27 de abril de 2013

Cupcake, o perigo!


Humm, você viu a foto e pensou que o perigo era pra sua balança e já se imaginou com um cupcake de chocolate fofinho e que se dane a dieta?

Esse da foto era de baunilha e passou só umas 6:40h do ponto. Ok, eu confesso: não é a primeira vez que deixo algo no forno e acabo dormindo (e eu nunca aprendo)....mas é a primeira vez que eu faço isso morando sem o meu irmão pra desligar o forno e me dar uma bronca.

É tipo dirigir com sono. Você nunca acha que vai "pescar". No meu caso o sono estava batendo mas eu pensei: são só 20 minutinhos e não vou colocar despertador. Ó gente, se alguém quiser me dar um daqueles ovinhos de despertador de cozinha, acho que é um ótimo presente. ;)

E é por isso que, da próxima vez, voltarei à minha rotina de cozinhar de madrugada. Pelo menos eu durmo, acordo e faço. Evito fatalidades e, de brinde, o aroma de queimado que acaba de invadir minha casa. Antes louca do que incendiária.

Na foto sem flash dá pra ver melhor o estrago.


Beijos,
Betty.

15 de abril de 2013

A Grama do Vizinho

Neste fim de semana, esse ditado popular (?) ganhou um significado muito mais amplo.

Desde a pista dupla dos infernos, que sempre parece que a que você está, está pior do que a outra, mas é só mudar de pista pra pensar a mesma coisa ... até o make-up dos olhos, que eu SEMPRE invejei quem tinha pálpebras enormes e nunca havia ouvido a perspectiva inversa e, vendo por esse lado, até que eu gostei. Valeu, Ma! rs.

Também revivi a visão e, mais grave, a memória (porque essa, uma vez que se forma, dificilmente convenceremos alguém de que a realidade era outra) que os outros fazem de mim. Sei lá, será que sou/fui tudo aquilo? Estejam certos de que fui 50% (pelo menos) agraciada pela bondade dos olhos alheios. hahah. Principalmente daqueles que não me conheciam de verdade. Dos amigos, eu aceito todos os elogios. Aos conhecidos, quero que saibam que sou muito mais defeituosa do que a carcaça mostra.

Também tive a oportunidade de praticar o inverso. Enxergar com outros olhos algumas pessoas que eu julgava serem de outro jeito. De outro jeito bem melhor. Não que elas sejam ruins, rs, só mais humanas.

É um exercício difícil você dar mais valor às coisas que tem, do que se imaginar mais feliz, tendo outras. Talvez seja nesse momento que pessoas são postas em pedestais e viram ameaças. Mas lembre-se: quem as colocou lá, foi você mesma.

Um adendo, mudando da água pro vinho, mas que eu quero deixar registrado. AMEI o fds; o casamento e sua magia; o reencontro; o saber que quando é pra valer, nem o tempo e a distância arranham; a viagem; a companhia e, sobretudo, a felicidade e o amor que transbordaram dentro de mim.

Beijos,
Betty.

12 de abril de 2013

O preconceito enrustido

Acho que já comentei aqui alguma vez sobre as atitudes de "redação de vestibular", daquelas que você sabe como agir para não ser reprovado pela sociedade.

Não vou nem entrar no mérito da discussão sobre quem é a favor ou contra o "matrimônio igualitário", como é chamado na Argentina e no Uruguai. Eu não entendo quem é contra, mas deve ser a mesma distância pra eles entenderem quem é a favor. Uma questão de opinião.

O que eu notei ultimamente é que muita gente pensa de um jeito entre 4 paredes e age de outra forma publicamente. Um exemplo que ficou bem nítido pra mim, foi uma mulher que fez um comentário no twitter do ator Alexandre Nero, dizendo ser "não homofóbica" e com amigos gays, mas que entendia o Feliciano por ele estar defendendo antigos valores familiares. O post inicial não encontrei mais, mas aqui tem a resposta do ator.

Acho (espero) que ela sabe o que significa homofóbico e amigo, mas, mesmo ao defender seu ponto de vista, tentou ser politicamente correta. Da mesma forma que conheço gente que tem amigos gays, mas ainda pensa que foi a criação, que é um distúrbio tratável, que falta Deus ou que é uma fase. E eu, sinceramente me senti triste pelos meus amigos que são gays porque percebi que, tudo bem, agora já está melhor do que há 10 anos, mas a mudança real é, em boa parte, fachada.

Chego a cogitar que até o Feliciano seja um politicamente correto às avessas.. afinal, pros fieis seguidores é isso que é o correto e quanto mais ele agradar, mais fieis terá.

E isso serve pra qualquer tipo de atitude considerada "politicamente incorreta" que as pessoas deixam de ter só para serem aceitas (ou não irem presas). Vendo por essa perspectiva, ninguém escapa 100% dessa turma. Nem eu e nem você que já estava com o dedo apontado pro seu conhecido-com-atitude-de-redação-de-vestibular.

Beijos,
Betty.


9 de abril de 2013

Alongamento de cílios, o retorno...

... literalmente.rs.

Continuando o post, fiz a primeira manutenção e ela custou R$16,00.

Vamos aos fatos:
- os primeiros dias são enlouquecedores de chato. Então, se você não estiver super apaixonada pelos seus cílios novos, as chances de você ter jogado R$100,00 (e boa parte de seus cílios naturais) no lixo serão enormes.
- depois dos primeiros dias, eu meio que chutei o pau da barraca. MEIO, quer dizer.. fui testando os limites de resistência do que realmente pode ou não pode. Não pode espuma de limpeza profunda da renew ($$, música DJ!)...eu nem esfreguei diretamente nos cílios (mas foi bem próximo, nas pálpebras.haha), mas senti um enfraquecimento considerável da cola só de ficar em contato. Não pode maquiagem à prova d'água. Não, ela não desintegra a cola.. mas o esforço que você fará para se livrar da maquiagem, sim!
- quando cai uns, você nota, mas creio que só você nota. hahaha. Quando cai muito, fica estranho, mas daí já tá na hora da manutenção. Eu fui com 21 dias, porque viajei. Mas o recomendado é 15 dias. Então, não vai ficar "banguela" o suficiente pra ficar feio.
- Se a sua dúvida é como a minha: qual a quantidade normal para se cair em 15 dias? Eu juro que achei que ia levar bronca ou que a Simone ia se recusar a fazer a manutenção de tanto que o lado esquerdo estava careca. Mas ela nem falou nada, só disse que é normal cair mais de um lado que do outro, que talvez eu durma em cima desse olho. hahaha. Colocando em números, eu estava com aproximadamente 8 de 30 cílios e uns 15 de 30 do outro lado.
- Por hora ele está sendo conveniente e ainda estamos "in love". Mas, conhecendo meu lado "não madame", ser obrigada a retornar ao salão de 15 em 15 dias talvez não ocorra por muito mais vezes.

Beijos,
Betty.

Atualização com fotos. (esquerda sem rímel, direita com rímel)



6 de abril de 2013

O inferno de cada um

O do Sander foi amarelo. Sander, ex-twister (agora já não sei mais como dizer.. ex e atual Twister?), ex-ídolo, ex-drogado, ex-presidiário, escreveu um livro que li em duas noites. Engana-se quem pensa que eu leio muito. Já foi até promessa de ano novo, mas me entreguei à minha natureza preguiçosa já que eu confesso, nunca me fez falta.

Um parênteses: outro livro que devorei foi MAUS, de Art Spiegelman, que apesar de ser história (e eu não gosto nada de história), retrata de uma forma que te suga pra dentro dela. Chorei muito e aprendi um pouquinho mais sobre o holocausto. Tá, talvez por ser em HQ, tenha colaborado um pouco.rs

O Inferno Amarelo tem (além de muito erro de espaçamento e um de gramática que me tiraram alguns minutos de concentração.rs... me ofereço pra revisão gratuita!) o que eu chamaria de "chutar o pau da barraca". Relatos assustadores sobre a prisão (talvez pra mim, que ainda vivo numa bolha), daqueles que você até ouve dizer, mas não da boca de alguém que você conhece. E, o que mais me interessou, relatos chocantes do começo, meio e fim, do Twister. Eu estava lá (não fisicamente.rs) e foi uma super viagem... como os flashbacks dos filmes. É como se eu revivesse aqueles momentos, por uma perspectiva totalmente nova e mais completa.

Mas, se como diria Robert Evans (ou alguém mais próximo... o Camargo em seu programa pinga-sangue. hauahuahu), "toda história tem 3 lados. O seu, o meu e a verdade. E ninguém está mentindo". Imagina essa... tem pelo menos 8.

Acho que ele cuspiu no prato que comeu e agora entendo menos ainda o retorno dele com a banda. Mas, se tem algo que ele deixou bem claro no livro é que ele não julgava nenhum dos presos, nem os mais escrotos, por ter aprendido na marra o que é ser julgado. Então, respeitando esse pensamento...

Não sei se seria uma leitura interessante para todos, mas creio ser obrigatória pra quem viveu aquele momento.

Beijos,
Betty.

2 de abril de 2013

Deixe que digam, que pensem, que falem...

O título desse post, já mudou de nome várias vezes...mas o campeão era (e seria bem piegas), A História desse Amor. Mas, ao tentar resumir em poucas palavras (e quem me conhece, e conhece meus parênteses, haha, sabe que isso é quase impossível) como foi ir a um show do Twister após 11 anos, foi isso que me veio à cabeça...era assim antes e sempre será. Quem nunca tirou sarro de fã de Twister que atire a primeira pedra. Nem eu posso! huahauhaua.

Eu sempre levei de boa e, pra quem não sabe, vou dizer porquê: Não foi o som, nem foi a beleza. Eu adoro as músicas e os acho lindos? OPA! Mas a ordem dos fatores faz toda a diferença nessa história. Eu vinha de uma fase que chamo de "meu ano negro" (que muitos já ouviram falar) e o resultado é que eu era uma pessoa que perdeu o brilho, sem vontade de viver. E foi neles, mais especificamente no Leo, que me apeguei sem nem perceber e, naturalmente, saí do fundo do poço.

Foram centenas de emails (será que chegamos na casa dos mil, Leo? haha) nos quais eu falava tudo sobre nada. Desabafava meeeeesmo e é claro que, apesar de sempre ter aquela pontinha de esperança de que eles estivessem sendo lidos, se eu realmente acreditasse nisso, não teria escrito todas as insanidades que provavelmente escrevi. O Leo foi meu amigo imaginário e, um belo dia, recebi uma resposta. Por um bom tempo achei que fosse algum assessor respondendo de dó (ô dó, vc não podia ser crente e ser feliz? rs). Conhecendo-o melhor hoje, me sinto segura em dizer que sim, foram palavras dele.

Nesse meio tempo, fiz amigas que carrego com carinho até hoje. Fiz amiga que nem era fã (né, Karen). Fiz amiga fora do auge (dona de palavras que sempre me põe a pensar). Algumas com menos contato, mas não menos importantes. Foi com elas que dividi minhas alegrias, euforias e essa vida difícil que é a vida de fã (ri não que é verdade.haha). Porque só elas sabiam da importância de letrinhas num pedaço de papel, mesmo que entregues pelo correio; de ligações de celular a caminho dos shows; porque só uma Fã com letra maiúscula sabe ser solidária com quem mora longe...e, amigas, eu nunca esquecerei das alegrias que me proporcionaram!!

Com o tempo, o inimaginável aconteceu: o amigo imaginário virou um amigo de verdade. Posso desejar presente melhor do que esse? Agora não preciso mais de muleta, mas serei sempre grata e quero que saiba o quanto fez diferença na minha vida...e é por isso que "deixo que digam, que pensem, que falem..."

Tenho muitas fotos, mas o post de hoje é pra banda, e em especial, Leozito. Que receba sempre em dobro o carinho (e a paciência. haha) que tem pelas pessoas.


Essa eu devo pra Solange, que cuidava do Fã-clube e pegou todos os autógrafos pra mim. 15/03/2002, de quando eu prestava vestibular pra Medicina, mas passava o dia desenhando. Quando resolvi fazer Desenho Industrial, bizarramente, parei de desenhar.



Show/Churrasco para fãs em Itapecerica da Serra, primeiro encontro. Fabuloso. Câmera analógica, 3 filmes de 36...praticamente dá pra montar um stop motion. hahaha. 2002.

Blood, em 2004. Show da banda Deex.

Don Corleone, 2006. Mais próximo, mas mais esquecida. huahauahau.. acho que a banda não tinha nome, era só o Leo e banda.rs

E o resto dos anos? Ah, essas foram as que eu encontrei online. hahaha. Preguiça! Sai desse corpo que não te pertence!rs

Beijos,
Betty.