21 de agosto de 2013

Os amigos são a família que podemos escolher.

Ao ouvir qualquer variante dessa frase, sempre achei que cabia mais pra quem tinha uma família problemática e preferia passar mais tempo com a "família escolhida" do que com a família em que nasceu.

Hoje, chego a duas conclusões. Uma nova e outra que já bate à minha porta desde a última década.

A não tão novidade: o passar dos anos (pra não dizer o envelhecimen..ops, amadurecimento) pode até te ensinar muita coisa útil, mas no final das contas, acho que o ensinamento sempre esteve lá, você só adquire uma capacidade natural de, finalmente, compreender aquilo.

A novidade: essa frase faz muito mais sentido quando se é mais velho...e, SURPRESA!, não tem nada a ver com a sua família de sangue (se é boa ou ruim) e tudo, tudo a ver com amigos que te consideram tanto quanto se você fosse da família deles.

Não to dizendo que no berçário, você não pode ter um amigo-irmão, que não te bate e empresta o brinquedo. Ou que na adolescência, você não possa ter um amiga-irmã que sabe todos os teus segredos e empresta o ombro depois de você achar que ia morrer de desilusão amorosa.

É que quando se é "adulto", com obrigações, problemas e vida própria.. abrir mão disso tudo por outra pessoa tem um significado maior.

E o que me fez enxergar isso foi uma coisa super boba. Numa conversa, comentei que estava corridaço no trampo e que tinha que perder tempo levando o carro na oficina. O Ronny virou naturalmente e perguntou: quer que eu leve pra você? Na hora, achei aquilo tão fora do meu normal, que ri, agradeci e recusei.

Obs.: pra quem não sabe, ele é super ocupado também. Entendem o que eu disse acima?

Pra quem me conhece e tá imaginando...sim, eu ainda acho que só aceitaria em último caso. Tenho problema em aceitar/pedir ajuda, rs, mas o "saber que posso contar" já é, por si só, muito reconfortante.

Na onda do facebook: "me sentindo abençoada".

Obrigada amigos-família e obrigada família-amiga.

Beijos,
Betty.

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