4 de julho de 2017

Quem me roubou de mim?

Esse é o título de um livro do Padre Fabio de Melo, recomendado pela minha ex terapeuta, comprado e com poucas páginas lidas. A desculpa? Leitura pesada porque mistura muito a parte religiosa. A verdade? Auto análise é que cansa. Não é fácil, não são só flores, cutuca feridas e exige que seu ego vá pro recreio.

Quem me rouba de mim é uma pergunta que deveria ser feita diariamente. Pessoas, coisas, atitudes, tudo que te desvia da sua essência, deveria ser barrado antes que você se torne alguém que não se reconhece mais.

Tem um texto que não vou lembrar o autor, mas fala sobre uma casa com jardim. Uma noite roubaram uma flor e o dono nada fez. Na outra, roubaram mais flores e o dono nada fez. Outra noite, arrancaram-lhe o jardim inteiro. Na outra, invadiram sua casa, mataram sua mulher e o dono nada fez porque não havia mais voz.

Moral da história: ninguém é tomado de si da noite pro dia.

Sei que nem sempre é simples sair do círculo vicioso, eu diria que quase nunca, afinal se chama vicioso por um motivo muito simples, o contrabalanço. Nunca é 100% ruim, nem 100% bom e mesmo que a balança seja desequilibrada pro ruim, a gente se apega ao tiquinho do lado bom.

Preste  atenção aos alertas vermelhos e acredite mais na sua voz interior.

Eu entrei no modo stand by já há alguns anos, mas agora tô praticamente no pause. Tudo que escrevi é um conselho pra mim mesma, acima de tudo. Mas se te ajuda também, fico feliz.

Beijos,
Betty.