29 de julho de 2008

Que eu vivo em uma bolha...

...isso eu sempre soube. Mas olhar para fora dela sempre causa uma sensação estranha de que o mundo não está bem.

Ok, é fato. Temos fome, pobreza, violência, ganância..isso sem começar a citar os problemas ambientais. Ao falar sobre tais assuntos, sinto-me meio hipócrita. Daquele tipo de hipocrisia de redação de vestibular. Em que você sabe o que deve escrever para ter nota alta (na vida real, o que escrever pra ser politicamente correto). Mas no fundo, você não faz mais do que a maioria. Nada. Concordo que é melhor do que agir mal. Mas ficar parado também não é digno de aplausos.

Mas, meu post não tem nada a ver com esse mundo de cima. Tem a ver com a sensação que eu tive na sexta. Uma sensação que ainda estou tentando digerir, entender e sentir.

Fui num desses lugares frequentados pela nata da sociedade, digamos assim. Descobri onde as pessoas "bonitas" vivem. Porque por anos eu tive a sensação de que os lugares que eu ia só eram freqüentados por gente "estranha"...sabem, tipo nerd, emo, punk, designer. Mas quer saber o mais estranho? Só estando lá, descobri que me sinto mais à vontade (mas ainda não é o meu lugar no mundo) no meio dos estranhos do que onde eu achei que era o meu lugar.

Não é legal ficar analisando e julgando as pessoas. Mas quer saber, não conseguia evitar. Depois de um tempo fiquei meio entediada. Todas as meninas eram impecáveis e iguais. Acho que era a festa do shortinho preto com bota, cabelo chapinha, maquiagem idêntica. Todos os homens eram iguais. Bombadinhos, camisa para os mais homens e camiseta PP para os mais jovens. Jeans, cabelo parece-que-acabei-de-acordar-mas-deu-trabalho-pra-deixar-assim.

De tempos em tempos, voltava pra conversa da mesa. Em uma delas, um deles disse: tem mulheres que são enviadas aqui para conseguirem clientes. E outro deles concordou e completou: é, eu já avistei algumas delas. E eu pensei: ãh? O que??? Verdade??? Será que aquela? E aquela? Hum...que coisa.

Em outra volta, ouvi que a mãe devia colocar o dedo no nariz das filhas assim que elas nasciam e só tiravam o dedo de lá para deixar a babá com o dedo no nariz (pra deixar o nariz empinado). Discordo. Não achei quase nenhum deles com ar esnobe. Mesmo porque, estando entre iguais, pra que esnobar? Faz sentido pra vc?rs

Estou aqui, enrolando, tentando achar um sentido para esse post. Como muitos ele se perdeu pelo caminho. A verdade é que ainda não entendi direito o que senti, por isso é uma missão quase impossível escrever coesamente.

Não sei se foi tristeza, se foi alívio, se foi um tédio, se foi futilidade, se foi inveja, se foi superioridade ou deslocamento. Talvez tenha sido a TPM. Isso, vamos culpá-la. hahaha.

no final, só sei o que eu sempre soube....

...que eu vivo em uma bolha. Mas olhar para fora dela sempre causa uma sensação estranha de que o mundo não está bem.

Beijos,
Betty.

22 de julho de 2008

Dereck Shepperd, o homem da minha vida.

É, não pirei ainda, nem sonho em me casar com um personagem de seriado americano. Sim, porque se fosse nacional, seria completamente normal, né não? huahauha.

Pra quem não conhece, aí vai uma foto. Se quiser mais, dá um google no nome Dereck Shepperd (o personagem), ou Patrick Dempsey (o ator) ou Grey's Anatomy (o seriado).


Voltando ao homem da minha vida....eu tenho sonhos com riqueza de detalhes assustadores. Não os sonhos, mas a riqueza.rs

Não costumo também sonhar com coisas, acontecimentos ou pessoas repetidas (pelo menos não quando se trata de famosos ou estranhos). Mas, nesses últimos dias sonhei 3 vezes com o Dr. Shepperd. E o mais bizarro? Eu, apesar de ser eu, vivia no corpo da Meredith Grey, seu caso-banho-maria-finalmente-com-cara-de-final-feliz no seriado.

Hoje acordei e decidi. Isso só pode ser um sinal...

...de que o homem da minha vida é charmosíssimo;
...de que o homem da minha vida é mais velho (não que ele seja velho, mas em relação à Meredith, acho que vai mais ou menos 8 anos de diferença);
...de que o homem da minha vida é médico ou designer (hauhauha...explicarei. Ou ele é médico como o personagem, ou trabalha na mesma área que seu grande amor, EU..hahaha).
...de que eu tenho visto muita TV;
...de que você acredita, no fundo, naquilo que você quer mesmo;
...de que, devaneios à parte, sonhar é muito bom. Desde que você não páre de viver.

Beijos,
Betty.

6 de julho de 2008

Pechinchar é com você?

Pra mim, o máximo que eu chego de pechinchar é...."se pagar à vista, tem desconto"? Não sei, não levo jeito.

Fui na quintada hoje e lembrei de um episódio que eu achei meio absurdo: uma 1/2 madame (porque madame de verdade não deve ir à quitanda, manda irem.rs) entrou, pegou um maço de cebolinha e perguntou...quanto é? R$0,20. Que caro! Faz 2 por R$0,20? Hum, ok.