30 de agosto de 2013

Antes só do que acompanhado pela...dúvida?

Já disse uma vez por aqui que "conselho é algo que pedimos quando já sabemos a resposta e gostaríamos que ela fosse diferente". Faz tanto tempo que a uso e não sei quem é o autor(a).

Ultimamente tenho pensado com frequência em responder às pessoas com: "se você não sabe, é porque já sabe". Sabe? hahaha. Raramente sou 8 ou 80. A coluna do meio é o resumo da minha vida. Mas, tem coisas na vida em que não cabe a dúvida.

"Não sei se é amor". Eu te digo: não é! Pode ser um super mega blaster afeto ou qualquer outra variante. Inclusive, você pode gostar muito, muito da pessoa. Mas é isso.

"Acho que meu namorado é gay". WHAT?!? E ele ainda não é seu EX namorado por que mesmo?

"Gosto muito, mas não tenho certeza se é a mulher da minha vida. E se for?" E se não for? Né não? Ta aí uma resposta que você dificilmente vai ter (principalmente se continuar junto). Mas vale mesmo, esperar 50 anos pra, então, concluir que "ah, deve ser isso mesmo o máximo que eu podia ter na vida"?

"Não sei se essa roupa tá boa". Roupa perfeita é sempre amor à primeira vista. Se você deveria ou não comprar, são outros quinhentos...afinal, dinheiro é um papelzinho que não distribuem nos semáforos. hahaha.

"Este sapato está só um pouquiiinho fora do meu número. Levo?" Não! idem da roupa.

"Não queria ir pra balada hoje. Vou?". Ficar em casa, vez ou outra, não vai te tirar do circuito social. Mas quem sou eu, anti-social assumida, para opinar? haha. Mas isso vale também pra quando você não tiver vontade de sair do seu sofá ... intuição e preguiça não devem ser ignoradas ou terão 7 anos de azar.rs. E, amigo que não entende que você não nasceu grudado, não é amigo, é carente.

E posso ficar infinitamente exemplificando (mentira.rs), mas o que eu queria dizer mesmo é que eu entendo que é difícil e pra mim também é, em alguns casos. Mas converse mais consigo e ouça sua voz interior tanto quanto ouviria a amiga mais sensata que já cruzou a sua vida. Tem dúvidas que não deveriam existir. Se você não sabe, já sabe...só tem medo de abandonar o excelente método de empurrar com a barriga e sair da zona de conforto.

Beijos,
Betty.



27 de agosto de 2013

Foto de Perfil, propaganda enganosa x pura propaganda

Hoje entrei numa dessas conversas de boteco (sem estar num boteco, porque conversa nonsense é com a gente mesmo. haha) com o Castro, depois que ele finalmente leu um post meu no blog. Na verdade ele só veio ver se os elogios que ouviu recentemente faziam jus às minhas palavras.

A conclusão a que ele chegou é que sim, pois, segundo seu raciocínio, minhas palavras (magnéticas-inteligentes-persuasivas-coerentes), somadas à minha foto enganosa (porque estou bonita e diferente do real), fariam o indivíduo se interessar por mim. SIM, você leu direito. Ele fez um elogio e outro quase elogio..elogiou a foto e xingou a dona. hauhauahauha. Mas eu gosto dele mesmo assim.

Ainda ficou no ar o porquê dele dizer: "acho que você devia ser mais clara para arranjar um namorado". ãhn? Mais clara? Não to dando indireta nenhuma.... mas dessa frase aí, nasceu a frase do parágrafo de cima, mas sem os parênteses, que são de minha autoria.rs.

Mas, nessa história toda, ele questionou se eu nunca olhei pra uma foto e analisei a personalidade da pessoa. Claro, mas nada além do superficial: piriguéti; quer se mostrar; quer mostrar o que não tem; quer mostrar o que não é; sou rico; sou phyna. Ele disse que faz uma análise completa e que, analisando a minhA, eu deixo óbvio que estou à procura da minha metade da laranja. (???)

Nesse ponto, já estávamos olhando o meu álbum com as fotos do perfil do facebook. E ele falou que em todas elas eu não sou eu e que se não me conhecesse, acharia que eram todas pessoas diferentes...huahauha...ele levou ao extremo a frase: todo japonês é igual.

Seguem aí todas as minhas fotos, inclusive a do blog:


Bem, pra mim, daria quase pra fazer aquele gift animado de gente que assustadoramente sai sempre com a mesma cara nas fotos. Mas, né... minha opinião de dona da propaganda não conta. E aí, o que vocês acham? hahaha.. podem falar. Como já perceberam, a amizade permanece.

Enfim, chego à minha conclusão de que, é claro, eu sei que estou mais apresentável nas fotos. Afinal, quem coloca foto tribufú, de ângulo "desfavorável-que-ressalta-todos-os-seus-defeitos-até-os-que-só-você-vê"?!? Eu não sou tão destituída de vaidade a esse ponto. Por isso acho que minhas fotos são só propaganda ... mas não chegam a ser a enganosa. E tenho dito! hahaha.

Beijos,
Betty.


23 de agosto de 2013

Discurso a la Pedro Bial.

Sabem quando você repara em algo que te irrita e parece que antes daquele dia, não existia e a partir daquele dia, o "lance" está em todos os lugares em que você respira? Pode ser um cheiro, uma música, um tique nervoso e em alguns casos, até uma pessoa (Bum! Brotou no ar, já adulta. hahaha) ... e o candidato da vez é um, sei lá se podemos chamar assim, recurso de escrita que seria facilmente reprovado em provas de redação.

Faz dias que leio textos em que a palavra-chave é repetida a cada 10 palavras. Para que entendam do que eu digo, abaixo uns exemplos de hoje e ontem:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/01/menina-quebrada.html
http://lucianasantarita.blogspot.com.br/2011/10/voce-pode-ser-uma-mulher-alfa-em.html
http://vagabundoprofissional.com/2013/05/22/homens-namorem-as-mulheres-que-viajam/

Eu gostei do conteúdo e da ideia geral dos 3 textos, mas não quero ouvir falar de "Catarina", "Mulher Alfa" e "Mulher que viaja", pelos próximos 5 anos!

Eu sei (imagino), é um recurso.. assim como eu, que amo (e pode ser irritante) usar parênteses, aspas e "abrir aspas" pra divagar e explicar melhor algum assunto "fechar aspas". hauhauahuahuaha. Mas é a minha bola irritante da vez.

O que o Bial tem a ver com a paçoca? Não sei, quando eu me encontrei irritada, na hora me veio aqueles discursos de meia hora, com 2 minutos de frases que fazem sentido que ele faz durante os paredões do BBB. OPA!, eu assisto, sem preconceito.rs

Beijos,
Betty.


21 de agosto de 2013

Os amigos são a família que podemos escolher.

Ao ouvir qualquer variante dessa frase, sempre achei que cabia mais pra quem tinha uma família problemática e preferia passar mais tempo com a "família escolhida" do que com a família em que nasceu.

Hoje, chego a duas conclusões. Uma nova e outra que já bate à minha porta desde a última década.

A não tão novidade: o passar dos anos (pra não dizer o envelhecimen..ops, amadurecimento) pode até te ensinar muita coisa útil, mas no final das contas, acho que o ensinamento sempre esteve lá, você só adquire uma capacidade natural de, finalmente, compreender aquilo.

A novidade: essa frase faz muito mais sentido quando se é mais velho...e, SURPRESA!, não tem nada a ver com a sua família de sangue (se é boa ou ruim) e tudo, tudo a ver com amigos que te consideram tanto quanto se você fosse da família deles.

Não to dizendo que no berçário, você não pode ter um amigo-irmão, que não te bate e empresta o brinquedo. Ou que na adolescência, você não possa ter um amiga-irmã que sabe todos os teus segredos e empresta o ombro depois de você achar que ia morrer de desilusão amorosa.

É que quando se é "adulto", com obrigações, problemas e vida própria.. abrir mão disso tudo por outra pessoa tem um significado maior.

E o que me fez enxergar isso foi uma coisa super boba. Numa conversa, comentei que estava corridaço no trampo e que tinha que perder tempo levando o carro na oficina. O Ronny virou naturalmente e perguntou: quer que eu leve pra você? Na hora, achei aquilo tão fora do meu normal, que ri, agradeci e recusei.

Obs.: pra quem não sabe, ele é super ocupado também. Entendem o que eu disse acima?

Pra quem me conhece e tá imaginando...sim, eu ainda acho que só aceitaria em último caso. Tenho problema em aceitar/pedir ajuda, rs, mas o "saber que posso contar" já é, por si só, muito reconfortante.

Na onda do facebook: "me sentindo abençoada".

Obrigada amigos-família e obrigada família-amiga.

Beijos,
Betty.

12 de agosto de 2013

E a Malu foi parar no...sofá?!?

Eu queria dizer divã, mas acho que terapia com divã ficou restrita aos filmes.rs

Fui em duas sessões. Uma já valendo e outra de triagem/avaliação. Eu diria que descobri (no fundo, já sabia) alguns fatos curiosos:
- É estranho falar sobre a sua vida com uma pessoa estranha;
- mas é mais estranho ainda o quanto você se abre com uma pessoa estranha (quanto pode sair de uma boca em 40 minutos???). Acho que é a esperança de que ela tenha soluções mágicas pra todos os problemas da sua vida. E de uma vez só, por favor. haha
- Eu descobri que "não choro na frente dos outros" não se aplica à minha terapeuta. No caso dela, talvez eu deva escrever: eu não-não choro. hauhauahua. É de praxe.
- E isso me leva a pensar que deve ter um ano inteiro de matéria na faculdade sobre: "como não chorar com o choro alheio", onde eles repetem só filmes do naipe da novela japonesa "1 litro de lágrimas" (Marcela e Claudio, eu sei, to devendo cópia. hahaha) até secar as suas. COMO?!? Eu não posso ver ninguém chorando que já embalo o choro (desde que esteja sozinha.. rs).

Até o prezado momento, do alto da minha experiência de duas sessões, eu diria que, me sinto feliz por ter finalmente começado algo que poderia ser quase meu exemplo master de "empurrar com a barriga"; me sinto esperançosa de que agora vou viver e não sobreviver (olha que responsa, hein, Silvana!); e ainda me sinto um pouco São Tomé... mas acho que esse lado, nem terapia salva. : )

Beijos e boa semana!!

Betty.