25 de março de 2008

das coisas ditas com sono...

hauahuah....acho que escrever com sono é pior do que escrever bêbada. Porque você ainda tem coordenação motora pra digitar, mas a mente, tadinha...foi dormir.

Preguiça de ler tudo pra ver se me exacerbei em alguns pontos. Mas algo martelou meus pensamentos agora a pouco e vim correndinho escrever.rs.

Quando disse "triste", "só", "dói", "desamparo", tudo na mesma frase, soou como uma "maior abandonada" num mundo cruel, expulsa de sua bolha do aconchego feliz.

Não é nada disso. São situações corriqueiras, mas completamente novas pra mim. Não é que eu não tenha pra quem correr. É que simplesmente, antes eu nem pensava nisso...tinha todos os meus problemas resolvidos. Hoje, penso que todos têm problemas então, tento resolver os meus eu mesma. Não sou orgulhosa pra não pedir ajuda...mas pedirei quando achar realmente necessário. Assim como tenho feito.

Como a memória é fraca, deixo uma lista pra mim mesma. Infelizmente, algumas coisas já esqueci.

16/11/2006 - de longe, o dia mais triste;
25/12/2006 - árvore;
01/01/2007 - briga;
25/12/2007 - primeiro chester;
01/01/2008 - tradição;
sem data - coletor de água;
09/03/08 - cadê o bolo?;
sem data - interodonto;
21/03/2008 - páscoa;
21/03/2008 - churras da mamis.

E, sobre o post anterior...os dois últimos eventos mostram que é melhor dizer. Mesmo que seja difícil, mesmo que em tom de brincadeira saudável.

beeeijos que agora vou me despedir do meu vício de 3 meses.rsrsrs

Das coisas que não são ditas...

Não sei bem ao certo como começar a escrever sobre. Sobre algo que converso raras vezes com raras (mais ainda) pessoas. Coisas íntimas. Não aquelas que chocam...aquelas que a maioria entenderia, mas que....se vc guarda até de você mesmo, como colocar em palavras pra fora da boca?!?

Às vezes porque você chora só de pensar, às vezes porque você acha que vai fazer outro chorar; em outras você pensa que tem que ser forte, porque é o que esperam de você ou você não quer constranger os outros; às vezes dá medo de ser/estar vulnerável, porque a segurança do "sou de ferro" é uma fortaleza e tanto; ou talvez, ainda, você tenha medo do poder de suas palavras. Particularmente, influenciar ou ferir alguém com palavras é um peso que não carrego de boa todos os dias.

Estive pensando (preparem-se pro festival de redundâncias) sobre as coisas que tenho pensado e na minha mente são claras, ordenadas e fazem sentido, mas quando abro a boca, saem picadas e talvez mal interpretadas. Na minha mente, tenho paciência, mas ao falar, muitas vezes a rispidez impera. Você não quer repreender, mas às vezes sai em tom de cobrança.."e os meus direitos, cadê?"

Agora imagina um diálogo de duas pessoas passando pela situação citada. Agora imagina 3 pessoas. E 4?

Tem sido meio difícil pra mim. Me sinto, por vezes, meio só e cada vez que eu percebo que nunca havia tido essa sensação de desamparo antes, dói bastante. Ninguém me deu as costas ou negou ajuda. Acho que é mais uma questão de auto-cobrança. De "ser" adulta, de se virar.

E em pequenas atitudes, percebo que está difícil pra todos. Dificuldades diferentes, quem sabe. Só quero que saibam que entendo muito "das coisas que não são ditas" e espero que seja recíproco.

Amo muito vocês, mais que todos na minha vida. Embora, estupidamente, seja muito mais fácil dizer isso aos outros.

Beijos!!

18 de março de 2008

Feliz, Feliz.

Não aquela felicidade de sair dançando na chuva, nem de soltar rojões (eu tenho medo de me queimar.haha), nem de gritar aos quatro cantos do mundo (que canto? Não és redondo? hauhauha...ok, piadinha infame).

É aquela sensação de bem-estar, do coração não apertado. Aquele sentimento de carinho, afeto e querer bem tão grande que é quase palpável. Essa felicidade!!

Às vezes me esqueço do quanto sou sortuda nas relações pessoais. E muitas vezes, confesso, perco a fé nas pessoas....e elas quase que imediatamente, me provam o contrário.

Meu último ato de pessimismo foi em relação à minha sala (não consigo dizer ex-sala). Achei que cada um foi pro seu canto rápido demais e que nunca mais seríamos os mesmos amigos. Num momento nostalgia-saudade-otimismo-alegria-impulso, mandei um email pra todos e depois fiquei com uma sensação de ter sido meio patética..hauhauah (bipolar é foda).

Mas o retorno foi maravilhoso. Tem coisas que não conseguirei explicar nem escrevendo muuuito....mas acreditem, simples emails me deixam muito feliz sim.

Me lembrei de coisas que eu prego há anos...ser amigo independe de distância; ser amigo não é viver grudado; ser amigo é conversar com alguém sem fazer diferença se faz dias ou anos que vcs não se falam...ser amigo é tanta coisa. E eu sou assim...ausente/presente....e não me considero menos amiga por conta disso.

Mas da sala, eu não esperava essas ausências...sabe aquelas pessoas que vc esquece que são normais?rs...pois é, eu vivi numa bolha linda e talvez por isso, tenha custado a perceber que no fim, tudo continua igual sim...só menos freqüente. Afinal, somos muitos pedacinhos pelo mundo agora. E juntar pedacinhos dá trabalho...mas acho que sempre valerá a pena.

Beeeeijos!