27 de fevereiro de 2005

Feirinha do Largo da Ordem

Estou em Curitiba desde segunda, dia 21.

Dentre outras coisas, vi o eco-alguma-coisa (eu conhecia por ultrasonografia....rs) da minha priminha Isabela...foi emocionante. 24 cm já tem a moça...isso sem contar as perninhas.

Também ando brincando muito e sendo mordida pelo presente de aniversário da minha vó, uma pinchter de um mês de idade...minúscula e fácil demais de se amar - a Susy.

Fora isso, simplesmente passar esse tempo mais perto da minha irmã que mora aqui desde que fez cursinho (depois disso, estudou, se formou, se doutourou e agora é professora da UFPR....quanto orgulho pode caber em um só coração?),do meu avô (com sua visita diária ao bar do Macedo desde que me dou por gente), da minha vó (que em meus 26 anos, é a primeira vez que passo o aniversário dela junto dela), da minha tia Etsuko em especial (porque são delas as melhores lembranças de criança com uma tia que eu tenho - que os outros não me ouçam..haha) e da parentada em geral (que eu não vejo muito mesmo estando aqui...mas já deu pra rever muita gente).

Hoje fui à feirinha (que de INHA não tem nada) do Largo da Ordem. Pra variar, sol de rachar. Fui procurar a Agenda Arte e encontrei. Ju, nossas agendas estão garantidas...rs

Saldo: - marca de blusa EM CIMA da marca de outra blusa. Eu to linda...bronzeado inigualável...nem que tentem, não conseguirão imitar...hauhauahua.
- comi TACO. Presente da mana. Gostei.
- tomei água de côco no côco.
- comprei as agendas.
- ganhei (da mana) uma esponja de banho em formato de flor. E é rosa....daqui a pouco viro a rose-girl...rsrsrs
- compramos uma camisetinha fashion total (tipo estampa de jornal) pra Susy e um vestidinho que, na verdade é um chapéu....rs...mas pro tamanho dela é impossível encontrar um vestido.
- ganhei, também da Lucy...rs...uma bata branca linda. Ela comprou pra ela, mas não gostou muito quando chegou em casa. Eu ganho muita coisa assim....e amo tudo!!! Valeu!!!!

Acho que é só. Ontem foi a festa do níver da minha vó....e isso merece um post especial. Mas começou o BBB...hauhauahua...até a próxima. Beijos, Betty.

25 de fevereiro de 2005

"Se a gente não fizesse tudo tão depressa"

Ontem, essa era a legenda de uma foto no flog da Ka (http://www.fotolog.net/kalulopes). Sim, to com preguiça de usar as tags pra linkar bonitinho...rs

Lendo a frase agora, penso que ela pode significar muuuuuuita coisa. Mas ontem, quando eu me peguei cantando a música, que creio, é do Kid Abelha (eu tenho mania de começar a cantarolar só de ouvir palavras soltas, imagina uma frase inteira...rsrsrs), comecei a pensar no meu primeiro, único e longo namoro...ou será melhor dizer ex-namoro? Enfim...

" Se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor" e
"Um dia o caminhão atropelou a paixão" são as frases que resumem o meu namoro.

Com um começo normal, um meio muito feliz, um futuro promissor e um começo de fim muito, muito, muito ruim. Não, não fiquei triste com o término em si....mas sofri dores de todos os tipos até que chegasse ao fim, onde então, me senti aliviada.

A história toda, com fatos e sentimentos, é uma coisa que só eu sei. Nem ele sabe pois, acredito, não tinha e continua não tendo o poder de ler mentes...rs. Nunca contei tudo pra ninguém por alguns motivos. Primeiro, não curto mesmo....sempre fui muito reservada, mesmo parecendo ser um livro aberto. Segundo, tenho até vergonha de dizer certas coisas que eu tive que suportar. Sim, "tive", porque não é tão simples como todo mundo pensa "ué, não gosta, cai fora".

Nem eu, abrindo a gaveta da memória, não entendo "COMO?" não me matei, não entendo "por que?" não pulei fora antes, não consigo deixar de me sentir triste (enjoada acho que encaixa melhor), não consigo deixar de sentir pena (dos dois). Então, imagino que os outros não estão preparados pra ouvir sobre isso. Talvez estejam preparados pra ouvir e eu não esteja preparada pra receber a reação dos outros. Creio que é algo que vai morrer comigo.....ou, quem sabe, talvez, acabe num Divã...rs

Ontem, depois de um longo tempo, parei pra pensar sobre essas coisas. E, por conta da música, pela primeira vez pensei no "podia ter vivido um grande amor" depois do fim. Tinhamos tudo pra durar pra sempre (sete anos já são uma forma de "pra sempre" atualmente...rs). Vai soar prepotente, mas EU TINHA tudo. Porque sempre fui a parte que mais tolerou, mais permitiu, mais liberou, mais cedeu, mais se importou, mais perdoou (aliás, ele nunca perdoou), e, acredito, mais amou. Tanto é que, quando eu deixei de "mais fazer as coisas", nosso namoro terminou. Porque ele quis "mais fazer as coisas" tarde demais. Aí, "o caminhão" já tinha "atropelado" qualquer resto de amor que eu tinha.

Beijos, Betty.

19 de fevereiro de 2005

"verdades" que criam em busca da felicidade

No meu abandonado blig (blog da ig..rs) de mesmo nome, um dia postei algo sobre a felicidade...ela deve ser buscada dentro de nós? Se é tão simples, porque raras exceções conseguem?

Não é sobre ONDE a felicidade deve estar que eu quero falar. Mas em todas as coisas que ouvimos ao longo da vida sobre como devemos agir para sermos felizes. Seja na vida, seja na faculdade, seja no trabalho, seja no amor.

Sobre o amor...dizem que devemos conseguir ser felizes SOZINHOS pra que, só então, consigamos ser felizes COM OUTRA pessoa.

Concordo. Quem depende do outro pra ser feliz, cria expectativas muito grandes em cima do relacionamento. Talvez, expectativas sufocantes que acabam por afastar o outro.

Não há nada de errado em amar tanto alguém e querer passar a maior parte do tempo juntos. O que é errado é só estar feliz quando se está junto. De todos os namoros que eu vi de perto, os mais duradouros, sem dúvida, são aqueles em que o casal sabe ser individual também.

O meu problema é....eu sou feliz sozinha. Feliz demais. Individual demais - ou será grupo demais? Não sei se sei ser um casal de novo. Não sei se eu quero ser um casal tão cedo. Talvez tenha medo de perder meus amigos, talvez tenha preguiça de começar tudo de novo.

Outra "verdade" que criaram é "quando vc menos procura, é que vc acha". Eu to "menos procurando" há muuuuuuito tempo. Talvez esteja "menos procurando" demais....hahahaha

Boa sorte pros que estão juntos e boa sorte pra nós, que procuramos (ops....que menos procuramos...rsrsrs). Que todos sejam felizes. Hoje, amanhã e depois.
Beijos, Betty.

10 de fevereiro de 2005

Relacionar-se

hoje conheci um blog de um formato que eu amei. É o blog du.versão.7. O blog do Cuducos.

Lá tinha um post que falava:

"esses dias eu estava pensando e desconfio que descobri pq a fase de conquistar uma pessoa (as vezes) parece melhor do que a fase de conviver com uma pessoa...

acredito que não tenha a ver com a pessoa e nem com o amor que você sente por ela...

acho que a coisa ocorre mais ou menos assim: quando estamos querendo conquistar alguém, fica-se imaginando como seria estar com a pessoa... e vive-se isso na imaginação, de uma forma totalmente ilusória... vive-se no sonho.... vive-se sonhando...

e o sonho é muito mais perfeito do que a realidade..."


eu concordo com a parte do sonho, mas não acho que pra dar certo, pra ser apaixonante, pra ser bom, tenha que ser perfeito.

Tem uma cena do filme GOOD WILL HUNTING que o personagem do Robin Williams diz que as melhores coisas são aqueles pequenos defeitos que só vc sabe que o outro tem. Porque disso são feitos os grandes casamentos. De amor, de respeito, de aceitação, de crescer junto, de somar.

O comentário que eu deixei foi:

"sobre a conquista ser melhor, acho que é relativo (como tudo..hehe). É bom porque vc tenta mostrar pro outro o melhor de si e faz bem pro ego ver que vc agrada alguém, tem o gostinho de expectativa, de incerto, de torcida.

Viver junto tem seus dissabores, e perde um pouco da magia, mas ganha muito em outros aspectos...intimidade, ser vc mesmo, conversa feita de silêncios, ih, tanta coisa boa...rs"


né não?

O que vc prefere?

Beijos Belu...rs

1 de fevereiro de 2005

Ego, o perigo.

Estive pensando...pensar demais não é lá uma coisa muito boa. Menos quando o pensamento é voltado pra algo produtivo. Mas, geralmente, "pensar demais" está voltado pra "pensar na vida", no passado, no presente e no futuro. O que eu sou, de onde vim e pra onde vou.

Muitos "SEs" só atrapalham. Você cria tantos obstáculos que não consegue sequer se mover porque ficou cercada de pilhas e pilhas de minhocas.

Passei por crises...talvez ainda esteja nela. Mas parei de pensar sobre...rs...mas é mais positivo pensar que dei a volta por cima.

Acho que começo a entender as pessoas que estão sempre voltadas a ajudar os outros porque assim podem se esquecer de seus problemas. Via isso como uma fuga, como covardia, sei lá.... mas hoje, um pedacinho de mim, interpreta isso como uma atitude "anti-umbigo".

Sim, porque problemas todo mundo os tem. Se são maiores ou menores que os seus, não cabe a você decidir. Como já dizia alguém..."cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".

Esses dias, tive muitas pessoinhas deitadas em meu divã e, após algum tempo, consegui ajudá-las porque eu percebi que não é meu dever salvar o mundo nem encontrar soluções pra tudo. Falei o que eu penso ( o que não necessariamente é sempre agradável) porque penso que se vc só diz o que a pessoa quer ouvir, vc só diz coisas que ela já sabe e isso não acrescenta nada à vida dela.

E, pra variar, esse post fugiu quilômetros da minha idéia inicial e está sem nexo algum....totalmente pensamentos soltos transformados em palavras...tudo culpa do "estive pensando".

Vamos tentar de novo....

Estive pensando, o ego é algo que precisa ser massageado. Mas qual é o limite? A carência é falta de massagem no ego? O egoísmo é excesso de massagem no ego?

Olha como o post era pra ser breve. Sem nexo, ok. Mas breve.

Beijos, 1/2 Betty, 1/2 Malu.