30 de janeiro de 2012

Ócio (criado) depressivo

Hoje dormi demais...o suficiente pra acordar e acreditar que o relógio tinha se adiantado. Todos eles. Afinal, como poderia ser 20h se ainda tinha sol lá fora?

É raro, mas hoje isso tirou meu sono. 3 da matina na internet, no google (engana-se quem pensa que não tenho nada pra fazer. hahaha) e, vamos googlar. De repente, fui invadida por uma melancolia. Aquela que você tem quando lembra que estava fazendo isso, há exatamente "muito-tempo-pra-lembrar-quando-foi" atrás e se pergunta: estou parada ou regredi? Regredir é pior do que estacionar?

Na verdade, a deprê já me é natural nos dias em que eu acordo e o dia já foi. Sinto-me meio inútil. Malu, isso é coisa de workaholic?

Estou num momento "eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer". Pelo menos não com palavras organizadas. Sinto ideias desconexas espalhadas pelos cantos da minha mente.

Talvez por isso, ultimamente, sinto que perdi um pedaço do meu filtro. Tem coisas que eu digo e penso que não deveria tê-lo feito. Ok, algumas pessoas "merecem", mas não sou, não quero e não deveria ser eu a responsável por corrigir as atitudes e o comportamento de ninguém, desde que não interfiram na minha vida.

Mudando da água pro vinho, acabei de aceitar que o rosa das minhas unhas é fluorescente. Não havia notado ao escolhê-lo porque era discreto perto dos outros fluorescentes que a manicure testou. Pensei nisso no meio da festa e tentei negar pra mim mesma. Mas olhando agora, aff.

Melhor ir trabalhar porque, como diz a minha mãe, cabeça vazia, oficina do diabo.

Beijos,
Betty.

23 de janeiro de 2012

Manual do "John no arm"

Hoje vou ensinar um método muito interessante de pedir 10 coisas ao mesmo tempo, com ironia-mode-on 90%:

- fundamental: utilize a palavra urgente em TUDO. Afinal, tudo é muito urgente. E daí que perde o sentido? Mero detalhe...
- peça a primeira coisa e, quando aceitarem, "esqueça" que acabou de pedir uma coisa e peça a próxima, John-no-armzando totalmente. E, siga assim até dar as 10 coisas ou até que a paciência do outro lado acabe. Tipo revisão de carro...o que chegar primeiro tá valendo.
- Quando, por um milagre, conseguir tudo (essa é pra nível avançado, não tente reproduzir em casa) e após um mês te cobrarem um retorno, seja John-no-Arm-mor e diga: urgente? Nunca peço nada urgente.

Obs.: eu fui apresentada ao Play Dumb, mas assim, na versão Jubs, enche mais a boca na hora de falar....mal. huahauhauah.

Beijos,
Betty.

20 de janeiro de 2012

Felicidade, parte cinco mil quatrocentos e noventa e sete

Huahuahaua, ok, não escrevi tanto assim sobre o tema, mas que ele vira e mexe aparece por aqui, isso eu não posso negar.

Ontem fiz um teste que estava na página inicial do yahoo para saber se eu era realmente feliz. Acho que a chamada era algo semelhante a um: te desafio a testar se você é feliz de verdade. E, desafios, são comigo mesmo. hahaha.

Fui lá, respondi sinceramente (porque, confessa, dá pra saber qual é a resposta "certa", mas roubar em teste de internet, que só você vê o resultado, é totalmente fim de carreira) e deu que eu estou no ápice da felicidade possível per capita no mundo. Mas, eu?!? Eu, do alto do meu mau-humor; eu, com minha alergia às pessoas sem noção; eu, com minha crescente intolerância (fruto da lei "Cospe pra cima, cai na testa" de tanto que eu chamei a Re de intolerante); eu, que prefiro o sofá-com-seriados a uma balada-bolha-no-pé (é aquela, que vc se acaba de dançar, ganha uma bolha eterna, mas lava a alma e vai dormir feliz). Eu?!?

Foi aí que eu cheguei à conclusão. Para ser feliz, basta não estar triste. huahauahua. É nessa hora que você se pergunta: por que é que eu te leio ainda mesmo?

Vamos novamente: foi aí que eu cheguei à conclusão: Eu não podia ser nada menos que extremamente feliz por estar cercada de pessoas que me dizem coisas como: "Obrigada pela sua amizade", ou "Obrigada por você existir" e, mais feliz ainda, por poder dizer que o sentimento é recíproco. Né não?

Beijos,

Betty.

14 de janeiro de 2012

Post de mulherzinha

Hoje, enquanto estava no salão fazendo permanente nos cílios (yeah, isso existe! Você perde uma hora com o permanente e ganha vários minutos diários aposentando o curvex. Recomendo) e as unhas. Não sou de fazer as unhas no salão, mas já que estava lá... hahaha. Mulheres.

Demoro meses pra voltar, mas toda vez que vou, faço várias coisas. Acho que o recorde foi permanente nos cílios, depilação da sobrancelha, mão e pé. Como tempo é dinheiro, eles te sentam numa cadeira e fazem tudo ao mesmo tempo. Dá pra imaginar a cena?

Manicure e pedicure simultâneos já é um contorcionismo. Imagina tudo isso de olhos fechados enquanto você espera o permanente agir? Pra quem pensa que essa vida é fácil, por vários momentos eu pensei...acho que estou forçando mais os músculos da coxa aqui do que na academia. Deve ser tipo yoga.rs

E a manicure que insistia que eu escolhesse a cor do esmalte de olhos fechados? Até que eu disse...surpreenda-me! hauhauahua. Mas deixei bem claro que esmalte fluorescente não era uma opção. Ela escolheu um aí que disse que era chique! Eu falei.. chique, tipo phyno, com ph? E ela.. éee,isso! hauhauahuah. Topei e gostei. A pedicure já foi mais paciente e esperou eu poder escolher a cor.

Sempre que estou lá penso que deveria montar meu kit de fazer as unhas. Porque, né...por mais que seja esterilizado, eu ainda fico com a sensação de que estou brincando com o fogo acreditando que, comigo, nunca vai acontecer nada. Alguém aí me passa uma lista (de preferência com marca. hahaha) dos itens necessários?

Outro ponto negativo de não ter o hábito de frequentar salão é que eu nunca sei o que ofende ou não. Por exemplo, levar seu próprio kit, ofende? Reclamar que vc sente que suas unhas estão afundando na pele de tanta dor enquanto ela empurra sua cutícula, ofende? Acho que se falar desse jeito sim, né.hahaha

É mais ou menos como no dentista, mas no dentista é pior porque como vc vai falar se não consegue falar? Eu sempre penso assim: se for até esse limite, eu consigo suportar. Daí dói um pouco mais e eu penso...ah, acho que agora falta pouco, que tanto mais pode piorar? Daí piora e eu penso...mas eu já aguentei até agora, vou tomar anestesia agora? E, pronto, acaba o tratamento. :)

Hoje é dia de cupcakes. Nham, nham.

Beijos,
Betty.

12 de janeiro de 2012

Sabe o tal do Menos é Mais?

Eu entendo, “falar bonito” parece bonito. Mas, falar bonito, usando palavras “difíceis”, no contexto errado, deixa quem conhece o significado da palavra com o pensamento: ãhn?

Ficou na dúvida, usa o feijão com arroz mesmo, que o tiro não sai pela culatra.

Aproveitando o momento sabichona-da-lingua-portuguesa. (hauahuaha.. a humildade tirou férias), vamos reforçar umas palavras-estoura-tímpano.

Eu quero menos problemas e também quero menos complicação. MENAS nunca!
Queria mais tempo pra eu ficar à toa. MIM não, com algumas exceções, mas nunca seguido do verbo.
Quero também que você seja feliz. SEJE nunca.
Se você vier me visitar, ficarei feliz. VIR nunca.
Se quiser vir agora, ok. VIM nunca.

O resto, vamos convivendo só com dor de ouvido. rsrsrs.

Beijos,
Betty.

11 de janeiro de 2012

A maldição do Backup deletado

Não sei se já apresentei o Limpodôncio. Alguns o conhecem. Ele é o duende fanático por limpeza que mora comigo. De vez em quando ele vai passear no meu trabalho ou onde a noção de organização estiver perdida no espaço.

O acordo é simples: se estiver tudo limpo, nada some. Já, quando o contrário acontece, ele some com o que for mais valioso pra você no momento. Pode ser desde um par de meias até a sua CNH. Quando você limpa tudo, ele simplesmente devolve o que quer que seja, no lugar mais óbvio possível. Na ocasião do sumiço da minha CNH, andei por semanas temendo as blitz e, eu juro, virei minha carteira do avesso umas 10x. Quando eu já me conformei que teria que tirar outra, ela apareceu dentro da minha carteira. Este é o Limpodôncio.

Hoje, estou crente que existe a maldição dos backups deletados. Lá, de onde eles se encontram, magoadinhos, eles rogam uma praga: O arquivo que você pensa que está aprovado, retornará das cinzas. MALDIÇÃO DOS INFERNOS que fez eu dar baixa no job 3x (até agora) e ter que abrí-lo novamente.

Aqui na agência, tentamos nos manter organizados, mas a correria do dia-a-dia não permite. No fim, apagamos incêndios de limpeza quando a rede lota. PERIGO, PERIGO! Eis que este ano, fui tentar ser mais organizada. Job aprovado? Limpa a pasta, deleta os backups, deleta os layouts não utilizados, bla, bla, bla. Passa uns dias...."aprovamos o layout errado, o correto é a outra proposta". Como assim, aprovaram o layout errado? Estavam sob efeito de Tóxicos?rs

Enfim, viu... exercício físico e organização não faz bem a ninguém ao contrário do que pregam por aí. huahauhauah.

Beijos,
Betty.

6 de janeiro de 2012

Enxurrada de imbecilidades

Também conhecida por "sequência de decisões erradas tomadas ao acaso" ou "vai ter azar assim lá na pqp!".

Após fingir que minha CPU era um notebook e ter viajado com ela pra terminar uns freelas durante as férias (sim, pobre trabalha até nas férias. hahaha), finalmente resolvi ligá-la novamente aqui em casa.

Fio aqui, fio acolá...simples, tudo no buraco que encaixar. Opa, mas não liga por que? Ah, tá...falta esse fio. Mas, peraí, não ligou ainda?!? Ahhh, faltou o fio da energia. Em coro, vai: derrrrr! hauhauahuah

Ligo o skype e percebo que o som não funciona. Faço testes e é isso mesmo, o som não funciona.

Primeira decisão burra: desconectar o fio de energia da caixa de som.
Burra por que? Porque se a caixa está ligada, provavelmente, o problema não está aí.
Por que vc fez isso? Porque eu só me toquei que era o fio da energia quando a caixa desligou.

Segunda decisão burra: tentar conectar mais fundo pra ver se funcionava direito e derrubar um pedaço de metal pra dentro da CPU.
Burra por que? Porque se já se tocou que o problema não era esse, que diferença faz, empurrar mais?
Por que você fez isso? Não tenho nem desculpa.

Terceira decisão burra: tentar puxar o metal pra fora pra poder empurrar sem problemas.
Burra por que? Primeiro porque saía faísca a cada vez que um metal relava no outro e segundo porque continuei insistindo em tentar empurrar o conector mais fundo.
Por que você fez isso? ...

Uma decisão sábia: Uhhhhh, finalmente. Desligar a energia pra mexer nisso e abrir a lateral do CPU pra consertar mais fácil.

Quarta decisão burra: tirar todos os parafusos, tentar abrir, não conseguir, ver mais quatro parafusos e pensar. Ah, preguiça..vou abrir pelo outro lado.
Quinta decisão burra: colocar os parafusos de volta, tirar os do outro lado e também não conseguir abrir.
Sexta decisão burra: colocar os parafusos de volta, tirar os do outro lado (de novo!), tirar os parafusos da lateral e derrubar o que estava preso nele (e não era a lateral) e ferrar de vez a situação. Porque antes eu não tinha som e agora eu tinha um trombolho caído e solto dentro da CPU, fechada, ainda.
Burra por que? Porque fiz tudo isso, não sobrou nenhum mísero parafuso e a tampa ainda estava lá, empacada
Por que você fez isso? Mera preguiça...viu, preguiçoso trabalha até triplicado.

Uma outra decisão sábia: Triiim, triiiim, Déciooo me socorre! Como eu abro a CPU? E após muita paciência da parte dele (porque vamos ser sinceros...explicar algo a alguém que já está desesperado é muito difícil.hehe)eu entendi que era pra deslizar a tampa e plim, saiu tão fácil que eu me senti burra (huahauah..redundante no meio desse post, né).

Sétima decisão burra: consertei o metal caído, conectei a energia do som, liguei a máquina e...enquanto ligava, empurrei a CPU. FUDEU! com o perdão da palavra.
Burra por que? Sei lá se desconectou algo, mas o meu PC não ligava nem por decreto. Cada hora, uma mensagem nova, até que, de tanto reiniciar, ficou só a tela preta com o risquinho piscando.
Por que você fez isso? Bom...porque desgraça pouca é bobagem.

Uma decisão sábia final. Desligar tudo; dar uma mexida nos fios e peças, fazendo cara de quem entende o que está fazendo; desencostar umas coisas; cruzar os dedos e ligar a máquina. LIGOU!!!!

E o som, funcionou? Huahuahauha, claro que não, afinal...sou eu.

Vou lá, tiro um fio de um lugar, encaixo no outro e, nessa hora a bipolaridade imperou:
- funciona som, por favor, que eu quero falar com a família no skype!
- não funciona som, porque se era só isso desde o começo, vou ter uma crise nervosa.

Bom, ele funcionou e eu vim aqui, desabafar a burrice e dizer que já deu...pode ir de mala e cuia pra outro lugar e me dar um boooom tempo de sossego.

Beijos e bom fim de semana.

Betty.

3 de janeiro de 2012

Gentileza gera gentileza

"2012 - Atitude todo dia" é o tema do calendário/agenda da GRPCOM para este ano.

É aquele bla, bla, bla básico que eu já comentei uma vez que diz nossas atitudes definem a nossa qualidade de vida.

Uma novidade, pra mim, é que ela diferencia atos cordiais e gestos educados de gentileza. Os primeiros seriam naturais e o segundo, "fruto da nossa polidez, mas que perde o valor quando não é aplicada de verdade". Esse trecho ficou parecido com horóscopo, que fala bonito, mas não diz muita coisa. hauhauahuaha.

Diz que: "podemos erguer barreiras ou criar oportunidades".

A verdade é que: Por mais que eu leia, releia e até concorde, não consigo aplicar na minha vida atual. Talvez porque ser gentil com quem você não tem vontade, soe meio falso para mim.

Mas, hoje resolvi que seria diferente e está sendo. Talvez seja só um dia anormal...talvez funcione de verdade. rs

Beijos,
Betty.

Os últimos serão os primeiros

Não sei o que o inventor da frase pensou, já que o primeiro é o primeiro e o último é o último...vai ver foi após viajar de busão, porque toda vez que eu viajo em um, lembro dessa frase e esqueço de postar.

Não sei qual é a da pressa de se embarcar logo, uma vez que os assentos são comprados com numeração. Então, eu sempre procuro ser a última a guardar a mala no bagageiro. Desta forma, quando chegar ao destino, serei uma das primeiras a pegar a mala e evitar que quem foi me buscar, fique uma eternidade esperando. Viu, neste caso, os últimos serão os primeiros. Rá! Garota esperta.rs

Hoje enfrentei após muito tempo (na verdade, nem lembro se já o havia feito alguma vez na vida) uma viagem em um ônibus "pinga pinga". Pra quem não teve o "prazer" de conhecer, eu conto:
- primeiro, vc se prepara para fazer uma viagem de 6 ou 7 horas em DEZ HORAS e descobre ao chegar que faltou na aula de matemática e foram só 8 horas e fica feliz!
- depois vc se prepara para viajar de dia. Deve ser porque ninguém vai ficar de madrugada na beira da estrada pra não perder a condução.
- por falar no meio da estrada...ele pega e deixa as pessoas em todas as rodoviárias do trajeto e em todos os pontos de ônibus que tiver alguma alma viva querendo entrar ou sair. Falando assim, só 1h a mais de viagem parece milagre.
- um adendo sobre a beira da estrada: em um ponto da viagem o cobrador gritou 3X: alguém vai descer aqui? Isso com o busão em movimento e no meio do nada! E eu pensei: aqui, agora? Ou aqui, na próxima cidade? Enfim, fiquei rezando pra alguém dizer que sim e depois fiquei rezando para que fosse alí, no meio do nada. E, como ele parou na próxima cidade, ficou tudo certo.
- prepare-se também para ouvir (forçadamente. Leia-se: mesmo com fone de ouvido) conversa alheia. Seja do fulano com o ciclano da poltrona do lado, seja de gente-mega-fone conversando ao celular.
- prepare-se também para o berçário. Nunca viajei com tanta criança dentro do ônibus. E como é de dia, quem disse que elas dormem? E, não me levem a mal...eu adoro crianças, mas foi meio demais. Uma chutando o meu banco, outra gritando, outra correndo e quase fugindo pela porta...
- como as pessoas adoram conversar, prepare-se também para um questionário básico, mesmo que você esteja de fone de ouvido, fingindo que está dormindo: esse ônibus está cheio, né! Uhm, nem tanto. Você veio da Capital? Sim. Estava chovendo muito lá? Não. Você é daqui ou é de lá? Daqui. Foi visitar alguém? Minha família. Tem muita gente daqui lá, né. Não sei. Meu filho mora lá. Sorriso de "e o Kiko?". Você vai até a última parada? Não, ficarei em Assaí. E, quando o ônibus esvaziou um pouco, sem titubear, o senhor foi correndo pro banco lá da frente. Nem deu tchau. hahaha...só porque fui monossilábica? Detalhe: esse senhor ficou sentado do meu lado somente por uma hora mais ou menos.
- em uma viagem dessas (ou em qualquer outra) não coma como se não houvesse amanhã! Eu resolvi usar a tática: barriga cheia = sono, muito sono. Acordava, comia petiscos, dormia. Até cheguei a pensar que viajar assim emagrece, uma vez que, por mais porcarias que vc coma, fica difícil atingir 1500/2000 cal. Uma hora meu estômago brigou com o fígado e veio o enjôo. Nessa hora, um ônibus cuja janela não abre, somado ao ar condicionado que não refresca e aos 1000 odores misturados é tudo que você não precisa.

Pra quem se animou, vá já pro guichê mais próximo e reserve sua passagem. Após isso, marque uma hora na terapia. Recomendo. rs

Beijos,
Betty.