26 de dezembro de 2014

Onde mora o amor?

Depois que ele morre ou antes dele nascer. Tenho, no meu momento (não de muito orgulho) freak stalker, visto a "vida" de alguns estranhos. Alguns aleatórios, outros nem tanto.
Vejo alguns amores em seu ápice, seja pela vida, pelo trabalho ou por outro alguém. Vejo amores que, de uma foto para outra, deixaram de ser "te amo pra sempre!"
Alguns apagam toda e qualquer lembrança de seu passado (era bem mais fácil quando bastava rasgar umas cartas e fotos, né. rs), e desses, desconfie sempre um pouco. Afinal, é trabalho pra caramba e só alguém muito disposto ou necessitado tem êxito nessa jornada.
Eu fiz a pergunta, mas eu já sei a resposta. quando o amor morre ele PODE virar tristeza, solidão, rancor, trauma... até alegria. Em casos raros, até amizade. E após o sentimento que couber a cada um, ele, simplesmente, evapora.
Que? É verdade e nem acho triste. Senão, seriamos uma coleção (bem pesada) de amores mal resolvidos. Se bem que tem muita gente que é. ;)
E o amor antes de nascer? Atenção pro momento auto-ajuda-de-faça-o-que-eu-digo-não-faça-o-que-eu-faço: ele mora dentro de nós esperando que você se permita amar. Louco pra sair da casinha, junto com a coragem, enquanto você só deixa livre seus outros filhos; o medo, a preguiça, o comodismo e o campeão esmaga-cupido, o seu melhor lado anti-social.
Não entendeu nada? Não está muito longe da que vos escreve. Hahaha
Beijos, Betty.