31 de maio de 2012

Senhor, Senhora, Senhorita...

Isso me lembra alguma brincadeira de criança, talvez de pular corda.

Mas o título não tem nada com infância e tudo com infantilidade. Senhor, Senhora ou Senhorita, "autor da chamada desconhecido", vulgo "vá arranjar o que fazer porque se você não tem, eu tenho" que também atende por "mudo"... aceite alguns fatos:

- ligar umas 10x em 3 dias é ansiedade das bravas. Procure tratamento.
- ligar e não falar nada é perda de tempo. Do seu e, principalmente, do meu.
- ligar sem número é idiotice. Porque se o seu objetivo é que eu saiba da sua existência, sua tática é, no mínimo, questionável.

Se você quer falar comigo, então fale. O máximo que vai acontecer é eu não querer falar contigo e estaremos esclarecidos. Olha que legal como funciona a vida em terra de gente grande. Tenta aí.

Beijos,
Betty.

26 de maio de 2012

Das pequenas decisões

Você já assistiu um filme chamado "Os agentes do destino" ou The Adjustment Bureau (porque vai que, como o Julio, vc só sabe o título original dos filmes.rs), com o Matt Damon?

Eu assisti do meio pro final e a parte que importa pro post é: ele sabia de toda a vida grandiosa que o "destino" havia preparado pra ele e pro grande amor da vida dele. Mas pra isso, deveria abrir mão desse amor...ou ambos estariam fadados ao fracasso. E, por estar escrito nas estrelas, não era bem como o livre arbítrio....ele simplesmente era obrigado a cumprir o seu destino. Porém, apesar de todos os pesares, ele driblou o destino e reescreveu um novo final feliz para os dois.

Se você tivesse a visão do futuro brilhante, abriria mão dele por qualquer motivo que fosse?
Se você tivesse escolha, trilharia o caminho mais difícil?

Tem dias em que você nota que toda decisão, por menor que seja, influencia na sua vida. Pode ser mudar a rota pro trabalho, esperar mais cinco minutos antes de sair de casa, etc.

Eu tenho uma mania que é de pensar assim: quero ir em tal lugar, mas não PRECISO ir em tal lugar. Então, se tiver uma vaga bem em frente, eu vou. E muitas vezes tem, milagrosamente.

Hoje eu sai de casa com um destino, parei primeiro em outro lugar (porque tinha uma vaga milagrosa. hahaha), encontrei o que eu iria comprar no destino original, por 1/3 do valor. Na volta, já que isso alterou totalmente a minha rota, já parei na Papel de Papel e lembrei que "oba, aqui também tem mercado!" e, plim, dois coelhos com uma cajadada só (ai que ditado mau! rs).

Terminei tudo que planejei pra manhã de hoje, bem mais rápido, economizei dinheiro e gasolina (mais dinheiro.hahaha) e estou com aquela sensação de que tomei só decisões corretas hoje (at least, until now). Típico dia oposto aos dias de pés esquerdos. :)

Beijos,
Betty.

24 de maio de 2012

Já contei que eu sou lerda?

Já, né. Minha mãe disse isso uma vez e hoje eu tenho que admitir que ela estava correta. Eu demoro demais pra mudar a direção das coisas. Já escrevi aqui uma vez sobre a minha teoria de que meu nível de tolerância pra algumas coisas é mais ou menos assim: não tá bom, mas não tá ruim... tá ruim, mas não tá péssimo... tá péssimo, mas não tá insuportável. hauhauahu. E assim, passaram-se meses ou anos.

Nunca sei responder com 100% de certeza se é necessário praticar mais o desapego ou o amor próprio. Se é preciso dar um chute no comodismo ou olhar tudo por uma perspectiva só racional. Por amor próprio eu quero dizer, ser mais egoistinha. Não no nível o mundo sou eu, mas no nível o mundo não são só os outros.

Muitas mudanças estão por vir. Não que tenha sido decisão minha (óbvEo - por que é mais gostoso falar errado? huahauahuah), mas ainda assim, estou mais animada do que preocupada.

É muito fácil olhar pra trás e ver onde as coisas começaram a desandar. Isso se chama amadurecimento e faz (ou pelo menos deveria) com que você não cometa os mesmos erros novamente. Seja num relacionamento, seja no trabalho, seja com você no geral. Difícil mesmo é, no presente, saber que direção seguir.

Dar um tiro no escuro é algo que eu raramente faço. Acho que quando sou pressionada contra a parede, penso tanto em todas as possibilidades, que até a parede cansa e desiste. rs

Mas, vamos fazer um exercício mental positivo que dessa vez será diferente. Ounnnnnnnnnn. :)

Beijos,
Betty.

22 de maio de 2012

Não é não, não é talvez.

Lembro de ter escrito isso em algum lugar para que meu cérebro entendesse quando a razão do meu afeto  dizia não, claramente, e eu, emocionalmente, traduzia para "um dia, quem sabe, talvez".

Entendo também que enquanto você teve consideração, eu alimentava as minhas esperanças. E, por isso, talvez, o seu ponto final com roupa de ponto de interrogação não fosse falta de consideração e sim, mais consideração ainda. Porque só dessa forma pude melhorar do meu momento freak. Ok, eu conheci o que há abaixo do fundo do poço, mas olha que novidade, ninguém morre de amor.


Tem um trecho do livro The Ballad of Sad Café da Carson McCullers que eu cito há aaaaanos (e nunca lembro de procurar pelo livro inteiro.rs) que diz:


"O amor é uma experiência conjunta entre duas pessoas (mas isso não significa que é uma experiência parecida para as duas pessoas envolvidas). Existe o amante e o amado, mas esses dois vêm de países diferentes.

(...)
O valor e a qualidade de qualquer amor é definido só pelo amante. É por isso que muitos de nós preferem amar do que ser amado. Quase todo mundo quer ser o amante.
(...)
O amado teme e odeia o amante e com a melhor das razões. Pois o amante está sempre tentando desnudar quem se ama. O amante deseja qualquer possibilidade de relação com a pessoa amada, mesmo que essa experiência possa lhe trazer apenas a dor".


Por que isso, agora? É porque parte de mim, entende você melhor agora, que outro moço apareceu de paraquedas, direto do túnel do tempo.


Não fazia sentido quando a certeza da sua reciprocidade era presente em minha mente fértil. Não fazia sentido quando pra mim, era tão óbvio que "fomos feitos um pro outro".

Faz sentido agora que me vejo em situação semelhante. Não é que eu queira o outro moço mal, não é que eu tenha jogado no lixo tudo que vivemos. Mas é que não dá pra ter certeza de que o que você diz, vai ser interpretado da forma como você gostaria. Que não é não e não talvez.

Eu corri o risco e parte de mim se arrepende pelo motivo acima citado. Mas a parte que sente o peso das costas ir embora é muito maior. Tive a oportunidade de ouvir e de falar e o aprendizado da vez é: pedir perdão/perdoar não tem prazo de validade. Faz bem mesmo após uma década.

Beijos,
Betty.


19 de maio de 2012

saudade

do natural, do intenso e das longas conversas espontâneas sobre tudo e sobre nada.

1 mês, 1 ano, 2 anos, vai saber....

pelo visto, o "vai saber" foi o eleito da vez.

Saudade. Beijos, Betty.

17 de maio de 2012

tem gente que eu não sei...

Eu não sei bem se eu perdi o meu otimismo irritante, porque eu sei, ele ainda está aqui pra maioria das coisas. Principalmente na capacidade de ver o lado bom da coisa ruim. Talvez eu só tenha ficado traumatizada por algumas convivências profissionais que a vida impôs nos últimos anos (é, de novo esse assunto.haha), tipo gato escaldado. Também não sei se é pessimismo ou se é racionalismo em grau acentuado.

De qualquer forma, eu fico vendo gente fazer coisa que tá na cara que vai dar cagada e insiste mesmo assim. E eu tento não interferir mas, na maioria das vezes, acabo me intrometendo.

Algumas dessas pessoas eu simplesmente não entendo; outras, admiro a atitude de se arriscarem, pois o meu lado acomodada-master é muito, muito forte e andou recebendo um soco quando tentou ser diferente.

Lição de casa da vez: praticar o desapego sobre as consequências das atitudes dos outros. Não tem espelho em casa não, Betty?

Beijos,
Betty.

14 de maio de 2012

Uma mente sem lembranças, tampouco teria um brilho eterno. rs

Alguma vez na vida você já pensou em se mudar lá perto de onde Judas perdeu as botas e começar a vida do zero, sem passado?

É possível, apagar sua história ou, pelo menos, reescrevê-la só contando a parte "bonita"? Não precisa apagar de você (já que cada experiência, longa ou curta, triste ou feliz, a tornaram a pessoa que você é hoje), só não precisa passar adiante.

Eu não sei se já escrevi isso aqui ou em outro lugar, mas uma coisa que aprendi do meu último momento "fundo do poço" foi que ser honesto não é sinônimo de ser psicoticamente transparente. E, se por acaso, você optar por ser papel manteiga, esteja segura de que "o teu passado não te condena"...quem te condena são os outros e só você pode permitir esse tipo de atitude.

De uns tempos pra cá meu passado-passado e meu passado-menos passado, se fizeram presente. Foi aí que eu percebi o quanto é fácil você fazer com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.

Pra um, eu tenho muitas perguntas que nunca foram respondidas e não consigo entender qual a dificuldade em me dá-las (e aí, já dá pra falar? Eu ainda estou disposta a ouvir), ao mesmo tempo que não sei até que ponto estaria disposta a sentar e conversar com o outro. Talvez somente se isso significasse por um ponto final no ponto final.

Cada dia mais, a ideia de contratar uma personal-mind-organizer parece-me muito sensata.rs

Beijos,
Betty.

5 de maio de 2012

Happy Birthday

Não sei quando foi que eu perdi, ou ao certo se algum dia eu tive...entusiasmo para comemorar o meu aniversário.

Não chego a ficar deprimida, nem tenho problemas em divulgar os meus 34 anos meio vividos. Deve ser isso, no fundo, ainda tenho 17. hauhauhauah. É mais pro sentimento de: é um dia como outro qualquer.

Talvez seja todo o rebuliço com certas idades. Sabe quando você espera muito pra chegar a uma idade X e quando ela finalmente vem, você vê que continua tudo igual? Acho que foi quando eu percebi isso que quebrou o encanto.

Este ano, não foi diferente. Mas eu percebi uma coisa. O que mais importa não é o lugar, nem o momento e sim, as pessoas. Obrigada aos queridos que eu tanto amo, que demonstraram mais entusiasmo pelo meu aniversário do que eu própria e que, dessa forma, me fizeram comemorar dignamente o evento. :)))

Um dia, quem sabe, talvez, eu dê uma festa de aniversário.rsrsrs

Beijos,
Betty, que apesar de toda a introspecção, resolveu escrever um monte hoje.

Porção, no tamanho exato...

...exato pra você passar mal. hahaha. (outro post que vai sair do rascunho)

Perto da agência, tem um restaurante chinês que apelidamos de "Gordo Come Dois". Na minha vida de Horas Extras e quilos a mais, esse era o restaurante #1 pra pedir comida. É gostoso, como tudo que engorda e é barato, como todo lugar que faz lavagem de dinheiro. hahaha. Isso não é comprovado, só uma brincadeira entre nós. Além desses dois quesitos essenciais: bom e barato, tem o funcionário maaaaais comédia que um lugar poderia ter. Talvez ele mereça um post à parte.

Mas, voltemos à comida. O prato executivo custa R$12,00, vem num refratário de isopor que deve ter, sei lá, de 700g a 1kg de comida e vem com metade arroz (yakimeshi) e metade carne ou macarrão. Como dita a pérola do funcionário comédia: "Goooordo come dois, mas você que é mocinha, come um só". No caso, a mocinha era a Renata, que estava ligando pela primeira vez lá pra providenciar nossa jantinha antes de prosseguirmos com a labuta.

Não sei se deu pra captar, mas vem muuuita comida. Você come, come, e pensa...já estou satisfeita, mas está tão bom. Então, come mais um pouquinho e pensa... ah, agora falta pouco, vou comer tudo. Come mais e percebe que está passando mal de tanto comer e constata....droga, não deveria ter comido tudo isso. E o pior, nem comeu tudo. huahauahuha.

Beijos,
Betty.

Não é 1º de abril...

Pra quem não sabe, trabalho em uma agência. É de comunicação, propaganda, publicidade, de pressão alta aos 20 e infarto aos 30...normal, como toda agência. E, ao contrário do que muita gente pensa, não é gráfica e não, não é pastelaria e seu pedido não deveRIA ser entregue em dois minutos.

Ultimamente, uma ideia (nada original, diga-se de passagem) recorrente ronda o ambiente: vamos criar um blog com pérolas que só uma agência poderia proporcionar! Mas, se o mundo é um ovo...Londrina é um ovo de codorna e a internet não passa de um grão de areia. Então, põe na caixinha.

Este post provavelmente foi escrito perto de 1º de abril e agora, tampouco é 1º de maio.rs. No momento, assim como acontece com vários outros posts, eu não tenho a mínima ideia do que eu queria escrever. Mas provavelmente, não era "bom para os negócios" publicá-lo e por isso desisti.

Mas, ficar vendo a palavra rascunho ao lado do post me incomodou então...vai pro ar, filho do pai teclado com a mãe mente ____ (complete como convir).

Beijos,
Betty.

Não sei como pode...

...mas eu simplesmente ODEIO (em caps lock) quando mudam a interface de qualquer coisa que eu uso muito. ODEIO MAIS AINDA, quando a mudança é imposta. Um belo dia, vc entra e mudou. Um belo dia, vc tenta entrar e só conseguirá se fizer a atualização. Um belo dia vc pensa otimista: tudo bem, eu consigo. E demora um tempão pra encontrar as coisas que gostaria porque alguém teve a brilhante ideia de "melhorar" o esquema. Tudo bem, lá onde o Judas perdeu as botas, eu sei. Eu sei que evoluir é um bem necessário. Mas eu odeio mesmo assim.rs. Só um pequeno desabafo antes do post que importa. Beijos, Betty.