14 de novembro de 2006

eu vou...

eu vou, eu vou pra casa eu vou..hauhauhaa...não sou chapéuzinho vermelho.

Eu vou mesmo é virar outra pessoa. Há! eu já decidi isso algumas muitas vezes...mas, é....eu vou.

E o fim do TCC se aproxima.
Beijos.

26 de outubro de 2006

E vc... QUANDO?

Várias conversas esses dias me levaram a pensar sobre isso. Quando você será feliz? Quando tiver 30 quilos a menos? Quando souber o que quer da vida? Quando tiver dinheiro? Quando tiver o emprego dos seus sonhos? Quando tiver férias? Quando ganhar na mega-sena? Quando encontrar o amor da sua vida? QUANDO?

Quando (sim, essa palavra será repetida muitas vezes nesse post) eu era criança, queria casar aos 21. Claro, porque com 21 a gente já é bem velho e tá na hora de casar. Quando cheguei aos 21, esqueci dos meus planos de criança, mesmo porque não me sentia tão adulta quanto eu imaginava que seria...e passei a ter planos de me casar antes dos 30. Bem, ainda tá em tempo. Algum candidato aí? hauahuah. Agora, aos 28....planos de casar? Nem os tenho...rs.

O casamento foi só um exemplo pra falar da idade. Vc sempre acha que daqui a 10 anos vc será completamente diferente e ao fazer planos, acha 10 anos mais do que suficientes para poder realizá-los. Claro que em 10 anos vc pode mudar muito. Mas nenhuma mudança acontece quando vc pisca.

O ponto é... [ponto? que ponto? o PONTO DO QUANDO]...sempre costumamos achar que a felicidade está em "quando alguma coisa". Todo livro de auto-ajuda diz...viva o hoje, seja feliz hoje. Achava isso tão idiota quanto óbvio é. Mas....pensa, vc já alcançou alguma coisa e nem lembrava que "era pra ser feliz" e não mudou nada?

Eu já. Não tenho grandes ambições financeiras nem amorosas...só as normais (relativo! relativo!). Mas meu sonho master de felicidade é (ou diria...ainda é...pra ver como a gente pode ser burro..hauahuah) ser magra-seca-fina....nunca achei que minha felicidade estaria em ser gostosona...mas magra...ahhh, eu queria...hauhauaha. Eu consegui...tá, não tava magra-seca-fina, mas tava magra. E não era nada feliz. Pior...não era nem mais feliz. Não fez diferença.

Agora o livro de auto-ajuda faz algum sentido (além do óbvio). Não é simplesmente ser feliz com o que vc tem hoje. Ninguém precisa ser acomodado e virar serial-killer de sonhos. Mas é preciso entender que...se vc não é feliz hoje, não importa o que vc obtenha, não será feliz amanhã.

hauhauha...isso daria um capítulo pro meu futuro best-seller...um-livro-de auto-ajuda-para-vc-se-livrar-dos-livros-de auto-ajuda...hahahaha.

Beijos.

18 de outubro de 2006

quem é vivo sempre aparece....

... e quem tá longe disso também.

Aeee, minha bolha tá cheia...digamos que ela tá tão cheia que algo bem menos afiado do que um agulha poderia estourá-la. Mas....que bolha Betty??? Malu-u....acorda! A bolha do meu little blue world.

Ah tá...What's happened?

Bem, desculpa..pensei estar a fim de falar sobre isso, mas ao começar a escrever, percebi que não estou.

Ok, ao gosto do freguês.

hauhauahuaha...o André usava isso...mas, espero, ao contrário de vc, ele usava ironicamente, claro.

10 de setembro de 2006

Tirando o pó.

Saudades do Neuras. Tinha um blog com a Karen (Kalu), com a Tati (balé), com a Luana (cookie) e com a Ju (sereia). Ele se chamava Seção: Neuras. Óoootemo pra descarregar as neuras. Saudade. Epa, já disse isso..rs

Mas o que são neuras? Neuras são minhoquinhas que a gente alimenta. Quanto mais fuçamos, mais alimento estamos dando. Quanto mais nos expomos...bom, isso é relativo. Mas, não vim falar sobre comida de minhocas.

Hoje tá tudo meio estranho. Como estranho? Ah, se eu soubesse transpor em palavras, ficaria feliz, acredite....hehe. Então estive pensando....será que tenho tantos problemas e por isso nem posso identificá-los? Ou será que eu não tenho problemas por isso não posso identificá-los?

Bom, como pessoa inteligente que sou (hauhauahua), cheguei à conclusão (agora mesmo) que...nenhuma das alternativas. Eu tenho poucos e contáveis problemas e posso identificá-los, mas não quero encarar nenhum ao mesmo tempo que quero encarar todos simultaneamente.... o resultado disso não é segredo algum, né...."tudo ao mesmo tempo = nada vai pra lugar algum".

Quais são seus problemas Betty? Pode falar... : )

ô amore, brigada, viu. Falaria...mas sabe, na maioria das vezes, me sinto bem, e quando não me sinto, não me sinto bem nem pra falar. Ah, de coração...rs..não gosto mesmo de falar.

hauahuahaua...tá, eu dou uma meia hora pra vc rir.

Eu falo pra burro...e falo de problemas também. Mas aqueeeeeeles, aqueles problemas, não. Ficam aqui.

Mas isso não te faz mal?

Faz? Não sei...vivi bem até hoje. Mas confesso uma vontade crescente de fazer terapia. Masssssss, já não sei mais sobre o que estou falando.

Vamos falar de coisas concretas. Conheci o Jorge e o Alpio. Floripa e Sampa, respectivamente. Amigos do Kris. Pessoas simpáticas. Não falam demais, não falam de menos. O Jorge toca violão muito bem, o Álpio faz uma lasanha muito boa. Os três têm talentos indiscutíveis.

E....e amanhã é segunda e começa tudo de novo.

Besos. Malubetty.

9 de agosto de 2006

...mudam as pessoas, permanecem os sentimentos...

Cá estou eu, de novo, e de novo, e de novo, apaixonada (e doendo-se) por uma idéia. Uma pessoa? Não, uma idéia. Algo criado, algo imaginado, mas nunca, nem de longe, algo vivido. Por isso é só uma idéia.

Quando alguém te fere, mas nem desconfia. Te fere, mas não tem culpa.

Mas e dai? A dor não é menor porque não há culpados..rsrsrs. Ok, não tá doendo tanto assim.

Só pra deixar registrado que mais uma vez o ciclo começou (ou terminou...aleluuuuuuuia irmão!rs).

Porque agora é assim....continua "igualzinho quenem", mas em ciclos bem mais curtos..o que já é um começo (hauhauaha..seu otimismo é espantoso, menina!!!!)

Eeee, típico post de cheiradora de cola..rsrsrs.

Beijos.

3 de agosto de 2006

“What is your deepest fear?”

Quem já assistiu Coach Carter talvez lembre dessa pergunta. E, principalmente, lembre da resposta. Hoje, em especial, essa resposta fez muito sentido. Fez sentido pra algumas coisas que eu tenho repetido muito ultimamente. Faz sentido pro último post também.

Procurei no google (e tem algo que ele não encontra pra nós?rs) e, não só encontrei o poema, como descobri a autora(Marianne Williamson) e soube de uma curiosidade....o texto foi usado por Nelson Mandela durante seu discurso de posse como o primeiro presidente negro da África do Sul. Bem, pra quem não viu o filme....e pra quem não lembra..rs..aí vai o texto, que no filme foi mais resumido.

Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness, that most frightens us. We ask ourselves, who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous? Actually, who are you not to be? You are a child of God. Your playing small doesn’t serve the world. There’s nothing enlightened about shrinking so that other people won’t feel insecure around you. We are all meant to shine, as children do. We were born to make manifest the glory of God that is within us. It’s not just in some of us; it’s in everyone. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same….”

Isso pode soar tão idiota, mas tãããao idiota....e talvez esteja soando idiota pra vc. Não to dizendo que eu fico me sabotando, nem que eu sou a rainha da cocada preta e finjo não ser.E também não tem nada a ver com medo de inveja...não sei explicar ao certo....mas parece que agora tenho respostas pra coisas que antes não faziam sentido algum...como, por exemplo, ficar mal por ser feliz, ficar mal por ser otimista, ficar mal por estar bem, se questionar por quê tantas coisas boas....coisas que vc não tem que questionar, tem que agradecer e aproveitar.

Eu acho que era um medo inconsciente, que agora que eu desconfio que ele possa existir, talvez eu saiba como explicá-lo mais pra frente. E, caso ele exista mesmo, agora posso trabalhar pra que ele vá embora.

Tantos novos pensamentos pipocam em mim agora....não dá pra ordená-los, nem por tópicos que facilitam tanto a vida..rsrsrs. Mas eu tinha que deixar escrito isso...senão seria só mais um assunto pensado e perdido.

Beijos.

11 de julho de 2006

vc sabe o que vc está fazendo?

Sorte sua. Eu não sei.

Às vezes me sinto idiota por ser feliz sem motivo. Por ser otimista sem motivo. Por ver o lado bom das coisas ruins. Por acreditar que as pessoas têm jeito, tem sim. Por achar que amar é tão bom que mesmo sem ser correspondida é bom.

Às vezes encontro pessoas, atitudes, momentos, que batem de frente comigo e me perguntam: POR QUE? E, geralmente, como uma boa taurina convicta eu devolvo com outra pergunta: E POR QUE NÃO?!?

Mas, em outras vezes, como eu já disse..me sinto idiota...é, por que, Betty? Porque vc "gasta" felicidade se todo mundo luta tanto pra ter um pouquinho dela? Por que vc acha que se tem uma chance de dar certo e outra de dar errado, vai dar certo? Por que vc ainda é solidária com aquela pessoa que já provou que não presta? Por que vc fica amando, amando, amando e está sempre sozinha?

NÃO SEI! Não tenho resposta pra essas coisas e hoje é a razão da minha mini crise...o que estou fazendo??? O que estou fazendo com a minha vida? Profissional, pessoal, amorosa, familiar? Não sei.

Acho que nem tudo tem que ter respostas. Mas hoje eu as queria. Eu queria que tudo fizesse mais sentido do que o meu simples "eu acho que é assim porque eu acho, ué".

Estou como uma criança e seus milhões de por quês. Me sinto meio fraca, boba, triste, gorda, mole, desanimada, cansada, já falei triste?rs. Mas o que importa é que amanhã é um novo dia. Não é? Isso é letra de Legião..."eu nem sei porque me sinto assim. Vem de repente um anjo triste perto de mim....e o meu sorriso sem graça...só me deixe aqui quieto que isso passa....não me dê atenção, mas obrigado por pensar em mim".

Beijos.

9 de junho de 2006

Ciúmes...vc tem?

Eu achava que não. Mas não conhecia esse outro pedaço meu. Porém, isso só comprova algo em que eu sempre acreditei: ciúmes é insegurança.

Eu sinto ciúmes sim. Mas não ciúmes dos meus amigos, da minha família e nem do meu namorado (se eu tivesse um..hahaha). Sinto ciúmes de quem eu gosto, mas não "tenho". Como posso ter certeza de seus sentimentos? Como posso evitar que qualquer uma chegue e fique com ele? Entenderam a minha lógica? INSEGURANÇA, incertezas. É aquele chão chato que a gente não sabe onde pisa, mas que caminha mesmo assim.

O tal do "tenho" me leva pra outro sentido que eu dou pro ciúmes. SENTIMENTO DE POSSE. Acho que tem uns namorados e adas que sentem que são donos uns dos outros. E dai, nasce o ciúmes. Com isso também explico (pra mim mesma) os amigos que tem ciúmes dos amigos ou filhos com ciúmes dos pais e vice-versa. Como vc pensa que é dono da pessoa (mesmo que inconscientemente), vc fica com ciúmes porque pensa que outra pessoa pode "roubá-la" de vc. Claro, nem eu gosto que me roubem nada. A diferença é que não me sinto dona de ninguém..rs.

A minha terceira hipótese é que o ciúmes é um DISTÚRBIO. Sobre isso, nem tenho o que falar.

O que muitos ciumentos de plantão alegam é que "ciúmes é sinal de amor". Discordo. Mais que isso, discordo veementemente. Não é bonitinho vc sentir ciúmes (nem o pequenininho). Não é legal pra quem sente...se fosse legal, não seria um sentimento que dói, dá raiva, ou qualquer outra coisa ruim; e é ruim pro alvo do ciúmes. No começo é "uma gracinha"; com o tempo vc não pode olhar pros lados enquanto anda que isso já será motivo de briga. TENHA DÓ. Quem conseguir me convencer de que "é amor", ganha um abraço.

eeee..pelo visto, to começando a desenrolar o bolo de lã da minha cabeça.

Beijos, Betty.

3 de junho de 2006

Estar vivo

O que vc faz da sua vida?

Vc vive, sobrevive, ou empurra com a barriga?

Eu empurro com a barriga. Feio, muito. Tanta saúde, tanta força pra realizar coisas boas, e tudo desperdiçado a cada dia que eu fico sentada vendo o mundo passar. E nem estou me referindo a coisas que eu sei, mas não faço. E todas as coisas que eu nem sei? Deveria dedicar parte do meu tempo a pensar em como poderia ser uma pessoa melhor, mais realizada, mais tudo. E outra grande parte a batalhar por metas estabelecidas.

Hoje me sinto entediada (mas tenho tanto por fazer).
Geralmente penso que sou calculista, racional, fria. Muita coisa prova o contrário. E muita coisa prova que não sou tudo isso o suficiente. Ahhh, eu penso, despenso, penso ao contrário, penso de novo. Queria ter uma posição só a respeito de tudo. Ser extremista é ruim? Ser em cima do muro também.
E amanhã, como me sentirei? Não sei. Mas sei que depende de mim.

30 de maio de 2006

adoro essa sensação...

Mas que sensação? A da paixão. Já falei isso outras vezes. Adoro sentir amor, paixão, interesse. Ficar feliz de ver a pessoa, de conversar, de ter o dia melhorado com alguma coisa dita com carinho. De jogar conversa fora e ir conhecendo a pessoa um pouco a cada oportunidade.

Sou louca de arriscar dizer que só isso já faz de mim uma pessoa bem feliz. É claro, ser correspondida é melhor ainda...ninguém tá duvidando disso. Mas por mim, tudo bem.

Tem vezes que eu penso que não está tudo bem, que eu quero alguém que me ame também...mas daí vem essa sensação boa e eu acho que vale a pena de qualquer jeito...correspondida ou não.

Porém, eu preciso, realmente, começar a canalizar esse amor todo pra quem possa retribuí-lo pra mim....seria muito bom, não?rs

Um dia eu começo...no momento estou feliz assim.

Besos!

ahhhh, importantíssimo...separar um tempo pra fazer A listinha com o perfil da pessoa que eu gostaria de ter ao meu lado....valeu a dica, Jubs e Rosa..hehe.

28 de maio de 2006

Pessoas...

Quando alguém diz que cada ser humano é único...será que tem realmente noção dessa peculiaridade que cada um carrega? Ou está se referindo somente ao físico, já que nem mesmo os gêmeos univitelinos são idênticos?

As pessoas podem se parecer de infinitas formas. Gostos musicais, forma de se vestir, opiniões. Mas cada uma é moldada por aquilo que vive enquanto está crescendo. Podem ser traumas, podem ser pessoas, podem ser coisas boas. E, mesmo vivendo muito parecido, ainda há a "personalidade zero", aquela que, eu acredito, nasce com a gente, e nos faz absorver e reagir de formas diferentes pra uma mesma situação e contribue na construção da nossa personalidade.

E por que esse assunto agora? Porque hoje eu parei e percebi o quanto conhecemos pouco as pessoas. Em partes porque elas não se mostram e em outras partes porque os relacionamentos andam superficiais demais.

Não acredito que alguém possa pensar que me conhece 100%, mas também acredito que ninguém imagina que me conhece tão pouco. Quando eu escrevo essas coisas, às vezes me sinto uma farsa, uma pessoa montada. E nem é isso...sou exatamente como me vêem....não finjo atitudes nem opiniões. Mas tem tanto mais de Betty lá dentro de mim onde quase ninguém tem acesso.

Assim como eu sei que tem muito mais de vc onde quase ninguém tem acesso.

E daí, né...rs...não sei...deu vontade de falar.

Beijos, Betty.

10 de maio de 2006

sem título

acho que eu estou com tanta vontade de escrever, mas não sei sobre o que, exatamente...dai milhares de pensamentos rondam minha cabeça..mas não consigo pescar um sobre o qual eu queira explanar...parece complicado?

Acreditem...eu sonhei com isso...haahaha...eu tenho muitos momentos em que vivencio algo e quero escrever sobre..mas daí tenho certeza de que as pessoas envolvidas vão saber que estou falando delas e penso...bom, é um bom assunto...daqui a um tempo escrevo e ninguém vai pensar.."nossa, isso foi pra mim". Acontece que já conhecem a minha memória, não? Pois é...o depois nunca chega. E ultimamente, eu quero muito falar, sinto que preciso falar...mas não sei o que é que eu preciso falar....isso soa meio maluco? Ok, tudo bem..já estou me conformando em não ser uma pessoa normal.

Eu sonhei que tinha vivido um desses momentos e pensei...nossa, preciso falar sobre isso no meu blog...tinah até um título...era perfeito. Mas eu acordei...e não tenho nem idéia do que seja.

Talvez devesse começar a escrever assim que acontece algo...mas a maioria das vezes, não é que me acontece algo...geralmente acontece com os outros...hauhauaha...não, não é daquelas mentiras que vc começa com "aconteceu com uma amiga de uma amiga...". E então, mesmo que ninguém mais tenha idéia do que se trata....eu penso que se a pessoa em questão souber já é muito. Afinal é a vida dela...eu me sentiria exposta, mesmo sem ter meu nome citado. Vc não?

Por exemplo...alguém está chateado por um motivo X. E isso me faz pensar...pensar que atitude EU tomaria? Por que será que está acontecendo isso com ela? Ela tem uma parcela de culpa? Algo assim...

Acho que meu problema é que tenho muita opinião sobre muita coisa...geralmente bobagens.....hauhauauha. Pergunta minha opinião sobre política. Eu não tenho. Religião? Não tenho. O Alisson falou que tudo bem...porque eu sou uma pessoa de sentimentos e o que me importa são as pessoas [ô meigo, gracias]. Mas, às vezes, me sinto tão burra. Mas não burra o suficiente pra começar a me informar mais...ahhahaha.

Nossa, eu me assusto com minha capacidade de escrever tanto sobre nada.

Beijos, Betty.

7 de maio de 2006

Vontade Própria.

Minha cabeça dói nesse exato momento. Acho que é porque ela pede que eu reflita sobre muitas coisas...mas que cabeça burra...me deixa em paz!

28

28 o que?

28 anos de risadas, tristezas, alegrias, amores, amigos, festas, enfermidades, conhecimentos, besteiras, atitudes, mudanças, escolhas, caminhos, vida, morte, nascimento, crescimento, entendimento, paixões, platonismo, viagens, mundos.

28.

9 de abril de 2006

Quando foi que eu cai do trem?


Não estou sem chão. Aliás, nunca estive mais com chão. Tenho chão e estou de pé. Pés firmes.

Mas sinto como se tivesse caído do trem. Aqueles trilhos não são mais os meus. Se os próximos serão melhores ou piores? Não sei. Vc saberia? Talvez. Eu realmente não sei.

Só sei que, de repente [minto...nada é de repente...só foi reparado de repente...são coisinhas que, acumuladas, viram coisonas], algumas coisas, pensamentos e, principalmente, atitudes parecem peças de um quebra-cabeças defeituoso, que estão sobrando.

Não to nada satisfeita com algumas coisas. Infelizmente, se são coisas que dizem respeito aos outros, eu não falo. Eu penso sim, que não sou melhor que ninguém pra ficar dando de dedo e dizendo...escuta, isso não tá certo, aquilo foi errado. E que as pessoas têm que perceber sozinhas ou não vão mudar. Pensar que é errado, eu me permito. Falar não. Sei que guardar não é a solução, mas assim sou eu.

Que vontade de bater a cabeça na parede.

Sim, o blog é público.
Sim, vc tem o direito de se preocupar.
e sim, eu tenho o direito de me calar.

7 de abril de 2006

tem coisas que eu não entendo.

Há uns 7 ou 8 anos atrás eu estudei com um cara que eu achava O cara. Lindo, Homem no meio da molecada. Eu era meio bobona, bicho do mato. Ainda sou um pouco dos dois, numa versão século XXI...rs.

Passei todos esses anos sem vê-lo. E, do nada reencontro ele no clube onde comecei a nadar [atente para o fato de que esporte não combina com Betty]. E, em menos de um mês, reencontrei ele de novo e não foi no clube. Foi no curso de inglês [atente para o fato de que é basicamente um milagre eu ter começado finalmente a estudar inglês].

Quais são as chances de isso acontecer? Aposto que se eu quisesse, não conseguiria jamais. Blz, não tem nada a ver, não to interessada nele, não acho mais ele O cara, nem lindo, nem Homem. É só mais um cara. Mas é meio estranho, não?

Ou só eu penso que eu fiquei enrolando anos pra começar o curso. Resolvi ir dar uma olhada com a Re, saí de lá matriculada, comecei a estudar no dia seguinte, decidiram que eu deveria começar num nível X [é quase o be-a-bá..rs], num horário que não era minha primeira opção, com apenas 5 pessoas na sala e uma dessas cinco é alguém que eu já conheci há quase uma década atrás, mesmo que ele nem tenha conhecimento do fato.

Nossa, lembrei que o chamávamos de Piteco, ou Pitoco? Enfim..hauhaua...quem sabe era pra sermos amigos e estamos tendo uma segunda chance...e até eu conte do Piteco pra ele algum dia..hauahuaha.

E eu curti a aula de inglês, apesar de me sentir meio burra...hauahuahua.

Beijos.

e, tudo volta ao normal...

...de novo caindo de sono às 10 da noite e acordando nos horários mais bizarros, 1, 2, 3 da madrugada. Perdendo o sono, ficando acordada até dar a hora de ir pra UEL.

É, acho que estou livre de vez do efeito dos remedinhos bons mas maus.

19 de março de 2006

Eis a questão. Peraí, que questão?!?

Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?....alguma dessas?

Não, não.

Estas: quando vc começa a reparar demais nas coisas à sua volta e não gosta muito do que vê é porque você tem uma big percepção das coisas ou é porque vc tem uma big pretensão de ter uma percepção privilegiada das coisas? Se vc tem essa percepção, é muito estranho desejar não tê-la? E se vc tem essa percepção, porque não a usa pra enxergar - tão bem quanto - as coisas que VOCÊ faz igualzinho?!? Ah, porque mergulhar no pensamento "quem sou eu" pode trazer meses e meses de crises semi-infundadas como aconteceu muito no ano passado.

A questão, de fato é: Melhor tentar se perceber e correr o risco de entrar em pira ou melhor perceber os outros e ficar triste com o que enxerga?

Do que você está falando, Betty?!?

Sei lá, sei lá. Talvez seja sangue no álcool. Talvez eu devesse dormir mais. Talvez eu devesse parar de falar. Talvez eu queria ser mais burra. Mais?rs. Mais, muito, muito mais.

Beijos.

23 de fevereiro de 2006

Porque tem vezes que já traduziram em palavras o que a gente gostaria de dizer...

"Eu desisto. Não existe essa manhã que eu perseguia. Um lugar que me dê trégua ou me sorria, uma gente que não viva só pra si. Só encontro gente amarga mergulhada no passado, procurando repartir seu mundo errado. (...) Por uns velhos vãos motivos somos cegos e cativos..."

18 de fevereiro de 2006

Eu queria...

...que mais pessoas vivessem num pequeno mundo azul, como eu e ele se tornasse um único e grande mundo azul.

Acredito sim, que a vida é mais simples do que a pintamos. Ok, quando a pimenta está nos olhos dos outros, parece tão fácil dizer..."vai lavar os olhos, ué!". Mas, acredito muito, muito mesmo que tem tanta coisa errada por culpa da gente mesmo. Claro, tem coisas que não dependem só de nós e isso acaba moldando um pouco nossas atitudes. Mas, faça sua parte.

Em momentos de crise pessoal, não quero ouvir ninguém, mas, principalmente pelo fato de não querer ser ouvida. Dar conselhos, às vezes, é muito penoso pra mim. Ter esse poder dá medo. Acho que tenho medo do que eu posso ser. Mesmo não sendo nunca. É..acho que descobri porque entro em crise com isso de vez em sempre.

Sempre que escrevo isso, alguns vêm pedir desculpas por "me encher o saco"...hauhaua. Então, leiam de novo a parte que diz..."Em momentos de crise pessoal".

Quando estou bem, eu continuo não gostando de dar conselhos..rs...mas gosto muito mesmo de poder ouvir todo mundo. Porque, às vezes, conselhos são dispensáveis. Porque só ouvir já é uma boa pra quem precisa falar. Porque, às vezes, um puta abraço sugador de problemas é tudo o que vc pode dar. Porque acho que é um privilégio ter amigos que confiam em vc. Então, já sabem, né. Precisando, estarei aqui.

Por fim, eu queria...

... que ninguém morresse;
que ninguém sofresse de fome, frio ou dor;
que os problemas fossem sempre exatamente do tamanho que eles são. Nem maiores, nem menores;
que o "eu gosto de você" fosse mais "acreditado", mais praticado, mas não por isso, mais banalizado.

Queria parar de amar por dois. Quero amar por um e que me amem também. E daí que tenho muito amor pra dar? Que eu aprenda a canalizar isso pra quem me ame, ué...hauhauahua.

Amor..o que eu espero dele? Do lado físico, quero muito tesão e prazer em estar junto. Do outro lado quero prazer em estar junto. Olha que simples! rs. Desdobrando o prazer podemos encontrar...carinho, cumplicidade, honestidade, sinceridade, respeito (respeito é essencial-mor), segurança, ..ih, to idealizando e complicando uma coisa que não deveria ser listada.

Simplificando. Minha tampa tem que me atrair(básico..rs), me respeitar e merecer meu respeito. Pronto. Por isso tá difícil encontrar...simples demáaaaaas...hauhauahua.

Este post ficou confuso? Sim.
Parece uma salada de frutas? Sim.
Eu fiquei com preguiça de separar os posts? Sim.
Eu sou maluca? Nãaaaaaaaao.

Hoje tem festa!!! Eeee.
Beijos, Betty.

10 de fevereiro de 2006

esse pensamento fincou os pés aqui desde ontem...

...ontem fui jogar sinuca. Tô virando sinuqueira? Ih, tá longe, muito longe...hauhahaua...mas se é pra sair e se divertir, eu to dentro.

Fomos eu, Kris, Ma e Luicci. Depois jogamos peabolim (?) e foi muuuuito engraçado. Depois do Octopus fomos no Kris, e ficamos jogando WAR. Ah, no meio disso tudo tem a parada no pátio porque eu estava com lombriga da coxinha com catupiry e eis que encontro uma garrafa de Coca-Cola (e olha que eu nem sou fã disso...marketing é foda), de vidro, menor que a original...e me apaixono e sinto uma necessidade de levar pra casa...hauahuahua...comprei. E nem abri ainda.

mas...nada disso é o pensamento folgado que fincou os pés aqui desde ontem. Ontem senti algo estranho. Senti como se estivesse em outro universo, mesmo estando com as mesmas pessoas com as quais eu convivo há 3 anos. Talvez, porque, pela primeira vez, saímos só nós 4. Essas pessoas, pra ser mais exata. Sempre tem alguém mais ou alguém menos. Talvez porque, apesar dos 3 anos, eu nunca tenha passado tanto tempo junto com essas 3 pessoas ao mesmo tempo.

Enfim...o que foi essa coisa estranha? Ainda não sei direito...to escrevendo porque assim é mais fácil organizar as idéias. Pode ser que eu seja interpretada errada..rs...mas vamos lá.

Eram outras músicas, outras idéias, outras atitudes, algumas que eu não conhecia, outras que eu sabia, mas não via serem praticadas tão naturalmente. E, de repente, assim...em um instante, PLIM, veio o pensamento. Esse mundo não é o meu mundo. E parei pra pensar nisso....e percebi que os outros mundos também não são o meu mundo.

As músicas eram diferentes? Eram...mas as que normalmente tocam também não fazem parte de mim....talvez eu só esteja mais habituada. Foi quando eu pensei...e qual é o meu mundo? Do que eu gosto? Quem eu sou? (ohhhhhhh...rs). E percebi que, de novo, eu não sou ninguém. (sem dramas...não to me sentindo uma coitada...to falando sério...hauhauahua).

Eu fiz isso quando namorava. Um dia, numa dessas discussões banais eu falei..eu faço tudo o que vc gosta e vc nem sabe do que eu gosto. Foi então que eu ouvi...e do que vc gosta? E eu...eu não tinha a resposta.

Claro que eu sei que eu gosto de massas, que eu gosto de fanta uva, que eu não sou vidrada em Coca-Cola (rs), que eu não ligo pra baderna do meu quarto, que eu gosto de azul e rosa, que eu amo maquiagem, enfim...coisas....coisas sei lá. Pequenas.

Será que é esse o segredo? Somos feitos de milhares de coisas pequenas? Isso é um pensamento pra outro dia.

Voltando...eu acho que sou tão adaptável (e no momento não sei se é qualidade ou defeito) que acabo sempre no mundo dos outros. Antes estava no mundo do meu ex. Hoje estou no mundo dos meus amigos. Quando estarei no meu mundo? Ou será que esse lance de meu mundo não existe? Afinal, um mundo feito de uma pessoa só, não é um mundo.

E, mais importante que esse pensamento sem pé nem cabeça, eu percebi que uma coisa que sempre li e achei "bonita" é verdade, na prática...os amigos não precisam pensar igual pra serem amigos. QUANDO TODO MUNDO VAI PERCEBER ISSO?

E eu não to falando de coisas pequenas, pequenas diferenças. Eu tenho graaaaandes diferenças, mas isso não muda o fato da pessoa ser minha amiga. Isso faz de mim um E.T.? Não quero acreditar que sim.

Fiquei juntando pessoas na minha mente. Claro que a maioria delas vive bem socialmente. Mas se tivessem que pensar num programa qualquer só entre elas, jamais fariam. JAMAIS. Porra...que foda.

Acho que surtei por uns instantes. Fui psicografando o que a Malu pensava...hauhahuahua. E, se pensam que foi escrito pra vcs, ótemo, então não deve ser mera coincidência novelística (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência..bobagens). Mas, nunca,NUNCA pensem que é pessoal...pois não é.

Beijos, Betty.

6 de fevereiro de 2006

Estranho...

...desde a manhã de hoje, a maioria das coisas que eu leio, vejo, penso, trazem flashs de algo que eu não consigo me lembrar do que se trata. Parece meio que um sonho. Porém, é meio fiel demais pra ser um sonho. Só que os flashs são meio viajados demais pra ser algo real.

Gostaria muito de lembrar de tudo. Nem que seja só um sonho. Porque isso tá me enchendo o saco já.

Me sinto como se fosse vítima dessas experiências malucas onde reviram o cérebro das pessoas (ok, experiências malucas de filmes de ficção) e depois o rato de laboratório (no caso eu) fica tendo espasmos cerebrais, sensação de paranóia, lembranças de algo que pensa nunca ter existido, flashs estranhos.

Estranho...

Por que, ó céus, eu sofro desse mal?!?

Porque eu sofro de dupla personalidade simultânea?!?

Por que eu tenho que ser o coração mais racional ou a razão mais emocional que uma pessoa pode ser?

Por que ao mesmo tempo que eu vejo muitas qualidades eu enxergo todos os defeitos?

Por que eu sei me jogar de cabeça em qualquer coisa e fico parada no mesmo lugar?

Por que?

Eu sofro de compulsão...

...ou sou "mikabozo" como diz minha mãe?

O fato é que eu começo algo que faço até enjoar. Faço compulsivamente. Assim é com a comida, com a costura, crochê, pintura, desenho, trabalhos, flogs e, como se pode perceber, com o blog. Eu sumo. Muito, muito tempo. Apareço e posto muito num dia só. Daí sumo mais um tempão. Agora, inclusive, não tem por quê estar escrevendo isso. Mas não consigo parar...ahuahuaauhau.

A SUA - Marisa Monte

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você

Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você

E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais

Eu só quero que você siga
Para onde quiser

Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Ano novo, vida nova?

Não sei, eu tenho a impressão de já ter postado algo com esse título e, sim, eu sei, já estamos em fevereiro, o ano não é mais tão novo assim. Porém, eu possuo um calendário totalmente particular. Aquele em que o ano novo começa onde a sua vida muda (com certeza, não sou a única...por favor, digam que eu sou normal..hahaha).

Altas mudanças andam acontecendo. Como elas estão em trânsito, não posso gritar: "aleluia!". Como a maioria das coisas que eu cuspo pra cima, pode ser que essa também caia no meio da minha testa.

E que venham mais mudanças. Eu to feliz.

"Nothing Can go wrong. It's a fine, fine day."

Pra quem não sabe de onde saiu o "fineday0105"...rsrsrs.

Beijos.

2 de fevereiro de 2006

Só porque não consigo excluir

pra não ficar uma imagem vazia, vai um post "vazio"...rs.

28 de janeiro de 2006

O QUE VC ESTÁ FAZENDO, D. BETTY?!?

Fazendo uma reflexão sobre a semana. Foi divertida? Sim, muito. Mas ninguém vive só de diversão. E muito menos, sobrevive muito tempo com esse ritmo de líquidos...hauahuahua.

Andei falando demais, falando besteira demais, falando pensamentos íntimos demais, falando com pessosa demais. E, como falei pra Ma. Não me arrependo de ter falado porque to com vergonha, mas sim, porque já não penso mais assim. Ou penso. Mas logo mudo. To inquieta. Nem posso dizer que a cabeça tá a mil. Não ando pensando em nada. Nada sério, nada útil, nada preocupante..rs.

Mas ando inquieta. Nem consigo organizar os pensamentos pra escrever aqui. Meus dedos só vão digitando naturalmente e assim vai indo.

Ando cometendo os mesmos erros da vida toda. "Errar é humano, insistir no erro é burrice. Porra, ninguém te apresentou a essa frase ainda, Betty?"

Com esse meu jeito de pensar me resta só duas opções. Ou vou perder todos os meus amigos homens, ou vou ser a melhor amiga mulher de todos eles. O que vc escolhe?

Beijos, Malu e Betty.

27 de janeiro de 2006

Até onde a sinceridade é desejada?

Eu descobri que quando o assunto é pessoal eu não sei ser de outro jeito. Achei que era só com uma pessoa, mas não. Sou assim com todo mundo. Claro, pode levar um tempo, mas tenha certeza. Se tem algo que eu estou pensando em dizer, saiba que será dito.

Odeio situações que deixam um clima estranho e odeio muito mais quando ambos os lados fingem que nada aconteceu e continuam de boa. Ué, se dá pra continuar de boa de verdade, por que não conversar?

bom, queria continuar, mas fiquei conversando no MSN e perdi a linha de raciocínio e também agora to atrasada. Arrumar a casa, natação, colação e festa num lugar que eu ainda não sei. É muita coisa pra um resto de dia, vai...hauhauhua.

Beijos.

16 de janeiro de 2006

nada de títulos. Nem sei o que escrever. Só deu vontade depois que a Re comentou e eu percebi que meu último post é de outubro e que muita coisa mudou desde então. Muita coisa ainda continua igual. Mas, não se pode mudar tantas coisas acumuladas durante um ano inteiro em algumas semanas.

Voltei a ser eu mesma. De vez em quando sinto que aquela pessoa que eu odiava ser ainda está aqui, em algum cantinho, só esperando o momento mais inoportuno pra dar as caras de novo. Tenho medo sim. Mas não posso viver disso. Agradeço o hoje porque é isso que eu posso controlar.

Também tenho pensado em muitos por quês. Por que quando tem enchente em SP, os pobres que tão pouco têm, perdem tudo. Uma, duas, três vezes. E começam do zero, mesmo sabendo que podem perder tudo de novo. Porque um ricaço, com dinheiro pra comprar tudo de novo quantas vezes se fizer necessário não perde tudo numa enchente? Não, não to desejando o mal dos ricos. Mas não seria mais lógico quem tem condições de recomeçar dignamente perdesse tudo ao invés de quem já não tem muito perder tudo?

Também penso na saúde. Dificilmente quem tem o que comer e quem tem condições de ir ao médico regularmente, ou futilmente (tá, tá..to sendo rígida demais, o que é que tem se tem gente cujo maior problema no mundo é aumentar os peitos. Problema é problema. Cada um dá o valor que quer) vai morrer na fila de espera. Uma porque, geralmente, possuem convênios de saúde bons. Outra porque não vão ficar doente a esse ponto de surpresa. Agora, quem é atendido pelo SUS, que mesmo doente, madruga na fila pra pegar uma senha e talvez não ser atendido; e quando o é, mesmo doente, ter que agendar uma consulta pra daqui a um mês. Vc acha mesmo que essa pessoa vai ficar indo regularmente ao médico? Não. Ela não vai. Eu não iria. Mesmo porque, essa pessoa não tem tempo pra fazer isso. Vai no dia de sua folga ou vai porque precisa de fato. Não seria mais lógico todos terem acesso à saúde e assim, ninguém superlotava as UTIs, os leitos...e ninguém morreria na fila de espera por falta de vagas. Afinal, todos teriam uma saúde boa. Tirando as fatalidades, óbviamente.

Penso também na educação. Quanto mais condições, mais estudos, melhores oportunidades. Quanto menos condições, menos estudos, menos oportunidades. Será que aquela "Carla alguma coisa" tinha razão ao cantar rebolando:"e o rico cada vez fica mais rico, e o pobre cada vez fica mais pobre (...) é que o de cima sobe e o de baixo desce". Isso faz sentido pra vc?

Talvez por isso eu ame tanto a matemática. Lá, a lógica tem lógica. E tudo faz sentido.
E que venha 2006.

Betty.