18 de fevereiro de 2012

Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão

Não lembro quando foi, mas eu cheguei a acreditar que as nuvens fossem "pegáveis" e meu sonho era voar até elas e pegar um pedacinho com uma rede (estilo caçadora de borboletas).

Sábado passado, pela primeira vez, passei entre elas e sobre elas e me veio essa lembrança. Sim, voei! Obrigada mana e cunha, pelas passagens.

A parte mais "vou voarr!" foi na hora do embarque em Londrina, já que vamos a pé pela pista e subimos uma escadinha até o avião. Não foi a decolagem, não foi o pouso, nem as 10 mil instruções escritas, faladas e mostradas (eu sou do tipo que, quando entra num lugar e tem instruções de saída de emergência, leio TUDO! Então, imaginem, né.hahaha). A parte em que caiu a ficha foi alí, do lado de fora da coisa gigantesca que é um avião.

A melhor parte, sem dúvida, é o tempo de voo. Em vez de enfrentar 7h na estrada, vc chega em 45 minutos. Ok, entre sair de casa e chegar no destino, podemos dizer, umas 2h. Mas, passa muito mais rápido do que imaginei. Até levei um livro pra ler e mal consegui folheá-lo. E eu não sou de ler livros, confesso.rs

Contratempos (claro, senão não seria eu.hahah):
- primeiro e gravíssimo. Achei que o vôo era às 6:45 e não às 6. Solucionado pelo meu cunha que me avisou: é às 6.rs
- segundo e gravíssimo, se tivesse vôo da Tam no mesmo horário: eu falei pra todo mundo que ia de TAM. A sorte é que, chegando lá, só tinha check-in da Gol e de uma outra companhia. Da Gol ia pra Curitiba e da outra pra Belo Horizonte. Entrei na fila, meio desconfiada e só tranquilizei quando ninguém disse: sinto muito, vc não está neste vôo.hahahah.
- terceiro, leve, estilo pegadinha do malandro: o piloto começou "correr" e parou. E eu, será que isso é normal? Tá testando os freios? rs. Depois veio o aviso que provavelmente tinha algo na pista e tiveram que começar tudo de novo.

Outras coisas loucas que passaram pela minha cabeça:
- com essa velocidade, qual o tamanho da pista pra levantar voo? Estávamos só taxiando pra chegar na posição inicial.rs
- se mal acelerou e já penou pra frear, como será no pouso? Isso foi pós pegadinha do malandro
- lembrei do avião que não subiu e nem parou, caindo sobre casas, já que o aeroporto fica em bairro residencial. Idem acima.
- pensei no tanto que a direção precisa ser hidráulica pra guiar um avião na pista. huahauhauhau. Isso nem lembro em que momento foi.

Dicas pra quem vai pegar o primeiro voo, direto de quem acabou de passar pela experiência e também recebeu algumas valiosas:
- não se atrase. Eles são pontuais e é tipo prova de concurso ou vestibular. As portas fecham 15 minutos antes.
- pela primeira vez na vida, preste atenção à voz que sai do além, direto para os alto falantes. Pois podem mudar o seu portão de embarque de última hora.
- se sua mala não é verde limão, coloque uma fita nela. Você sabe a cara dela menos do que imagina. Principalmente se vier de ponta cabeça na esteira. Um cadeado também é essencial, já que ouvi dizer que mexem nelas.
- Não se preocupe. Apesar de parecer que a esteira rola a 50km/h, pegar a mala é tranquilo. Na pior da hipóteses, ela vai voltar...um dia. hahaha.
- se você tem bagagem de mão, embarque antes pra garantir que conseguirá colocá-la perto de você.

Bom, este post já ficou maior do que eu queria. Sem mais delongas, AMEI!

Agora só falta a piscina de bolinhas, a cama elástica, o balão de hélio...rs

Beijos e bom feriado prolongado!
Betty.

9 de fevereiro de 2012

Nivelando por cima

Tenho a sensação boa de que ventos bons voltaram a soprar em minha direção.

Não se trata de uma série de eventos, nem de algo extraordinariamente bom. Nem algo bom o suficiente pra que eu volte a viver na minha bolha rosa.rs

Temos uma funcionária nova na agência. Não sei se vocês lembram do meu post Eu sei que a vida devia ser bem melhor..., mas é mais ou menos a sensação oposta.

E eu digo de coração aberto que pode ser que eu quebre a cara (meu sexto sentido, que não me enganou das últimas vezes, me diz que não preciso me preocupar), mas é muito bom você ter que se preocupar somente com o seu trabalho e não com o caráter duvidoso de quem trabalha contigo. É muito bom você ter como colega de trabalho alguém que vem acrescentar e não desgastar. Sangue novo, ideias frescas e competência no que faz.

Sabe, é esse tipo de vento bom. O vento que te diz que você não precisa nivelar por baixo na hora de aceitar as pessoas a quem direcionar seu respeito, porque SIM, ainda existem pessoas decentes.

Bom começo de final de semana.rs

Beijos,
Betty.

7 de fevereiro de 2012

Agora é oficial e o caso é grave

Meu mau humor chegou num nível que, quando me dei conta da situação, não sei se ria ou se procurava ajuda. Optei por registrar no blog e rir depois.

Hoje foi um dia normal no meu mundo-bolha-nada-rosa...daqueles que, um vento soprando na direção errada parece ser digno da minha ira. Pessoas foram mentalmente levadas ao nocaute e sobraram algumas patadas não tão mentais assim. Feio, eu sei. Não que sirva de desculpa, mas quando vi, já foi.

Voltando pra casa eu pensei: vou passar no banco. Parei o carro e avistei lá longe, um guardador de carros. Por que é que eles tem cara de mau? Normalmente, já odeio o fato de alguém tirar algo de mim por meio de intimidação ou só porque um panaca começou e todos os outros agora tem esse direito. Imagina nessa minha fase simpática?

Você liga o alarme e ele já vem um com jóia. Você retribuiu o jóia pra dizer que entendeu que ele vai tirar dinheiro seu pra não cuidar do seu carro. Xinga mentalmente e segue em frente.

Ao sair do banco, já com a moeda em uma das mãos e tentando entender por que é mesmo que eu deveria dar dinheiro àquele sujeito....parei do lado do meu carro e desliguei o alarme. Mais que depressa ele se virou para garantir que eu não fugiria. Mas, eu não pretendia fugir e não estava saindo de fininho pra ele vir correndo me abordar. Eu estava ali, do lado do carro, encarando ele. Quando vi que me viu, dirigi-me à porta e entrei.

Para a minha surpresa, ele não moveu um osso do corpo em minha direção. Liguei o carro, fui embora, olhei pra ele e ele fingiu que não era com ele.

Agora me digam....vocês imaginam a cara que eu devo ter feito, pra ele não ir pegar o dinheiro que eu, inicialmente, deixei implícito que daria ao retribuir o "jóia"?

Nessa hora, quando eu espantei o mal-encarado, constatei que eu só podia estar sendo mais mal-encarada do que ele. Portanto, agora é oficial e o caso é grave. hahahaha.

Beijos,
Betty.