23 de junho de 2012

A trilha sonora da sua vida.

Lugares, cheiros e música puxam histórias de gavetinhas que você até havia esquecido a chave. Se existe um roteiro, provavelmente ele vem acompanhado de uma trilha sonora. Cada ciclo da sua vida tem as músicas que marcaram mais e são elas que vão pra sua playlist na linha do tempo.


Em um dos meus relacionamentos que eu chamava de namoro e ele chamava de...não-é-namoro (rs...às vezes, os sinais são bem claros e é por isso que o sábio inventor da frase "o amor é cego" devia ter um busto em toda praça pública.hahaha), eu percebi que, se tratando de música, definitivamente, não tenho um gosto definido. Geralmente, gosto das coisas que as pessoas mais próximas a mim gostam. Quando elas se distanciam de mim, algumas bandas permanecem. Acho que essas são as bandas que eu escolheria, independente de influências.

Eu confesso, música é legal, mas eu não sou A entendida no assunto. Eu tenho umas 10 bandas cujas músicas reconheço, umas 5 cujas músicas eu sei o nome e umas 2 ou nenhuma cujos álbuns eu fiz questão de ouvir todos. Captaram o meu grau?

Então, resumindo, ao que parece, a trilha sonora da MINHA vida está sendo escolhida por outras pessoas. Pode isso, Arnaldo? hhaha...depois que descobri, falo isso pra tudo. Da mesma forma que, quando percebi que o nome do meu chefe era José, substitui o "Houston..." por "E agora, José?" toda vez que entro na sala dele pra relatar algum perrengue. E o que que isso tem com o post? Absolutamente nada. Adoro divagar.rs

Retornando. Essa semana estipulei um propósito. Após uns 3 meses (ou uns 6) escutando Colbie Caillat (antes disso teve o semestre do Sin Bandera, do Gavin DeGraw, ...eu consigo ouvir todo dia as mesmas músicas.rs) no Grooveshark, resolvi dar uma chance ao super expert Jango e suas sugestões. Anotei uns nomes e bandas que curti e estou ouvindo um pouco por dia.

Apesar de estar muito tentada a voltar às menos de 10 bandinhas que eu gosto de verdade e não ter nada extremamente marcante acontecendo que permita que as músicas atuais entrem pra trilha sonora da minha vida...estou curtindo ampliar minha biblioteca musical. Foi assim, na loteria, que eu conheci Ben Folds, que está na categoria das 5 bandas/artistas cujas músicas eu sei o nome.rs

"If you asked me how I'm doing, I would say I'm doing just fine." Are you curious enough? ;)

Beijos,
Betty.

20 de junho de 2012

Atendimento VIPP

Sempre torci o nariz pros VIPs que entram nos lugares sem passar por fila e tem desconto ou ganham um monte de coisa. Hey, quem tem dinheiro não precisa ganhar mais nada. huahauahua. Até que, por trabalhar em uma agência de propaganda, acabei usufruindo dessa regalia em diversas ocasiões e, gente, é muito bom.rs

Conheçam agora o irmão mau do VIP, ou VIPP: Vou Ignorar-te Porque Posso.

É o típico comportamento de muitos vendedores quando você entra em alguma loja. Tá certo, muitas vezes estou meio mulambenta e talvez não tenha aparência de quem vai comprar alguma coisa. Mas se você está lá pra vender, o mínimo que você deveria fazer é tentar cumprir o seu papel. Eu nunca consigo deixar de pensar que seu ganha pão depende de mim, cliente, e não faz sentido que você não me trate bem. Não to pedindo tapete vermelho, só um comportamento de quem não bateu a cabeça na parede. To pedindo demais?

Posso não ser arroz de festa na sua loja e sim, muitas vezes acho um absurdo o preço das coisas. Mas não significa que eu não possa comprar. Se eu entrei e não comprei, a culpa é só sua. Ex: não creio que haja bombom no mundo que valha R$20,00, mas não quer dizer que eu não possa comprá-lo. PS.: eu não posso comprar uma Ferrari...mas também nunca entrei numa concessionária só pra passear. Captaram a questão? rs

Hoje eu vim registrar minha indignação pelo atendimento que tenho recebido na Papel de Papel do Jardim Mall. Sim, aquela loja que tem produtos maravilhosos e é o paraíso pra mim, apesar de tirar um pedaço do meu rim cada vez que eu entro lá.

Acho que fui lá pelo menos 4x, nas últimas 5 ou 6 semanas. E quase sempre é igual. Grudam em mim, mas não é pra me atender bem. A sensação que eu tenho é de estar sendo vigiada. Sabe aquele sorriso forçado? Sabe quando você pergunta a função de algo e parece que perguntar ofende?

Da penúltima vez, a moça estava uma pilha, resolvendo um problema pelo telefone e nem assim, saiu do meu pé e me deixou escolher as coisas com calma. Me senti pressionada a escolher tudo rápido.

Da última vez, ontem,  a outra moça, que fez cara de nojo o tempo todo e foi de ajuda zero, torceu o nariz quando pedi que validasse o estacionamento... "Só validamos para compras acima de R$30,00, mas passe no mercado...lá o valor é bem mais baratinho, uns R$5,00". Querida senhorita Vaca, desculpe por não saber desse detalhe, já que das outras vezes a explicação não foi necessária devido aos pedaços de rim. E sim, eu tenho como pagar o estacionamento. Para fechar com chave de ouro, por que não uma frase pronta, que faz tooodo o sentido? "Se precisar de algo mais, estaremos abertos até às 20h".

Claro, porque mesmo ainda estando dentro da loja, portanto, não tendo esquecido de comprar nada, quando eu sair, vou voltar só pelo prazer do atendimento. Ha-Ha-Ha. Aliás, eu dei tanta chance e gostei tanto (sarcasmo-mode-on), que só volto lá quando não encontrar o que preciso em outros lugares.

Revoltinha digna de pré-TPM. huahauha.. opa, quem disse que não existe? Se sua intenção não é botar um sorriso de orelha a orelha na minha face, mantenha-se afastado nos próximos dias. Quem avisa, amigo é, diz o ditado. rs

Beijos,
Betty.

16 de junho de 2012

Acumuladores

Vocês já viram uma série que tem no Discovery Home & Health, que se chama Acumuladores?

São pessoas que tem o hábito de acumular. Mas não são meros colecionadores; são pessoas que não jogam nada fora e, às vezes, saem à caça de outras coisas que não entendem como alguém pode jogar fora. Tudo, TUDO tem valor sentimental ou algum dia poderá, quem sabe, ser utilizado.

Do alto do meu conhecimento de quem viu alguns episódios (rs), todos eles tiverem um momento estopim. Eles eram "normais", casados, com filhos...e, família e amigos, aos poucos vão sendo afastados (ou vão embora porque não aguentam mais) porque no fundo, a pessoa tem vergonha da casa, mas ao mesmo tempo não tem forças pra se livrar das coisas.

Tem aqueles organizados, que não tem espaço pra nada, mas pra andar, tem um corredorzinho minúsculo entre as pilhas de objetos mais ou menos separados por setor. Tem aqueles que chutaram o pau da barraca de vez e nem o lixo tiram mais. Pra se locomoverem pela casa, precisam sair escalando as coisas, sabem exatamente onde devem pisar e malemá tem onde dormir e se higienizar.

Eu sempre brinco que minha tolerância à bagunça e à sujeira é acima do normal. Quem me conhece, se nega a acreditar quando eu vivo dizendo que minha casa está revirada e eu não tenho tempo pras coisas porque preciso ir limpá-la. Como é que você, senhorita organização, cuja casa está sempre brilhando quando eu vou lá, quer que eu acredite nisso?

Eu ainda não cheguei no nível patológico e de vez em quando tenho uns cliques opostos e viro a Amélia da limpeza. Mas confesso que quando vejo a série me dá um medinho de não perceber se um dia isso começar a fugir do meu controle.

Não tenho apego pelas coisas (não por todas. huahauhauahu), só não ligo que elas fiquem alí até que eu queira tirá-las de lá. A minha primeira análise da situação foi que, sendo eu super ultra mega responsável quando outras pessoas serão afetadas pelas minhas ações, quando eu estou em casa, mesmo sem saber, quero ser exatamente o oposto pra relaxar e ter um pouco de equilíbrio.

Hoje, ao acordar, o meu primeiro pensamento foi...eu preciso organizar meus pensamentos. Foi aí que eu percebi que, dentro da minha casa chamada cérebro, há anos que eu já sou uma acumuladora profissional. Fui empilhando tudo pra analisar depois e agora não encontro mais o caminho de nada. Tenho um corredorzinho minúsculo por onde chego nas atividades do cotidiano e acesso as ferramentas que preciso pra trabalhar e interagir. De resto, de vez em quando trombo com algumas memórias e fatos e as jogo fora ou empurro de novo pro meio da pilha.

Talvez, eu só esteja externando o que dentro está ficando muito lotado. Talvez, seja a hora de ir atrás daquele profissional, o personal mind organizer, que também atende por terapeuta.rs. Mas será que vou permitir que ele entre?

Bom fim de semana.

Beijos,
Betty.

13 de junho de 2012

A Saga do Cupcake, parte 3




Well, de vez em quando vejo que tem gente que cai aqui procurando no google por forma quadrada de cupcake, já que na minha primeira experiência, eu não tinha as formas apropriadas e eles saíram "quadrados"...tirando a parte dos 4 lados iguais. hauhauahua.

Hoje, visitando o site da Mobly que tem bastante coisa bacaninha pra casa, encontrei estar formas de silicone QUADRADAS, da marca Ghidini! Viu, é possível fazer cupcake quadrado. O jogo vem com 6 peças e custa (agora), R$31,00. A sua excentricidade vai te custar um investimento financeiro dobrado, considerando que uma forma para 12 cupcakes me custou R$34,00. :)


O link pro site (que se não funcionar daqui a um tempo é culpa da Mobly e não minha.rs) é este: http://www.mobly.com.br/Forma-Set-Silicone-Quadrada-6-pcs-8301.html

Beijos e bom proveito!!
Betty.

6 de junho de 2012

Na falta de palavra melhor...

diria que é frustrante (palavrinha que quando repetida várias vezes você começa a duvidar se está pronunciando corretamente...meio três pratos de trigo para três tigres.rs).

É frustrante querer mudar algo e não poder, porque não depende de você. Se todo mundo visse o que eu vejo ou se pelo menos eu visse o que todo mundo vê...a fase da aceitação já teria sido cumprida.

É mais frustrante ainda querer mudar algo que só depende de você e não conseguir mesmo assim, porque seu coração, sua curiosidade ou seu impulso são mais fortes que seu raciocínio lógico.

E é o ó-do-borogodó das coisas frustrantes, qualquer via de mão única. Amizade, romance, trabalho....todos deveriam ser vias de mão dupla. Se você tem notícias minhas, não seria justo que eu também saiba de você? Ok, fácil de resolver. Bastar virar uma cidadã inexistente perante o google. Mas, a essa altura do campeonato, já deve ser tarde ou muito, muito, muito trabalhoso. Acho que pondo na balança, prefiro continuar frustrada a cansada, paranóica e, surpresa, frustrada.

Na falta de palavra melhor, vamos usar a palavra Frustrante bastante pra ver se a Frustração diminui um pouco. Hum, não...continua no mesmo lugar. hahaha.

Beijos e bom feriado prolongado.
Betty.


2 de junho de 2012

A Saga do primeiro Cupcake, parte 2

Eu sei, faz mais de um ano que escrevi a primeira parte (Se quiser ler, tá aqui). E desde então, perdi a conta de quantos cupcakes já saíram do meu forno.rs

Mas tenho algumas atualizações importantes que gostaria de compartilhar. Já que 80% do que sei, encontrei na internet, vamos continuar a corrente-wikipedia....hahaha, a enciclopédia que qualquer um pode dar pitaco.

Forma para assar cupcakes em Londrina: Eu encontrei em dois lugares.
- Papel de Papel do Jardim Mall (aquele da Santos com a PioXII), aquele paraíso para quem curte artesanato (e é rico.haha). Eles vendem produtos importados da Wilton e são caros no nível, venda seu rim para comprar (viu, rico!rs). Importante: independente de você morar em Londrina, os descontos do site são válidos somente pra compra online. Mas, online por online, procure outra loja mais em conta.
- Festella, lá na Leste Oeste, mais perto da Rodoviária que da Rio Branco. Eles vendem a forma da Meister (na foto), que foram as que eu comprei, por R$34,00. O preço está bom e a forma é perfeita!


Por que usar forma própria para cupcakes em vez de forminhas de empada dentro de uma forma normal?
- No quesito economia: ele assa muito mais rápido (uns 25 min em detrimento dos 45-60 no método "quem não tem cão, caça com gato" das formas de empada)
- No quesito praticidade: é mais fácil você manusear e lavar uma forma, do que 12. Pra secar então... é o fim das pirâmides e do enferrujamento.rs

Importante: não cabem 2 formas no forno de um fogão de 4 bocas. Não testei ainda num de 6, mas acredito que cabe (meça antes de comprar). Mas, se você puder, compre 2 mesmo assim. Enquanto a primeira fornada está quase pronta, você já prepara a segunda sem todo aquele processo de tirar do forno, aguardar 5 minutos, passar pra grade, colocar forminhas de papel, encher 2/3 e levar ao forno. Otimiza o tempo e economiza no gás.
Importante 2: NUNCA esfrie os cupcakes dentro da forma de metal. Transpiram pra caramba, estragam a  forma de papel e ainda fica aquele gosto de quem está lambendo ferro. Eca. Sim, errar é humano e eu já fiz isso. huhauahuah. A grade é essencial. Não precisa comprar uma própria pra isso. Serve a grade da geladeira (eu uso essa), uma grelha de churrasco e até o seu escorredor de pratos.

Por fim, vamos falar do bico de confeitar, porque foi uma das minhas maiores frustrações até eu descobrir que sim, o bico certo faz toda a diferença.


O primeiro, branco é daqueles que vem de brinde quando você compra o saco de confeitar. Use em caso de emergência, pois a qualidade será proporcional ao preço (que preço? É brinde...entendeu?rs)
O terceiro (n° 2) e o quarto (n° 4) são genéricos e são bons. O topo da foto (de cima) foi feito com o n° 4.
O segundo (nº 22) e o último (n° 1M) são da Wilton e eu ganhei de presente da Nádia (direto dos States.Sou Phyna!rs) O topo da foto (de baixo) foi feito com o último.


Pra mim, a diferença é gritante e eu sempre achei que o meu buttercream é que não estava no ponto certo. Então, o que eu aprendi foi que, quanto mais funda a altura do serrilhado do bico, mais definidos serão os "babados" da cobertura. Reparem que os bicos genéricos lembram uma coroa de rei enquanto que os da Wilton lembram pontas de lança, porque as "pontinhas" tem mais que o dobro de altura quando comparadas com as do bico genérico.

IMPORTANTÍSSIMO!!! Notaram o grau? hahahah. Nunca, em hipótese alguma, jamais...use margarina ou manteiga com sal para fazer a cobertura. Não importa a quantidade de açúcar que vai, o sal sempre ficará presente e horrível.

Chega ao fim o post enciclopédia, com tamanho compatível a uma. Quando aprender coisas novas, volto pra parte 3.

Beijos,
Betty.