou só eu que tenho vontade de bater a cabeça contra a parede (a da pessoa, claro. hahaha) quando se depara com um texto desses e a pessoa ainda acha que tá abafando....

"..Pois é né gente tem PEssoas ke naum sbe nem dá mETade da minha VIDA!
Oke eu faço ou dxo de fazer!Com kem eu ando oke já Passei ou oke eu estou Passando!e etc etc etc...Tdo isso é ProblemAAa MEU e de niguém+!!MEuS Pais me deram uma otima educaçao AmoO d+e kem é vce pra fala DELES??tenho uma FilhA lindAA ke aMOo e SOU MãE!AmigoSSSs e Pessoas ke me kerem mto bem ke eu amoOO..TEnho meU NoivoO ke aMo

oo..e naum é meu NamoradoO rssr nem isso sbe da minha Vida pra fik postando as coisas!!Aaiiaiai Eu amo essaS PESSOAS iNSIgniFICANTES!!!rsssrs Ah naum sbia ke tinha uma mãE + nova ke EU.."MINHA Filha" rsrsrsr..é kda Coisa ke eu vejo aki!!Me POLPEee da sua OPiniãO!!naum PEDI rsrsrs!!
e naum preciso post nome pq a PESSoa ke posto tbm naum koloko + se kiser???naum tenhoO MEdOo DE NaDAAa...
TenhoO DEUS na minha VidAAa!!
Ok!!!
"

by pérolas do facebook.


Tive que fazer uma pausa na faxina só pra vir demonstrar minha indignação. hahaha.

Beijos,
Betty.

28 de agosto de 2012

Semanazinha musical

Hoje ouvi o álbum Full Circle - Creed, ou pelo menos o que o grooveshark considerou que era dele, já que tem músicas que eu não reconheci. Mas, vindo de mim, isso é bem provável. hauhauah.

Nostalgia, mode on. Bons tempos e maus tempos, simultaneamente. Mas, depois que se sacode a poeira, só o que vale a pena fica no coração. Então, foi uma nostalgia do bem. :)

Beijos,
Betty.

25 de agosto de 2012

Pra você guardei o amor...

Das letras que eu gostaria de ter escrito.

Musica do momento (Nando Reis e Ana Cañas), em looping direto há dois dias. Saudades desse amor de letra de música. Intenso, sereno, sincero e principalmente desarmado. Pessoas, entendam que, sem se desarmar, nunca será pleno. Você não pode evitar que os outros te magoem (e eles vão, como até Shakespeare sabia), mas ao se entregar pela metade, qual é a real oportunidade que o outro tem de fazê-la feliz?

Beijos,
Betty.


Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

21 de agosto de 2012

O preço do progresso...

Parece tema de redação de colegial, fala aí.rs

Progredir é preciso, mas precisa ser tãaaaaaaaao penoso? Ou é só coisa de taurina que não gosta de mudanças? Fiquei super feliz com o computador novo. Mas a minha felicidade durou até a hora em que eu comecei a colocar os fios e o liguei.

Descobri que fique tanto tempo sem atualizar, que meus outros equipamentos estão, provavelmente (hahaha..tá, a quem estou enganando.. com certeza), obsoletos.

Minha caixa de som, precisa ser conectada a um buraco atrás da CPU que essa nova não tem. Ou seja, ou eu fico sem som, ou preciso comprar uma nova caixa. Ou aguardar até setembro pra pegar da minha irmã e cunha.rs.

Meu modem não funciona nem a pau e fui obrigada novamente a ter o prazer de ser bem atendida pelo serviço-de-atendimento-a-merda-nenhuma. Meu caso de amor com a GVT durou anos, mas quebrou ontem. Falei com o Daniel que após fazer 10 mil perguntas, disse que era do setor de TV (mas, EI, eu não apertei botão pra falar com TV e sim banda larga) e ia me transferir pro setor correto. Falei com a Carina que mal sabia o seu número de inscrição e não sabia passar nenhuma mísera informação além da que ela provavelmente estava lendo na tela. Do nada, apareceu uma Carolina (provavelmente estava treinando a Carina) e, do nada, caiu a ligação.

Lá vou eu, tudo de novo. Desta vez, fui atendida pela Priscila, que, coitada, fez um serviço excelente, perto do meu grau de raiva e provável grosseria. Depois de mil testes, pediu que eu ligasse na empresa do modem. Foi então que, depois de chorar, literalmente, de raiva e frustração (ah, eu amo a TPM que eu sempre disse de boca cheia que eu não tinha), eu cheguei à conclusão de que o problema talvez seja de que o meu modem não serve pro Seven.

Eu sei, lá em algum lugar, que progredir é preciso...mas precisa de tudo isso antes?

Obs.: sem internet em casa até acabar a novela.

Beijos,
Betty.

18 de agosto de 2012

Para você, que fura pedágio...

Preste atenção da próxima vez, se o carro que está à sua frente não é de um policial rodoviário. hahaha

Hoje, chegando perto do pedágio, vi dois carros parados e dois policiais à frente deles. Achei que fosse uma blitz num local estranho, mas não, era só um azarado que foi de carona no carro da frente pra não pagar o pedágio; ficou travado quando o carro da frente parou e dele desceram dois policiais; deve ter tremido nas bases e no final das contas, pagou o pedágio.rs

Beijos,
Betty.

Das lições tiradas de séries de TV

Sabe, achei por uns dias, que você estava aqui. E isso bastou pra que me visitasse de noite, em meus sonhos. Esses sonhos, movidos pelo seu sub ou inconsciente, são os que mais te dizem as coisas. Porque, no fundo (bem no fundo, literalmente) as respostas estão todas lá, você só aprende a viver ignorando-as.

Hoje, após muito tempo (porque resolveram reprisar às 13h e isso é hora de labuta) assisti uns episódios de The Vampire Diaries, onde a personagem fala por diversas vezes que é egoísmo você saber a resposta (que vc não quer mais nada), mas não libertar as pessoas mesmo assim (permanecendo acomodado, tendo quem te ame).

Well, chamar de egoísta nunca surtiu efeito, mas quem sabe o tempo não colocou um pouco de coragem dentro de você, pra concluir essa história e me deixar seguir em frente, livre.

Beijos,
Betty.

11 de agosto de 2012

A guerra entre a razão e todas as outras coisas...

Durante a vida, fazemos diversas escolhas. Algumas, nem percebemos pois é como "o rio que corre pro mar". Outras, porém, nos obrigam a pesar na balança o que você vai sacrificar em prol da decisão que tomar.

Minha razão diz que preciso de um carro, uma geladeira e um computador novos. Mas a minha falta de comprometimento sobre o que eu quero, com o que eu preciso, é espantosa!! Isso porque eu sempre acho que não vou dar conta de pagar, apesar de lá no fundo, saber que o Silvio Santos era sábio em seu Show do Milhão quando dizia que: só quem tem dívidas, progride. hauahuahuah. Porque guardar é muito mais difícil do que quitar.

O computador, meu querido irmão já resolveu pra mim. Pesquisou, pechinchou e encomendou. Agora é só pagar.rs. Thanks, mano!! E Tks, Julio pela consultoria. Alguém se dispõe a fazer o mesmo pelo carro e geladeira? huahauhauha

Minha razão diz que ganhar dinheiro é bom. Mas o meu lado sensato diz que eu nunca mais vou poder dormir se aceitar. Seja pela falta de tempo ou por ir contra o que eu quero. Não, não to querendo vender meu corpinho, mesmo porque, ele não tá em condições. hahaha.

Minha razão, diz que eu deveria sair mais, dançar mais, beber menos, ampliar o círculo de amizades e me divertir mais. Mas meu encosto de vovózinha de 90 anos diz que o sofá é um lugar ótimo pra se estar.

Como podem perceber, a fila da balança encontra-se congestionada. Mas, pelo menos de uma coisa já me livrei (computador) e outra me livrarei em breve. Amém.

Beijos,
Betty.

PS: Eu troquei de carro um ano após este post e troquei de geladeira no começo deste ano, 2014. Viu, eu não estava brincando.. hahaha. O carro tive ajuda e a geladeira, olha só, escolhi sozinha! rs




6 de agosto de 2012

Um tapa na bunda e vai se esconder....

huahauha...por mais que eu diga que sou analfabeta musical, muitos dos meus posts tem títulos musicais.

Eu não sou o que podemos chamar de fanática por esportes. De praticar não é novidade pra ninguém. Mas também não me interesso muito em assistir. Nem mesmo na copa do mundo sou invadida pelo patriotismo que torna milhões de brasileiros experts em futebol.

Mas olimpíadas até que eu curto. Bom, eu curto ginástica, nado sincronizado, natação...vai ver é porque são breves (ver provas de 400m já me cansam um pouco). rs. Ou, freudianamente explicado, morria de vontade de ser atleta desses esportes quando pequena. Este ano, assisti até basquete masculino, vôlei feminino e masculino..mas não o jogo inteiro, claro.hahaha.

Uma coisa curiosa sobre os esportes de equipe... qual é a do tapinha na bunda? Eu nunca entendi porquê. Não podem dar um simples e normal tapinha no ombro?!? Se alguém souber, explica. Se ninguém nunca reparou, vou me sentir estranha. :)

beijos,
Betty.

4 de agosto de 2012

Senhor, Senhora ou Senhorita, parte 2

Ô fulaninho(a), já que você insiste com essa obsessão de continuar me ligando mesmo após, o que, uns 3 meses? Tenha a decência de me ligar de segunda a sexta, no horário comercial.

Desta forma, evitará que a sua ligação inconvenientemente anônima e muda me acorde durante o meu sagrado descanso de final de semana.

Queridos amigos entendidos da lei, se eu alegar que me sinto ameaçada, isso já é caso de polícia?

Beijos,
Betty.

1 de agosto de 2012

Se conselho fosse bom...

Eu sei, é muito fácil dar pitaco na vida dos outros e acabei de descobrir que não é só o fato de você ser mais velho, mais sábio, mais vivido (mais humilde.hahaha) ou estar do lado de fora. É porque quando você aconselha os outros, você pega todo o seu lado emocional e enterra no fundo do quintal. Não é você sendo puramente hipócrita. É como você agiria caso só sua razão tivesse voz.

Tenho dito que preciso de alguém que direcione minhas decisões, porque, por mais que eu saiba as respostas, colocá-las em prática não está nem perto de acontecer. Seria um exercício interessante: pegar um amigo(a) de verdade e trocar as decisões por uma semana. O que um disser é lei e vice-versa. Imaginem o tamanho da faxina que aconteceria? Quem tem coragem? rs. Seria melhor do que o filme SIM SENHOR, com o Jim Carrey, porque você pode E DEVE dizer não.

A quem interessar possa, meu conselho hoje é sobre o tal do amor. Uma vez contei uma historinha de que, de tanto ser ferido e se cicatrizar, o coração empedrou e não sentia mais amor. Pra você, uma cara feia, críticas e baldes de água fria sem fim ou um sermão sem razão, podem parecer o melhor pro momento. Pra mim, eu vejo o começo das cicatrizes.

A verdade é que quem machuca, nem sempre tem a intenção. Mas as cicatrizes não julgam intenção, só a dor. E quando o amor acabar (porque ele vai), você ainda vai se perguntar....mas o que foi que eu fiz de errado?

Viu, quem avisa....

Beijos,
Betty.







30 de julho de 2012

Não queria dizer nada, mas eu te falei!

Dá raiva ouvir isso dos outros, mas dá mais raiva ainda ouvir isso da sua própria mente.

Em janeiro, certa de que estava fazendo um bom negócio, fiz um cartão no Studio Z, uma loja de calçados do Royal Plaza. Blz, pagamento em 5x sem juros. Em janeiro, eu era a rainha das prestações. Tenho desses momentos em que a sensação de comprar sem pagar parece tão boa. hauhauhuah.

Quando chegou o primeiro boleto pelo correio (DOIS DIAS ANTES do vencimento) já achei ruim pelo pouco prazo entre a chegada e o pagamento, já que, me conhecendo, não sou uma excelente administradora e, eventualmente, iria esquecer. Primeiro sinal.

Além de chegar tão perto da data de vencimento, cobraram R$2,00 pela anuidade. Me senti lesada, já que disseram que não tinha anuidade. Mas, e daí que eu fui enganada? São míseros R$2,00 (to sendo irônica. Dinheiro é dinheiro, pode ser 50 centavos). Segundo sinal.

Quando veio a segunda parcela, lá estava novamente a anuidade, de R$2,00. Alguém, me compra um dicionário, porque por um momento de lapso eu esqueci o que a palavra ANUIDADE significa e aceitei continuar pagando essa tarifa mesmo após terem me explicado que ela viria em TODAS as parcelas, independente do valor. Terceiro sinal.

Fiquei tão brava, afinal, o 5x sem juros poderia ser traduzido para 5x com mais de 5% de juros, devido ao valor baixo das minhas parcelas. Até cheguei a ligar para cancelar. Mas porque eu bati a cabeça na parede, desisti.

No quarto mês, aconteceu o que eu já sabia...esqueci de pagar, porque eu não olho a caixa do correio todo dia. Quis pagar com multa e...NÃO POSSO!, a multa vem na próxima conta. Ok.

No quinto mês, devido às férias, baixei o boleto no site e paguei (ahá, poDIA ter feito isso todo mês, mas não fiz) super antecipado. Mas, pra minha surpresa e amnésia coletiva (minha e do site), não embutiram a multa no boleto que eu gerei.

Eis que estou eu, tranquila, e no dia 17 descubro na minha caixa de correio um boleto com a multa, cujo vencimento foi no dia 15. Multa de R$1,45 + anuidade de $2,00. ahuahuahuahau. Só rindo.

Tentei pagar pelo internet banking e, apesar de no boleto vir escrito que eu posso fazer isso até 15 dias depois, a minha transação foi negada.

Só arranjei tempo e saco pra ir pagar hoje. E descobri que além deles não serem capazes de calcular a multa na hora, o estacionamento do Shopping agora é ladrão e também carece de dicionário. Fui pagar e a moça...são R$6,00. E eu, não tem mais carência? Tem sim, meia hora. E quando eu já enchi o pulmão pra perguntar quanto tempo eu fiquei na terra mágica dela ... Ela continuou: até meia hora, são R$6,00, depois é cobrado fracionado.

Só não saí quebrando tudo, porque a culpa de eu ter pago uns R$11,00 (2 da anuidade + 6 do estacionamento + 2 da próxima anuidade + a nova multa pelo atraso dessa multa) na minha multa de R$1,45 é exclusivamente minha, por não ter ouvido no primeiro mês que seria muito melhor pagar à vista e cancelar o cartão. Meu pai que era sábio. Parcelar só em último caso.

Beijos,
Betty.

28 de julho de 2012

eHarmony, o google para a sua metade de laranja.

As propagandas da eHarmony são bem boladas. Dos casais às cores e iluminação, ao texto que diz em tom de depoimento, todas as vantagens de se inscrever agora mesmo no site.

Eu me considero cética quanto à possibilidade de encontrar alguém pela internet, apesar de ter bem próxima a mim, casais que se conheceram por meio dela (mas não em sites de relacionamento). E ainda assim, na maioria das vezes que eu vejo a propaganda, tenho vontade de me cadastrar. Acho que é justamente meu ceticismo que me faz querer...bem no estilo: duvido que funcione. huahuahuaha.

Partindo da premissa de que o site cumpre tudo o que promete, ele é um buscador avançado do seu par perfeito. Não quer dizer que você deve ou vai se casar amanhã com a pessoa que o site indicar, mas aumenta as chances do relacionamento dar certo, já que, teoricamente, você (ou o site.rs) dá uma peneirada em milhares de perfis e aponta aqueles que batem com o seu.

Nota: par perfeito não é pessoa perfeita e sim, pessoa perfeita pra você. Todos temos defeitos e devemos saber quais estamos dispostos a aceitar.rs

Ainda não é a minha hora, porque mais do que cética, não estou disposta o suficiente ao "e foram felizes para sempre". Mas, se um dia me cadastrar, volto pra contar como foi. :)

Beijos,
Betty.

22 de julho de 2012

Viver e não ter a vergonha de ser feliz...

Ontem foi um sábado a noite atípico. Larguei o meu amado sofá e fui comemorar o aniversário de uma "mãe de amiga" e amiga muito querida: Margareth.

Apesar de saber que sempre é assim, eu raramente me forço a fazer as coisas. Sempre assim, como? Assim...morro de preguiça e outras coisas, mas quando vou, me divirto e volto pra casa mais leve, agradecida e com a sensação boa de que a vida é mais do que o meu presente atual.

Ontem, no meio da conversa sobre psicologia, descobri que os terapeutas tem a obrigação de nos dizer qual linha de tratamento seguem, caso perguntemos. Eu sempre soube que haviam diferentes abordagens, mas imaginava que ia de pessoa pra pessoa e não que tinham até nome. Leigo é foda.rs

Até me animei a fazer terapia. Mas entra pra fila do eu quero/preciso, faço quando puder/quiser.

Estarei bem ocupada por esses dias, mas quis deixar registrado que há vida fora da minha bolha. Well, nem tudo está perdido, Malu. :)

Beijos,
Betty.

17 de julho de 2012

"Se você pensa que meu coração é de papel...

... não vá pensando, pois não é". E aqui acaba a coincidência com a música do Sérgio Reis.rs

Acho que, assim como a dona, meu coração é bipolar. Um pedaço ama muito, muito, muito os amigos e a família. O outro morreu. Não é de papel, mas tá cercado por um muro.

Cuspir pra cima é cair na testa. Fato. Sempre critiquei de boca cheia quem vivia com o pé atrás porque já sofreu um dia. "E isso lá é viver? Nem todos são iguais. Que chance de ser feliz você tem se não der nem uma chance?"...e lá iam mil frases prontas.

Passei um tempão não querendo amar nunca mais. Depois voltei a ser irritantemente otimista e a cuspir novamente pra cima. Mas, analisando friamente, eu acho que passei tanto tempo não querendo mais, que perdi a capacidade.

Eu tento puxar na memória a minha linha de pensamento que tenta achar normal pessoas que acabaram de se conhecer prometendo amor eterno. E olha que eu já tive esse sentimento de "encontrei o homem da minha vida-relâmpago".rs. Mas, talvez, por conta do pedaço morto, hoje eu só consigo pensar que é bizarro, que é mentira ou que é muita vontade de amar.

Dizem que só o fígado se regenera. Mas tenho lá no fundinho do meu lado bom do coração, uma esperança que ele invada o outro pedaço e eu volte a ser boba a ponto de ficar feliz só pelo sentimento que é o amor, independente dos finais felizes.

Beijos,
Betty.

4 de julho de 2012

Férias!

Plaquinha: Fechado para balanço. (hauhauhauah..o que? Fazer uma plaquinha? Vc pensa que eu sou designer? rs)

Tão curto quanto o título...volto em umas duas semanas. Isso se eu não acostumar com o desapego e abandonar novamente o divã.rs

Beijos,
Betty.

23 de junho de 2012

A trilha sonora da sua vida.

Lugares, cheiros e música puxam histórias de gavetinhas que você até havia esquecido a chave. Se existe um roteiro, provavelmente ele vem acompanhado de uma trilha sonora. Cada ciclo da sua vida tem as músicas que marcaram mais e são elas que vão pra sua playlist na linha do tempo.


Em um dos meus relacionamentos que eu chamava de namoro e ele chamava de...não-é-namoro (rs...às vezes, os sinais são bem claros e é por isso que o sábio inventor da frase "o amor é cego" devia ter um busto em toda praça pública.hahaha), eu percebi que, se tratando de música, definitivamente, não tenho um gosto definido. Geralmente, gosto das coisas que as pessoas mais próximas a mim gostam. Quando elas se distanciam de mim, algumas bandas permanecem. Acho que essas são as bandas que eu escolheria, independente de influências.

Eu confesso, música é legal, mas eu não sou A entendida no assunto. Eu tenho umas 10 bandas cujas músicas reconheço, umas 5 cujas músicas eu sei o nome e umas 2 ou nenhuma cujos álbuns eu fiz questão de ouvir todos. Captaram o meu grau?

Então, resumindo, ao que parece, a trilha sonora da MINHA vida está sendo escolhida por outras pessoas. Pode isso, Arnaldo? hhaha...depois que descobri, falo isso pra tudo. Da mesma forma que, quando percebi que o nome do meu chefe era José, substitui o "Houston..." por "E agora, José?" toda vez que entro na sala dele pra relatar algum perrengue. E o que que isso tem com o post? Absolutamente nada. Adoro divagar.rs

Retornando. Essa semana estipulei um propósito. Após uns 3 meses (ou uns 6) escutando Colbie Caillat (antes disso teve o semestre do Sin Bandera, do Gavin DeGraw, ...eu consigo ouvir todo dia as mesmas músicas.rs) no Grooveshark, resolvi dar uma chance ao super expert Jango e suas sugestões. Anotei uns nomes e bandas que curti e estou ouvindo um pouco por dia.

Apesar de estar muito tentada a voltar às menos de 10 bandinhas que eu gosto de verdade e não ter nada extremamente marcante acontecendo que permita que as músicas atuais entrem pra trilha sonora da minha vida...estou curtindo ampliar minha biblioteca musical. Foi assim, na loteria, que eu conheci Ben Folds, que está na categoria das 5 bandas/artistas cujas músicas eu sei o nome.rs

"If you asked me how I'm doing, I would say I'm doing just fine." Are you curious enough? ;)

Beijos,
Betty.

20 de junho de 2012

Atendimento VIPP

Sempre torci o nariz pros VIPs que entram nos lugares sem passar por fila e tem desconto ou ganham um monte de coisa. Hey, quem tem dinheiro não precisa ganhar mais nada. huahauahua. Até que, por trabalhar em uma agência de propaganda, acabei usufruindo dessa regalia em diversas ocasiões e, gente, é muito bom.rs

Conheçam agora o irmão mau do VIP, ou VIPP: Vou Ignorar-te Porque Posso.

É o típico comportamento de muitos vendedores quando você entra em alguma loja. Tá certo, muitas vezes estou meio mulambenta e talvez não tenha aparência de quem vai comprar alguma coisa. Mas se você está lá pra vender, o mínimo que você deveria fazer é tentar cumprir o seu papel. Eu nunca consigo deixar de pensar que seu ganha pão depende de mim, cliente, e não faz sentido que você não me trate bem. Não to pedindo tapete vermelho, só um comportamento de quem não bateu a cabeça na parede. To pedindo demais?

Posso não ser arroz de festa na sua loja e sim, muitas vezes acho um absurdo o preço das coisas. Mas não significa que eu não possa comprar. Se eu entrei e não comprei, a culpa é só sua. Ex: não creio que haja bombom no mundo que valha R$20,00, mas não quer dizer que eu não possa comprá-lo. PS.: eu não posso comprar uma Ferrari...mas também nunca entrei numa concessionária só pra passear. Captaram a questão? rs

Hoje eu vim registrar minha indignação pelo atendimento que tenho recebido na Papel de Papel do Jardim Mall. Sim, aquela loja que tem produtos maravilhosos e é o paraíso pra mim, apesar de tirar um pedaço do meu rim cada vez que eu entro lá.

Acho que fui lá pelo menos 4x, nas últimas 5 ou 6 semanas. E quase sempre é igual. Grudam em mim, mas não é pra me atender bem. A sensação que eu tenho é de estar sendo vigiada. Sabe aquele sorriso forçado? Sabe quando você pergunta a função de algo e parece que perguntar ofende?

Da penúltima vez, a moça estava uma pilha, resolvendo um problema pelo telefone e nem assim, saiu do meu pé e me deixou escolher as coisas com calma. Me senti pressionada a escolher tudo rápido.

Da última vez, ontem,  a outra moça, que fez cara de nojo o tempo todo e foi de ajuda zero, torceu o nariz quando pedi que validasse o estacionamento... "Só validamos para compras acima de R$30,00, mas passe no mercado...lá o valor é bem mais baratinho, uns R$5,00". Querida senhorita Vaca, desculpe por não saber desse detalhe, já que das outras vezes a explicação não foi necessária devido aos pedaços de rim. E sim, eu tenho como pagar o estacionamento. Para fechar com chave de ouro, por que não uma frase pronta, que faz tooodo o sentido? "Se precisar de algo mais, estaremos abertos até às 20h".

Claro, porque mesmo ainda estando dentro da loja, portanto, não tendo esquecido de comprar nada, quando eu sair, vou voltar só pelo prazer do atendimento. Ha-Ha-Ha. Aliás, eu dei tanta chance e gostei tanto (sarcasmo-mode-on), que só volto lá quando não encontrar o que preciso em outros lugares.

Revoltinha digna de pré-TPM. huahauha.. opa, quem disse que não existe? Se sua intenção não é botar um sorriso de orelha a orelha na minha face, mantenha-se afastado nos próximos dias. Quem avisa, amigo é, diz o ditado. rs

Beijos,
Betty.

16 de junho de 2012

Acumuladores

Vocês já viram uma série que tem no Discovery Home & Health, que se chama Acumuladores?

São pessoas que tem o hábito de acumular. Mas não são meros colecionadores; são pessoas que não jogam nada fora e, às vezes, saem à caça de outras coisas que não entendem como alguém pode jogar fora. Tudo, TUDO tem valor sentimental ou algum dia poderá, quem sabe, ser utilizado.

Do alto do meu conhecimento de quem viu alguns episódios (rs), todos eles tiverem um momento estopim. Eles eram "normais", casados, com filhos...e, família e amigos, aos poucos vão sendo afastados (ou vão embora porque não aguentam mais) porque no fundo, a pessoa tem vergonha da casa, mas ao mesmo tempo não tem forças pra se livrar das coisas.

Tem aqueles organizados, que não tem espaço pra nada, mas pra andar, tem um corredorzinho minúsculo entre as pilhas de objetos mais ou menos separados por setor. Tem aqueles que chutaram o pau da barraca de vez e nem o lixo tiram mais. Pra se locomoverem pela casa, precisam sair escalando as coisas, sabem exatamente onde devem pisar e malemá tem onde dormir e se higienizar.

Eu sempre brinco que minha tolerância à bagunça e à sujeira é acima do normal. Quem me conhece, se nega a acreditar quando eu vivo dizendo que minha casa está revirada e eu não tenho tempo pras coisas porque preciso ir limpá-la. Como é que você, senhorita organização, cuja casa está sempre brilhando quando eu vou lá, quer que eu acredite nisso?

Eu ainda não cheguei no nível patológico e de vez em quando tenho uns cliques opostos e viro a Amélia da limpeza. Mas confesso que quando vejo a série me dá um medinho de não perceber se um dia isso começar a fugir do meu controle.

Não tenho apego pelas coisas (não por todas. huahauhauahu), só não ligo que elas fiquem alí até que eu queira tirá-las de lá. A minha primeira análise da situação foi que, sendo eu super ultra mega responsável quando outras pessoas serão afetadas pelas minhas ações, quando eu estou em casa, mesmo sem saber, quero ser exatamente o oposto pra relaxar e ter um pouco de equilíbrio.

Hoje, ao acordar, o meu primeiro pensamento foi...eu preciso organizar meus pensamentos. Foi aí que eu percebi que, dentro da minha casa chamada cérebro, há anos que eu já sou uma acumuladora profissional. Fui empilhando tudo pra analisar depois e agora não encontro mais o caminho de nada. Tenho um corredorzinho minúsculo por onde chego nas atividades do cotidiano e acesso as ferramentas que preciso pra trabalhar e interagir. De resto, de vez em quando trombo com algumas memórias e fatos e as jogo fora ou empurro de novo pro meio da pilha.

Talvez, eu só esteja externando o que dentro está ficando muito lotado. Talvez, seja a hora de ir atrás daquele profissional, o personal mind organizer, que também atende por terapeuta.rs. Mas será que vou permitir que ele entre?

Bom fim de semana.

Beijos,
Betty.

13 de junho de 2012

A Saga do Cupcake, parte 3




Well, de vez em quando vejo que tem gente que cai aqui procurando no google por forma quadrada de cupcake, já que na minha primeira experiência, eu não tinha as formas apropriadas e eles saíram "quadrados"...tirando a parte dos 4 lados iguais. hauhauahua.

Hoje, visitando o site da Mobly que tem bastante coisa bacaninha pra casa, encontrei estar formas de silicone QUADRADAS, da marca Ghidini! Viu, é possível fazer cupcake quadrado. O jogo vem com 6 peças e custa (agora), R$31,00. A sua excentricidade vai te custar um investimento financeiro dobrado, considerando que uma forma para 12 cupcakes me custou R$34,00. :)


O link pro site (que se não funcionar daqui a um tempo é culpa da Mobly e não minha.rs) é este: http://www.mobly.com.br/Forma-Set-Silicone-Quadrada-6-pcs-8301.html

Beijos e bom proveito!!
Betty.

6 de junho de 2012

Na falta de palavra melhor...

diria que é frustrante (palavrinha que quando repetida várias vezes você começa a duvidar se está pronunciando corretamente...meio três pratos de trigo para três tigres.rs).

É frustrante querer mudar algo e não poder, porque não depende de você. Se todo mundo visse o que eu vejo ou se pelo menos eu visse o que todo mundo vê...a fase da aceitação já teria sido cumprida.

É mais frustrante ainda querer mudar algo que só depende de você e não conseguir mesmo assim, porque seu coração, sua curiosidade ou seu impulso são mais fortes que seu raciocínio lógico.

E é o ó-do-borogodó das coisas frustrantes, qualquer via de mão única. Amizade, romance, trabalho....todos deveriam ser vias de mão dupla. Se você tem notícias minhas, não seria justo que eu também saiba de você? Ok, fácil de resolver. Bastar virar uma cidadã inexistente perante o google. Mas, a essa altura do campeonato, já deve ser tarde ou muito, muito, muito trabalhoso. Acho que pondo na balança, prefiro continuar frustrada a cansada, paranóica e, surpresa, frustrada.

Na falta de palavra melhor, vamos usar a palavra Frustrante bastante pra ver se a Frustração diminui um pouco. Hum, não...continua no mesmo lugar. hahaha.

Beijos e bom feriado prolongado.
Betty.


2 de junho de 2012

A Saga do primeiro Cupcake, parte 2

Eu sei, faz mais de um ano que escrevi a primeira parte (Se quiser ler, tá aqui). E desde então, perdi a conta de quantos cupcakes já saíram do meu forno.rs

Mas tenho algumas atualizações importantes que gostaria de compartilhar. Já que 80% do que sei, encontrei na internet, vamos continuar a corrente-wikipedia....hahaha, a enciclopédia que qualquer um pode dar pitaco.

Forma para assar cupcakes em Londrina: Eu encontrei em dois lugares.
- Papel de Papel do Jardim Mall (aquele da Santos com a PioXII), aquele paraíso para quem curte artesanato (e é rico.haha). Eles vendem produtos importados da Wilton e são caros no nível, venda seu rim para comprar (viu, rico!rs). Importante: independente de você morar em Londrina, os descontos do site são válidos somente pra compra online. Mas, online por online, procure outra loja mais em conta.
- Festella, lá na Leste Oeste, mais perto da Rodoviária que da Rio Branco. Eles vendem a forma da Meister (na foto), que foram as que eu comprei, por R$34,00. O preço está bom e a forma é perfeita!


Por que usar forma própria para cupcakes em vez de forminhas de empada dentro de uma forma normal?
- No quesito economia: ele assa muito mais rápido (uns 25 min em detrimento dos 45-60 no método "quem não tem cão, caça com gato" das formas de empada)
- No quesito praticidade: é mais fácil você manusear e lavar uma forma, do que 12. Pra secar então... é o fim das pirâmides e do enferrujamento.rs

Importante: não cabem 2 formas no forno de um fogão de 4 bocas. Não testei ainda num de 6, mas acredito que cabe (meça antes de comprar). Mas, se você puder, compre 2 mesmo assim. Enquanto a primeira fornada está quase pronta, você já prepara a segunda sem todo aquele processo de tirar do forno, aguardar 5 minutos, passar pra grade, colocar forminhas de papel, encher 2/3 e levar ao forno. Otimiza o tempo e economiza no gás.
Importante 2: NUNCA esfrie os cupcakes dentro da forma de metal. Transpiram pra caramba, estragam a  forma de papel e ainda fica aquele gosto de quem está lambendo ferro. Eca. Sim, errar é humano e eu já fiz isso. huhauahuah. A grade é essencial. Não precisa comprar uma própria pra isso. Serve a grade da geladeira (eu uso essa), uma grelha de churrasco e até o seu escorredor de pratos.

Por fim, vamos falar do bico de confeitar, porque foi uma das minhas maiores frustrações até eu descobrir que sim, o bico certo faz toda a diferença.


O primeiro, branco é daqueles que vem de brinde quando você compra o saco de confeitar. Use em caso de emergência, pois a qualidade será proporcional ao preço (que preço? É brinde...entendeu?rs)
O terceiro (n° 2) e o quarto (n° 4) são genéricos e são bons. O topo da foto (de cima) foi feito com o n° 4.
O segundo (nº 22) e o último (n° 1M) são da Wilton e eu ganhei de presente da Nádia (direto dos States.Sou Phyna!rs) O topo da foto (de baixo) foi feito com o último.


Pra mim, a diferença é gritante e eu sempre achei que o meu buttercream é que não estava no ponto certo. Então, o que eu aprendi foi que, quanto mais funda a altura do serrilhado do bico, mais definidos serão os "babados" da cobertura. Reparem que os bicos genéricos lembram uma coroa de rei enquanto que os da Wilton lembram pontas de lança, porque as "pontinhas" tem mais que o dobro de altura quando comparadas com as do bico genérico.

IMPORTANTÍSSIMO!!! Notaram o grau? hahahah. Nunca, em hipótese alguma, jamais...use margarina ou manteiga com sal para fazer a cobertura. Não importa a quantidade de açúcar que vai, o sal sempre ficará presente e horrível.

Chega ao fim o post enciclopédia, com tamanho compatível a uma. Quando aprender coisas novas, volto pra parte 3.

Beijos,
Betty.




31 de maio de 2012

Senhor, Senhora, Senhorita...

Isso me lembra alguma brincadeira de criança, talvez de pular corda.

Mas o título não tem nada com infância e tudo com infantilidade. Senhor, Senhora ou Senhorita, "autor da chamada desconhecido", vulgo "vá arranjar o que fazer porque se você não tem, eu tenho" que também atende por "mudo"... aceite alguns fatos:

- ligar umas 10x em 3 dias é ansiedade das bravas. Procure tratamento.
- ligar e não falar nada é perda de tempo. Do seu e, principalmente, do meu.
- ligar sem número é idiotice. Porque se o seu objetivo é que eu saiba da sua existência, sua tática é, no mínimo, questionável.

Se você quer falar comigo, então fale. O máximo que vai acontecer é eu não querer falar contigo e estaremos esclarecidos. Olha que legal como funciona a vida em terra de gente grande. Tenta aí.

Beijos,
Betty.

26 de maio de 2012

Das pequenas decisões

Você já assistiu um filme chamado "Os agentes do destino" ou The Adjustment Bureau (porque vai que, como o Julio, vc só sabe o título original dos filmes.rs), com o Matt Damon?

Eu assisti do meio pro final e a parte que importa pro post é: ele sabia de toda a vida grandiosa que o "destino" havia preparado pra ele e pro grande amor da vida dele. Mas pra isso, deveria abrir mão desse amor...ou ambos estariam fadados ao fracasso. E, por estar escrito nas estrelas, não era bem como o livre arbítrio....ele simplesmente era obrigado a cumprir o seu destino. Porém, apesar de todos os pesares, ele driblou o destino e reescreveu um novo final feliz para os dois.

Se você tivesse a visão do futuro brilhante, abriria mão dele por qualquer motivo que fosse?
Se você tivesse escolha, trilharia o caminho mais difícil?

Tem dias em que você nota que toda decisão, por menor que seja, influencia na sua vida. Pode ser mudar a rota pro trabalho, esperar mais cinco minutos antes de sair de casa, etc.

Eu tenho uma mania que é de pensar assim: quero ir em tal lugar, mas não PRECISO ir em tal lugar. Então, se tiver uma vaga bem em frente, eu vou. E muitas vezes tem, milagrosamente.

Hoje eu sai de casa com um destino, parei primeiro em outro lugar (porque tinha uma vaga milagrosa. hahaha), encontrei o que eu iria comprar no destino original, por 1/3 do valor. Na volta, já que isso alterou totalmente a minha rota, já parei na Papel de Papel e lembrei que "oba, aqui também tem mercado!" e, plim, dois coelhos com uma cajadada só (ai que ditado mau! rs).

Terminei tudo que planejei pra manhã de hoje, bem mais rápido, economizei dinheiro e gasolina (mais dinheiro.hahaha) e estou com aquela sensação de que tomei só decisões corretas hoje (at least, until now). Típico dia oposto aos dias de pés esquerdos. :)

Beijos,
Betty.

24 de maio de 2012

Já contei que eu sou lerda?

Já, né. Minha mãe disse isso uma vez e hoje eu tenho que admitir que ela estava correta. Eu demoro demais pra mudar a direção das coisas. Já escrevi aqui uma vez sobre a minha teoria de que meu nível de tolerância pra algumas coisas é mais ou menos assim: não tá bom, mas não tá ruim... tá ruim, mas não tá péssimo... tá péssimo, mas não tá insuportável. hauhauahu. E assim, passaram-se meses ou anos.

Nunca sei responder com 100% de certeza se é necessário praticar mais o desapego ou o amor próprio. Se é preciso dar um chute no comodismo ou olhar tudo por uma perspectiva só racional. Por amor próprio eu quero dizer, ser mais egoistinha. Não no nível o mundo sou eu, mas no nível o mundo não são só os outros.

Muitas mudanças estão por vir. Não que tenha sido decisão minha (óbvEo - por que é mais gostoso falar errado? huahauahuah), mas ainda assim, estou mais animada do que preocupada.

É muito fácil olhar pra trás e ver onde as coisas começaram a desandar. Isso se chama amadurecimento e faz (ou pelo menos deveria) com que você não cometa os mesmos erros novamente. Seja num relacionamento, seja no trabalho, seja com você no geral. Difícil mesmo é, no presente, saber que direção seguir.

Dar um tiro no escuro é algo que eu raramente faço. Acho que quando sou pressionada contra a parede, penso tanto em todas as possibilidades, que até a parede cansa e desiste. rs

Mas, vamos fazer um exercício mental positivo que dessa vez será diferente. Ounnnnnnnnnn. :)

Beijos,
Betty.

22 de maio de 2012

Não é não, não é talvez.

Lembro de ter escrito isso em algum lugar para que meu cérebro entendesse quando a razão do meu afeto  dizia não, claramente, e eu, emocionalmente, traduzia para "um dia, quem sabe, talvez".

Entendo também que enquanto você teve consideração, eu alimentava as minhas esperanças. E, por isso, talvez, o seu ponto final com roupa de ponto de interrogação não fosse falta de consideração e sim, mais consideração ainda. Porque só dessa forma pude melhorar do meu momento freak. Ok, eu conheci o que há abaixo do fundo do poço, mas olha que novidade, ninguém morre de amor.


Tem um trecho do livro The Ballad of Sad Café da Carson McCullers que eu cito há aaaaanos (e nunca lembro de procurar pelo livro inteiro.rs) que diz:


"O amor é uma experiência conjunta entre duas pessoas (mas isso não significa que é uma experiência parecida para as duas pessoas envolvidas). Existe o amante e o amado, mas esses dois vêm de países diferentes.

(...)
O valor e a qualidade de qualquer amor é definido só pelo amante. É por isso que muitos de nós preferem amar do que ser amado. Quase todo mundo quer ser o amante.
(...)
O amado teme e odeia o amante e com a melhor das razões. Pois o amante está sempre tentando desnudar quem se ama. O amante deseja qualquer possibilidade de relação com a pessoa amada, mesmo que essa experiência possa lhe trazer apenas a dor".


Por que isso, agora? É porque parte de mim, entende você melhor agora, que outro moço apareceu de paraquedas, direto do túnel do tempo.


Não fazia sentido quando a certeza da sua reciprocidade era presente em minha mente fértil. Não fazia sentido quando pra mim, era tão óbvio que "fomos feitos um pro outro".

Faz sentido agora que me vejo em situação semelhante. Não é que eu queira o outro moço mal, não é que eu tenha jogado no lixo tudo que vivemos. Mas é que não dá pra ter certeza de que o que você diz, vai ser interpretado da forma como você gostaria. Que não é não e não talvez.

Eu corri o risco e parte de mim se arrepende pelo motivo acima citado. Mas a parte que sente o peso das costas ir embora é muito maior. Tive a oportunidade de ouvir e de falar e o aprendizado da vez é: pedir perdão/perdoar não tem prazo de validade. Faz bem mesmo após uma década.

Beijos,
Betty.


19 de maio de 2012

saudade

do natural, do intenso e das longas conversas espontâneas sobre tudo e sobre nada.

1 mês, 1 ano, 2 anos, vai saber....

pelo visto, o "vai saber" foi o eleito da vez.

Saudade. Beijos, Betty.

17 de maio de 2012

tem gente que eu não sei...

Eu não sei bem se eu perdi o meu otimismo irritante, porque eu sei, ele ainda está aqui pra maioria das coisas. Principalmente na capacidade de ver o lado bom da coisa ruim. Talvez eu só tenha ficado traumatizada por algumas convivências profissionais que a vida impôs nos últimos anos (é, de novo esse assunto.haha), tipo gato escaldado. Também não sei se é pessimismo ou se é racionalismo em grau acentuado.

De qualquer forma, eu fico vendo gente fazer coisa que tá na cara que vai dar cagada e insiste mesmo assim. E eu tento não interferir mas, na maioria das vezes, acabo me intrometendo.

Algumas dessas pessoas eu simplesmente não entendo; outras, admiro a atitude de se arriscarem, pois o meu lado acomodada-master é muito, muito forte e andou recebendo um soco quando tentou ser diferente.

Lição de casa da vez: praticar o desapego sobre as consequências das atitudes dos outros. Não tem espelho em casa não, Betty?

Beijos,
Betty.

14 de maio de 2012

Uma mente sem lembranças, tampouco teria um brilho eterno. rs

Alguma vez na vida você já pensou em se mudar lá perto de onde Judas perdeu as botas e começar a vida do zero, sem passado?

É possível, apagar sua história ou, pelo menos, reescrevê-la só contando a parte "bonita"? Não precisa apagar de você (já que cada experiência, longa ou curta, triste ou feliz, a tornaram a pessoa que você é hoje), só não precisa passar adiante.

Eu não sei se já escrevi isso aqui ou em outro lugar, mas uma coisa que aprendi do meu último momento "fundo do poço" foi que ser honesto não é sinônimo de ser psicoticamente transparente. E, se por acaso, você optar por ser papel manteiga, esteja segura de que "o teu passado não te condena"...quem te condena são os outros e só você pode permitir esse tipo de atitude.

De uns tempos pra cá meu passado-passado e meu passado-menos passado, se fizeram presente. Foi aí que eu percebi o quanto é fácil você fazer com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.

Pra um, eu tenho muitas perguntas que nunca foram respondidas e não consigo entender qual a dificuldade em me dá-las (e aí, já dá pra falar? Eu ainda estou disposta a ouvir), ao mesmo tempo que não sei até que ponto estaria disposta a sentar e conversar com o outro. Talvez somente se isso significasse por um ponto final no ponto final.

Cada dia mais, a ideia de contratar uma personal-mind-organizer parece-me muito sensata.rs

Beijos,
Betty.

5 de maio de 2012

Happy Birthday

Não sei quando foi que eu perdi, ou ao certo se algum dia eu tive...entusiasmo para comemorar o meu aniversário.

Não chego a ficar deprimida, nem tenho problemas em divulgar os meus 34 anos meio vividos. Deve ser isso, no fundo, ainda tenho 17. hauhauhauah. É mais pro sentimento de: é um dia como outro qualquer.

Talvez seja todo o rebuliço com certas idades. Sabe quando você espera muito pra chegar a uma idade X e quando ela finalmente vem, você vê que continua tudo igual? Acho que foi quando eu percebi isso que quebrou o encanto.

Este ano, não foi diferente. Mas eu percebi uma coisa. O que mais importa não é o lugar, nem o momento e sim, as pessoas. Obrigada aos queridos que eu tanto amo, que demonstraram mais entusiasmo pelo meu aniversário do que eu própria e que, dessa forma, me fizeram comemorar dignamente o evento. :)))

Um dia, quem sabe, talvez, eu dê uma festa de aniversário.rsrsrs

Beijos,
Betty, que apesar de toda a introspecção, resolveu escrever um monte hoje.

Porção, no tamanho exato...

...exato pra você passar mal. hahaha. (outro post que vai sair do rascunho)

Perto da agência, tem um restaurante chinês que apelidamos de "Gordo Come Dois". Na minha vida de Horas Extras e quilos a mais, esse era o restaurante #1 pra pedir comida. É gostoso, como tudo que engorda e é barato, como todo lugar que faz lavagem de dinheiro. hahaha. Isso não é comprovado, só uma brincadeira entre nós. Além desses dois quesitos essenciais: bom e barato, tem o funcionário maaaaais comédia que um lugar poderia ter. Talvez ele mereça um post à parte.

Mas, voltemos à comida. O prato executivo custa R$12,00, vem num refratário de isopor que deve ter, sei lá, de 700g a 1kg de comida e vem com metade arroz (yakimeshi) e metade carne ou macarrão. Como dita a pérola do funcionário comédia: "Goooordo come dois, mas você que é mocinha, come um só". No caso, a mocinha era a Renata, que estava ligando pela primeira vez lá pra providenciar nossa jantinha antes de prosseguirmos com a labuta.

Não sei se deu pra captar, mas vem muuuita comida. Você come, come, e pensa...já estou satisfeita, mas está tão bom. Então, come mais um pouquinho e pensa... ah, agora falta pouco, vou comer tudo. Come mais e percebe que está passando mal de tanto comer e constata....droga, não deveria ter comido tudo isso. E o pior, nem comeu tudo. huahauahuha.

Beijos,
Betty.

Não é 1º de abril...

Pra quem não sabe, trabalho em uma agência. É de comunicação, propaganda, publicidade, de pressão alta aos 20 e infarto aos 30...normal, como toda agência. E, ao contrário do que muita gente pensa, não é gráfica e não, não é pastelaria e seu pedido não deveRIA ser entregue em dois minutos.

Ultimamente, uma ideia (nada original, diga-se de passagem) recorrente ronda o ambiente: vamos criar um blog com pérolas que só uma agência poderia proporcionar! Mas, se o mundo é um ovo...Londrina é um ovo de codorna e a internet não passa de um grão de areia. Então, põe na caixinha.

Este post provavelmente foi escrito perto de 1º de abril e agora, tampouco é 1º de maio.rs. No momento, assim como acontece com vários outros posts, eu não tenho a mínima ideia do que eu queria escrever. Mas provavelmente, não era "bom para os negócios" publicá-lo e por isso desisti.

Mas, ficar vendo a palavra rascunho ao lado do post me incomodou então...vai pro ar, filho do pai teclado com a mãe mente ____ (complete como convir).

Beijos,
Betty.

Não sei como pode...

...mas eu simplesmente ODEIO (em caps lock) quando mudam a interface de qualquer coisa que eu uso muito. ODEIO MAIS AINDA, quando a mudança é imposta. Um belo dia, vc entra e mudou. Um belo dia, vc tenta entrar e só conseguirá se fizer a atualização. Um belo dia vc pensa otimista: tudo bem, eu consigo. E demora um tempão pra encontrar as coisas que gostaria porque alguém teve a brilhante ideia de "melhorar" o esquema. Tudo bem, lá onde o Judas perdeu as botas, eu sei. Eu sei que evoluir é um bem necessário. Mas eu odeio mesmo assim.rs. Só um pequeno desabafo antes do post que importa. Beijos, Betty.

19 de abril de 2012

Das coisas que não saem...

...ou das coisas que não são ditas. Ou ainda, das coisas que não são ditas no momento certo ou pras pessoas certas.

Todo mundo age assim. Seja por pena, por altruísmo, por comodidade ou covardia. Eu geralmente falo demais e, pior do que não falar pras pessoas certas é falar pras pessoas erradas. Portanto, resolvi filtrar o que sai. Mas, calma aí, não se muda assim, do dia pra noite. hahaha.

Peço desculpas se eu passar por uma fase de "poucos amigos", com pouco sorriso no rosto, respostas monossilábicas e desejo de interação social zero. Pode ser só o tal do inferno astral que, dizem, antecede o seu aniversário. Ou pode ser a minha mente trabalhando pra por ordem nos pensamentos perdidos.

Tenho refletido muito nos últimos dias. Não chega a ser o pensamento do tipo "de onde eu vim, pra onde eu vou". Acho que está mais pro estilo "diga me com quem andas e te direis quem és". Eu posso dizer quem eu sou pelas pessoas que me rodeiam? Você pode?

Eis algo fresquinho que eu aprendi: em terra de gente grande, amizade e consideração, não necessariamente andam de mãos dadas sempre.


E que venha o fds!

Beijos,
Betty.

10 de abril de 2012

Aquilo que te inspira...

Durante as duas últimas semanas, vi pessoas diferentes, reencontrei amigos queridos, ouvi histórias sobre como as pessoas fazem pra correr atrás do que consideram o seu "pote de ouro no final do arco-íris" do momento. É importante frisar DO MOMENTO, porque eu entendo que o mais importante nem sempre é chegar lá, mas sim, ter ânimo pra correr atrás do que vc quer agora e se mudar de opinião, ter ânimo pra começar de novo.

Comecei a refletir e me senti A acomodada master. Mas não no sentido ruim, no sentido de querer mudar. Inspirada. Pelas histórias novas, pelos velhos amigos, pelos amigos do dia a dia, pelas novas famílias da minha família ... e sei lá, estou inundada por uma estranha sensação de que eu posso.

Pode o que? Fazer qualquer coisa que eu queira. Tá, tá ... prometo que não vou tentar voar. hauhauah.

Também não vou querer abraçar o mundo porque nesses 33 anos aprendi que eu não funciono bem com 10 tarefas simultâneas a nível pessoal. No trabalho, tudo bem. Bizarro e duvidoso à primeira vista, mas a minha explicação é simples e fica pra outro post.

Escolhi meu primeiro objetivo e a melhor parte dele é que depende só de mim. É algo que estou arrastando há anos e agora passou até a prejudicar a minha saúde. Ainda não estipulei um prazo. Dizem que é necessário, mas pra mim, só bota pressão e te faz pular fora quando o prazo chega e Você, não.

Vou eliminar 30kg do meu ser. Não estou obcecada, mas estou decidida. Então, não importa quanto tempo leve, eu chegarei lá. E vc já deve ter lido/ouvido, pelo menos uma vez, sobre a minha forte veia taurina pra saber que é verdade. hauhauhau.

Enganam-se os que pensam que baseio minha felicidade no "quando eu for...". Minha maior felicidade é, NO MOMENTO, ter encontrado algo que eu queira correr atrás. E ter a esperança de que seja apenas o começo das mudanças.

Que bons ventos me acompanhem, amém.

Beijos,

Betty.

6 de abril de 2012

Vá cuidar do seu rabo.

Eu sei, deve ser difícil, já que você olha e não o enxerga. Mas, faça o esforço de, na próxima vez que achar que você faria diferente, lembrar que a vida não é sua.

Abre parênteses: Não, eu não tenho ninguém cuidando da minha vida e sim, vai parecer que é pessoal. Mas eu juro, não é. Tem coisas que ficam vagando pela minha mente e um dia eu resolvo dizer. Tem coisas que eu adoro o título e divago sobre o assunto. Tem outras que eu jogo pra fora pra enxergar melhor...vai me dizer que vc nunca perguntou algo em voz alta e na hora veio a resposta? Pois é, algo do gênero. Fecha parênteses.

Eu não canso de repetir que você só saberá como a pessoa vai reagir quando determinada situação acontecer. Fora isso, são só suposições que vc tira, baseadas na convivência. Mas, elas podem enganar.

Então, por que cargas d'água, vocês pensam que são especiais? Não julgue mulher que apanha; homem que perdoa; a drogada que vende as calças; o cara cambaleando de bêbado no meio do dia; a pessoa que está muito gorda ou muito magra; aquele que parou de estudar; aquela que engravidou; aquele cheio de dívidas ou aquela que resolveu dar pro mundo....seja dinheiro, conhecimento, tempo ou ela própria.

Eu sei, por experiência, que quanto mais você cospe pra cima, mais cai na sua testa.

É uma linha bem sutil. Julgar, vc não pode evitar. Eu julgo o tempo inteiro! Mas, querer que o outro aja como você agiria e ainda achar que é fichinha é muita prepotência, né não?

Beijos,
Betty.

27 de março de 2012

Eu tenho problemas...

Dizem, e eu sou a primeira da fila a fazer coro, que admitir algo é o primeiro passo para a solução.

Mas, aplicando em mim mesma, vejo que admitir algo e não fazer nada é como uma bola de neve. Não que eu já tenha visto alguma na minha frente, mas nos desenhos animados, o final nunca é bom.rs

Eu lembro de ter escrito uma vez que a explicação pro que eu sinto é como se, em algum momento da minha vida, eu tivesse engolido uma bolinha de tristeza. Lembro de quando era tão feliz que tinha medo e não lembro de ter me sentido assim nunca mais. É claro que algumas coisas me fazem extremamente feliz...mas são momentos, não um estado.

Tem várias coisas que eu gostaria que fossem diferentes mas não me sinto com força ou vontade de verdade pra começar as mudanças. E não ouse me dizer que basta eu querer. Se pra você é fácil, parabéns! Mas se é no esquema "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", procure o espelho mais próximo. URGENTE!

O carro chefe dos meus problemas talvez seja o fato de que a minha tolerância pras coisas ruins (EPA! Antes que me corrijam, eu disse coisas, não pessoas.rs) é mais alto que o normal. Num grau mais ou menos assim...não tá bom, mas não tá ruim. Tá ruim, mas não tá péssimo. Tá péssimo, mas tá tolerável. Não tá tolerável, mas não tá insuportável. Tá insuportável...ou eu mudo o quadro ou...ah, não tá bom, mas não tá ruim.... E a vida, a bagunça, os deveres, a gordura, o romance, etc, etc, continuam exatamente nas mesmas coordenadas geográficas de sempre.

Eu sou aquela que pode facilmente ser confundida com a persistente, mas lá no fundo, talvez eu seja só acomodada num nível patológico. Sou a que fez cursinho por mais tempo do que dura uma faculdade e depois mudou de curso. Sou a que está no mesmo emprego desde que se formou há 5 anos e que há 5 anos diz que vai trocar de carro e só agora está se movendo (a passos de tartaruga) pra que isso aconteça. Sou o prejuízo do banco porque, como poucos, vou retirar meu PIC após 60 meses, como era o plano inicial.

Nada como um final de TPM, aliado à chuvinha do começo da madrugada sem sono pra voltar ao blog com um post non-sense. Né, não?

Beijos,
Betty.

2 de março de 2012

Ah, robôs...ruim com eles, pior sem eles.

Um dia, quando fui pessimamente atendida por uma funcionária da NET, que parecia saída direta da pegadinha do malandro (fungou, reclamou, teimou...totalmente fora do protocolo robô), jurei que nunca mais ia reclamar da robotização das respostas prontas dos SACs.Mas...

Me digam, se você perde seu tempo procurando ajuda, seja em atendimento online, telefone, email, sinal de fumaça....

É porque:

1 - você procurou a informação e não encontrou;
2 - você poderia procurar melhor, mas entende que o serviço existe pra te ajudar;
3 - você não sabe mais o que fazer com sua carência e resolve que bater papo com estranhos é legal;
4 - você está zen demais e resolve se estressar um pouco, porque, afinal, o que seria da paz, sem o stress, né não?

Vá tomar no meu do seu piiiiiiii, Senhora Marilda, que respondeu a minha pergunta com um: Quando a senhora compra uma passagem, deve ler a regra tarifária. Cada tarifa tem a sua...é por isso que você deve ler bem antes de comprar.

Eu não sou analfabeta e não tenho problemas com interpretação de textos. Tenho sim problema, e muito, com gente que tem preguiça de trabalhar ou de responder de forma clara a uma pergunta simples.

E ainda tenho que finalizar a conversa lendo um textinho sobre como a satisfação do cliente é importante para a empresa.

Bom fim de semana.

Betty.

18 de fevereiro de 2012

Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão

Não lembro quando foi, mas eu cheguei a acreditar que as nuvens fossem "pegáveis" e meu sonho era voar até elas e pegar um pedacinho com uma rede (estilo caçadora de borboletas).

Sábado passado, pela primeira vez, passei entre elas e sobre elas e me veio essa lembrança. Sim, voei! Obrigada mana e cunha, pelas passagens.

A parte mais "vou voarr!" foi na hora do embarque em Londrina, já que vamos a pé pela pista e subimos uma escadinha até o avião. Não foi a decolagem, não foi o pouso, nem as 10 mil instruções escritas, faladas e mostradas (eu sou do tipo que, quando entra num lugar e tem instruções de saída de emergência, leio TUDO! Então, imaginem, né.hahaha). A parte em que caiu a ficha foi alí, do lado de fora da coisa gigantesca que é um avião.

A melhor parte, sem dúvida, é o tempo de voo. Em vez de enfrentar 7h na estrada, vc chega em 45 minutos. Ok, entre sair de casa e chegar no destino, podemos dizer, umas 2h. Mas, passa muito mais rápido do que imaginei. Até levei um livro pra ler e mal consegui folheá-lo. E eu não sou de ler livros, confesso.rs

Contratempos (claro, senão não seria eu.hahah):
- primeiro e gravíssimo. Achei que o vôo era às 6:45 e não às 6. Solucionado pelo meu cunha que me avisou: é às 6.rs
- segundo e gravíssimo, se tivesse vôo da Tam no mesmo horário: eu falei pra todo mundo que ia de TAM. A sorte é que, chegando lá, só tinha check-in da Gol e de uma outra companhia. Da Gol ia pra Curitiba e da outra pra Belo Horizonte. Entrei na fila, meio desconfiada e só tranquilizei quando ninguém disse: sinto muito, vc não está neste vôo.hahahah.
- terceiro, leve, estilo pegadinha do malandro: o piloto começou "correr" e parou. E eu, será que isso é normal? Tá testando os freios? rs. Depois veio o aviso que provavelmente tinha algo na pista e tiveram que começar tudo de novo.

Outras coisas loucas que passaram pela minha cabeça:
- com essa velocidade, qual o tamanho da pista pra levantar voo? Estávamos só taxiando pra chegar na posição inicial.rs
- se mal acelerou e já penou pra frear, como será no pouso? Isso foi pós pegadinha do malandro
- lembrei do avião que não subiu e nem parou, caindo sobre casas, já que o aeroporto fica em bairro residencial. Idem acima.
- pensei no tanto que a direção precisa ser hidráulica pra guiar um avião na pista. huahauhauhau. Isso nem lembro em que momento foi.

Dicas pra quem vai pegar o primeiro voo, direto de quem acabou de passar pela experiência e também recebeu algumas valiosas:
- não se atrase. Eles são pontuais e é tipo prova de concurso ou vestibular. As portas fecham 15 minutos antes.
- pela primeira vez na vida, preste atenção à voz que sai do além, direto para os alto falantes. Pois podem mudar o seu portão de embarque de última hora.
- se sua mala não é verde limão, coloque uma fita nela. Você sabe a cara dela menos do que imagina. Principalmente se vier de ponta cabeça na esteira. Um cadeado também é essencial, já que ouvi dizer que mexem nelas.
- Não se preocupe. Apesar de parecer que a esteira rola a 50km/h, pegar a mala é tranquilo. Na pior da hipóteses, ela vai voltar...um dia. hahaha.
- se você tem bagagem de mão, embarque antes pra garantir que conseguirá colocá-la perto de você.

Bom, este post já ficou maior do que eu queria. Sem mais delongas, AMEI!

Agora só falta a piscina de bolinhas, a cama elástica, o balão de hélio...rs

Beijos e bom feriado prolongado!
Betty.

9 de fevereiro de 2012

Nivelando por cima

Tenho a sensação boa de que ventos bons voltaram a soprar em minha direção.

Não se trata de uma série de eventos, nem de algo extraordinariamente bom. Nem algo bom o suficiente pra que eu volte a viver na minha bolha rosa.rs

Temos uma funcionária nova na agência. Não sei se vocês lembram do meu post Eu sei que a vida devia ser bem melhor..., mas é mais ou menos a sensação oposta.

E eu digo de coração aberto que pode ser que eu quebre a cara (meu sexto sentido, que não me enganou das últimas vezes, me diz que não preciso me preocupar), mas é muito bom você ter que se preocupar somente com o seu trabalho e não com o caráter duvidoso de quem trabalha contigo. É muito bom você ter como colega de trabalho alguém que vem acrescentar e não desgastar. Sangue novo, ideias frescas e competência no que faz.

Sabe, é esse tipo de vento bom. O vento que te diz que você não precisa nivelar por baixo na hora de aceitar as pessoas a quem direcionar seu respeito, porque SIM, ainda existem pessoas decentes.

Bom começo de final de semana.rs

Beijos,
Betty.

7 de fevereiro de 2012

Agora é oficial e o caso é grave

Meu mau humor chegou num nível que, quando me dei conta da situação, não sei se ria ou se procurava ajuda. Optei por registrar no blog e rir depois.

Hoje foi um dia normal no meu mundo-bolha-nada-rosa...daqueles que, um vento soprando na direção errada parece ser digno da minha ira. Pessoas foram mentalmente levadas ao nocaute e sobraram algumas patadas não tão mentais assim. Feio, eu sei. Não que sirva de desculpa, mas quando vi, já foi.

Voltando pra casa eu pensei: vou passar no banco. Parei o carro e avistei lá longe, um guardador de carros. Por que é que eles tem cara de mau? Normalmente, já odeio o fato de alguém tirar algo de mim por meio de intimidação ou só porque um panaca começou e todos os outros agora tem esse direito. Imagina nessa minha fase simpática?

Você liga o alarme e ele já vem um com jóia. Você retribuiu o jóia pra dizer que entendeu que ele vai tirar dinheiro seu pra não cuidar do seu carro. Xinga mentalmente e segue em frente.

Ao sair do banco, já com a moeda em uma das mãos e tentando entender por que é mesmo que eu deveria dar dinheiro àquele sujeito....parei do lado do meu carro e desliguei o alarme. Mais que depressa ele se virou para garantir que eu não fugiria. Mas, eu não pretendia fugir e não estava saindo de fininho pra ele vir correndo me abordar. Eu estava ali, do lado do carro, encarando ele. Quando vi que me viu, dirigi-me à porta e entrei.

Para a minha surpresa, ele não moveu um osso do corpo em minha direção. Liguei o carro, fui embora, olhei pra ele e ele fingiu que não era com ele.

Agora me digam....vocês imaginam a cara que eu devo ter feito, pra ele não ir pegar o dinheiro que eu, inicialmente, deixei implícito que daria ao retribuir o "jóia"?

Nessa hora, quando eu espantei o mal-encarado, constatei que eu só podia estar sendo mais mal-encarada do que ele. Portanto, agora é oficial e o caso é grave. hahahaha.

Beijos,
Betty.

30 de janeiro de 2012

Ócio (criado) depressivo

Hoje dormi demais...o suficiente pra acordar e acreditar que o relógio tinha se adiantado. Todos eles. Afinal, como poderia ser 20h se ainda tinha sol lá fora?

É raro, mas hoje isso tirou meu sono. 3 da matina na internet, no google (engana-se quem pensa que não tenho nada pra fazer. hahaha) e, vamos googlar. De repente, fui invadida por uma melancolia. Aquela que você tem quando lembra que estava fazendo isso, há exatamente "muito-tempo-pra-lembrar-quando-foi" atrás e se pergunta: estou parada ou regredi? Regredir é pior do que estacionar?

Na verdade, a deprê já me é natural nos dias em que eu acordo e o dia já foi. Sinto-me meio inútil. Malu, isso é coisa de workaholic?

Estou num momento "eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer". Pelo menos não com palavras organizadas. Sinto ideias desconexas espalhadas pelos cantos da minha mente.

Talvez por isso, ultimamente, sinto que perdi um pedaço do meu filtro. Tem coisas que eu digo e penso que não deveria tê-lo feito. Ok, algumas pessoas "merecem", mas não sou, não quero e não deveria ser eu a responsável por corrigir as atitudes e o comportamento de ninguém, desde que não interfiram na minha vida.

Mudando da água pro vinho, acabei de aceitar que o rosa das minhas unhas é fluorescente. Não havia notado ao escolhê-lo porque era discreto perto dos outros fluorescentes que a manicure testou. Pensei nisso no meio da festa e tentei negar pra mim mesma. Mas olhando agora, aff.

Melhor ir trabalhar porque, como diz a minha mãe, cabeça vazia, oficina do diabo.

Beijos,
Betty.

23 de janeiro de 2012

Manual do "John no arm"

Hoje vou ensinar um método muito interessante de pedir 10 coisas ao mesmo tempo, com ironia-mode-on 90%:

- fundamental: utilize a palavra urgente em TUDO. Afinal, tudo é muito urgente. E daí que perde o sentido? Mero detalhe...
- peça a primeira coisa e, quando aceitarem, "esqueça" que acabou de pedir uma coisa e peça a próxima, John-no-armzando totalmente. E, siga assim até dar as 10 coisas ou até que a paciência do outro lado acabe. Tipo revisão de carro...o que chegar primeiro tá valendo.
- Quando, por um milagre, conseguir tudo (essa é pra nível avançado, não tente reproduzir em casa) e após um mês te cobrarem um retorno, seja John-no-Arm-mor e diga: urgente? Nunca peço nada urgente.

Obs.: eu fui apresentada ao Play Dumb, mas assim, na versão Jubs, enche mais a boca na hora de falar....mal. huahauhauah.

Beijos,
Betty.

20 de janeiro de 2012

Felicidade, parte cinco mil quatrocentos e noventa e sete

Huahuahaua, ok, não escrevi tanto assim sobre o tema, mas que ele vira e mexe aparece por aqui, isso eu não posso negar.

Ontem fiz um teste que estava na página inicial do yahoo para saber se eu era realmente feliz. Acho que a chamada era algo semelhante a um: te desafio a testar se você é feliz de verdade. E, desafios, são comigo mesmo. hahaha.

Fui lá, respondi sinceramente (porque, confessa, dá pra saber qual é a resposta "certa", mas roubar em teste de internet, que só você vê o resultado, é totalmente fim de carreira) e deu que eu estou no ápice da felicidade possível per capita no mundo. Mas, eu?!? Eu, do alto do meu mau-humor; eu, com minha alergia às pessoas sem noção; eu, com minha crescente intolerância (fruto da lei "Cospe pra cima, cai na testa" de tanto que eu chamei a Re de intolerante); eu, que prefiro o sofá-com-seriados a uma balada-bolha-no-pé (é aquela, que vc se acaba de dançar, ganha uma bolha eterna, mas lava a alma e vai dormir feliz). Eu?!?

Foi aí que eu cheguei à conclusão. Para ser feliz, basta não estar triste. huahauahua. É nessa hora que você se pergunta: por que é que eu te leio ainda mesmo?

Vamos novamente: foi aí que eu cheguei à conclusão: Eu não podia ser nada menos que extremamente feliz por estar cercada de pessoas que me dizem coisas como: "Obrigada pela sua amizade", ou "Obrigada por você existir" e, mais feliz ainda, por poder dizer que o sentimento é recíproco. Né não?

Beijos,

Betty.

14 de janeiro de 2012

Post de mulherzinha

Hoje, enquanto estava no salão fazendo permanente nos cílios (yeah, isso existe! Você perde uma hora com o permanente e ganha vários minutos diários aposentando o curvex. Recomendo) e as unhas. Não sou de fazer as unhas no salão, mas já que estava lá... hahaha. Mulheres.

Demoro meses pra voltar, mas toda vez que vou, faço várias coisas. Acho que o recorde foi permanente nos cílios, depilação da sobrancelha, mão e pé. Como tempo é dinheiro, eles te sentam numa cadeira e fazem tudo ao mesmo tempo. Dá pra imaginar a cena?

Manicure e pedicure simultâneos já é um contorcionismo. Imagina tudo isso de olhos fechados enquanto você espera o permanente agir? Pra quem pensa que essa vida é fácil, por vários momentos eu pensei...acho que estou forçando mais os músculos da coxa aqui do que na academia. Deve ser tipo yoga.rs

E a manicure que insistia que eu escolhesse a cor do esmalte de olhos fechados? Até que eu disse...surpreenda-me! hauhauahua. Mas deixei bem claro que esmalte fluorescente não era uma opção. Ela escolheu um aí que disse que era chique! Eu falei.. chique, tipo phyno, com ph? E ela.. éee,isso! hauhauahuah. Topei e gostei. A pedicure já foi mais paciente e esperou eu poder escolher a cor.

Sempre que estou lá penso que deveria montar meu kit de fazer as unhas. Porque, né...por mais que seja esterilizado, eu ainda fico com a sensação de que estou brincando com o fogo acreditando que, comigo, nunca vai acontecer nada. Alguém aí me passa uma lista (de preferência com marca. hahaha) dos itens necessários?

Outro ponto negativo de não ter o hábito de frequentar salão é que eu nunca sei o que ofende ou não. Por exemplo, levar seu próprio kit, ofende? Reclamar que vc sente que suas unhas estão afundando na pele de tanta dor enquanto ela empurra sua cutícula, ofende? Acho que se falar desse jeito sim, né.hahaha

É mais ou menos como no dentista, mas no dentista é pior porque como vc vai falar se não consegue falar? Eu sempre penso assim: se for até esse limite, eu consigo suportar. Daí dói um pouco mais e eu penso...ah, acho que agora falta pouco, que tanto mais pode piorar? Daí piora e eu penso...mas eu já aguentei até agora, vou tomar anestesia agora? E, pronto, acaba o tratamento. :)

Hoje é dia de cupcakes. Nham, nham.

Beijos,
Betty.

12 de janeiro de 2012

Sabe o tal do Menos é Mais?

Eu entendo, “falar bonito” parece bonito. Mas, falar bonito, usando palavras “difíceis”, no contexto errado, deixa quem conhece o significado da palavra com o pensamento: ãhn?

Ficou na dúvida, usa o feijão com arroz mesmo, que o tiro não sai pela culatra.

Aproveitando o momento sabichona-da-lingua-portuguesa. (hauahuaha.. a humildade tirou férias), vamos reforçar umas palavras-estoura-tímpano.

Eu quero menos problemas e também quero menos complicação. MENAS nunca!
Queria mais tempo pra eu ficar à toa. MIM não, com algumas exceções, mas nunca seguido do verbo.
Quero também que você seja feliz. SEJE nunca.
Se você vier me visitar, ficarei feliz. VIR nunca.
Se quiser vir agora, ok. VIM nunca.

O resto, vamos convivendo só com dor de ouvido. rsrsrs.

Beijos,
Betty.

11 de janeiro de 2012

A maldição do Backup deletado

Não sei se já apresentei o Limpodôncio. Alguns o conhecem. Ele é o duende fanático por limpeza que mora comigo. De vez em quando ele vai passear no meu trabalho ou onde a noção de organização estiver perdida no espaço.

O acordo é simples: se estiver tudo limpo, nada some. Já, quando o contrário acontece, ele some com o que for mais valioso pra você no momento. Pode ser desde um par de meias até a sua CNH. Quando você limpa tudo, ele simplesmente devolve o que quer que seja, no lugar mais óbvio possível. Na ocasião do sumiço da minha CNH, andei por semanas temendo as blitz e, eu juro, virei minha carteira do avesso umas 10x. Quando eu já me conformei que teria que tirar outra, ela apareceu dentro da minha carteira. Este é o Limpodôncio.

Hoje, estou crente que existe a maldição dos backups deletados. Lá, de onde eles se encontram, magoadinhos, eles rogam uma praga: O arquivo que você pensa que está aprovado, retornará das cinzas. MALDIÇÃO DOS INFERNOS que fez eu dar baixa no job 3x (até agora) e ter que abrí-lo novamente.

Aqui na agência, tentamos nos manter organizados, mas a correria do dia-a-dia não permite. No fim, apagamos incêndios de limpeza quando a rede lota. PERIGO, PERIGO! Eis que este ano, fui tentar ser mais organizada. Job aprovado? Limpa a pasta, deleta os backups, deleta os layouts não utilizados, bla, bla, bla. Passa uns dias...."aprovamos o layout errado, o correto é a outra proposta". Como assim, aprovaram o layout errado? Estavam sob efeito de Tóxicos?rs

Enfim, viu... exercício físico e organização não faz bem a ninguém ao contrário do que pregam por aí. huahauhauah.

Beijos,
Betty.

6 de janeiro de 2012

Enxurrada de imbecilidades

Também conhecida por "sequência de decisões erradas tomadas ao acaso" ou "vai ter azar assim lá na pqp!".

Após fingir que minha CPU era um notebook e ter viajado com ela pra terminar uns freelas durante as férias (sim, pobre trabalha até nas férias. hahaha), finalmente resolvi ligá-la novamente aqui em casa.

Fio aqui, fio acolá...simples, tudo no buraco que encaixar. Opa, mas não liga por que? Ah, tá...falta esse fio. Mas, peraí, não ligou ainda?!? Ahhh, faltou o fio da energia. Em coro, vai: derrrrr! hauhauahuah

Ligo o skype e percebo que o som não funciona. Faço testes e é isso mesmo, o som não funciona.

Primeira decisão burra: desconectar o fio de energia da caixa de som.
Burra por que? Porque se a caixa está ligada, provavelmente, o problema não está aí.
Por que vc fez isso? Porque eu só me toquei que era o fio da energia quando a caixa desligou.

Segunda decisão burra: tentar conectar mais fundo pra ver se funcionava direito e derrubar um pedaço de metal pra dentro da CPU.
Burra por que? Porque se já se tocou que o problema não era esse, que diferença faz, empurrar mais?
Por que você fez isso? Não tenho nem desculpa.

Terceira decisão burra: tentar puxar o metal pra fora pra poder empurrar sem problemas.
Burra por que? Primeiro porque saía faísca a cada vez que um metal relava no outro e segundo porque continuei insistindo em tentar empurrar o conector mais fundo.
Por que você fez isso? ...

Uma decisão sábia: Uhhhhh, finalmente. Desligar a energia pra mexer nisso e abrir a lateral do CPU pra consertar mais fácil.

Quarta decisão burra: tirar todos os parafusos, tentar abrir, não conseguir, ver mais quatro parafusos e pensar. Ah, preguiça..vou abrir pelo outro lado.
Quinta decisão burra: colocar os parafusos de volta, tirar os do outro lado e também não conseguir abrir.
Sexta decisão burra: colocar os parafusos de volta, tirar os do outro lado (de novo!), tirar os parafusos da lateral e derrubar o que estava preso nele (e não era a lateral) e ferrar de vez a situação. Porque antes eu não tinha som e agora eu tinha um trombolho caído e solto dentro da CPU, fechada, ainda.
Burra por que? Porque fiz tudo isso, não sobrou nenhum mísero parafuso e a tampa ainda estava lá, empacada
Por que você fez isso? Mera preguiça...viu, preguiçoso trabalha até triplicado.

Uma outra decisão sábia: Triiim, triiiim, Déciooo me socorre! Como eu abro a CPU? E após muita paciência da parte dele (porque vamos ser sinceros...explicar algo a alguém que já está desesperado é muito difícil.hehe)eu entendi que era pra deslizar a tampa e plim, saiu tão fácil que eu me senti burra (huahauah..redundante no meio desse post, né).

Sétima decisão burra: consertei o metal caído, conectei a energia do som, liguei a máquina e...enquanto ligava, empurrei a CPU. FUDEU! com o perdão da palavra.
Burra por que? Sei lá se desconectou algo, mas o meu PC não ligava nem por decreto. Cada hora, uma mensagem nova, até que, de tanto reiniciar, ficou só a tela preta com o risquinho piscando.
Por que você fez isso? Bom...porque desgraça pouca é bobagem.

Uma decisão sábia final. Desligar tudo; dar uma mexida nos fios e peças, fazendo cara de quem entende o que está fazendo; desencostar umas coisas; cruzar os dedos e ligar a máquina. LIGOU!!!!

E o som, funcionou? Huahuahauha, claro que não, afinal...sou eu.

Vou lá, tiro um fio de um lugar, encaixo no outro e, nessa hora a bipolaridade imperou:
- funciona som, por favor, que eu quero falar com a família no skype!
- não funciona som, porque se era só isso desde o começo, vou ter uma crise nervosa.

Bom, ele funcionou e eu vim aqui, desabafar a burrice e dizer que já deu...pode ir de mala e cuia pra outro lugar e me dar um boooom tempo de sossego.

Beijos e bom fim de semana.

Betty.

3 de janeiro de 2012

Gentileza gera gentileza

"2012 - Atitude todo dia" é o tema do calendário/agenda da GRPCOM para este ano.

É aquele bla, bla, bla básico que eu já comentei uma vez que diz nossas atitudes definem a nossa qualidade de vida.

Uma novidade, pra mim, é que ela diferencia atos cordiais e gestos educados de gentileza. Os primeiros seriam naturais e o segundo, "fruto da nossa polidez, mas que perde o valor quando não é aplicada de verdade". Esse trecho ficou parecido com horóscopo, que fala bonito, mas não diz muita coisa. hauhauahuaha.

Diz que: "podemos erguer barreiras ou criar oportunidades".

A verdade é que: Por mais que eu leia, releia e até concorde, não consigo aplicar na minha vida atual. Talvez porque ser gentil com quem você não tem vontade, soe meio falso para mim.

Mas, hoje resolvi que seria diferente e está sendo. Talvez seja só um dia anormal...talvez funcione de verdade. rs

Beijos,
Betty.