11 de dezembro de 2013

Net VÁ SER INCOMPETENTE LÁ ONDE O JUDAS PERDEU AS BOTAS combo

Sim, eu sei. Errar é humano, persistir no erro é BURRICE!
Obs.: se você não quer ler blá-blá-blá raivoso, pule pro 7º parágrafo, que, pelo menos tem seu Q de humor.

Há uns anos, abri mão da minha querida GVT (digo querida, porque raramente tenho problema com eles.. seja de serviço, seja de atendimento), pela magia do Combo da Net. Resumo da ópera: meu telefone não funcionou por 1 mês e quando quis cancelar, exigiram a taxa de quebra de fidelidade. Resultado, uns 2 meses perdidos de telefonemas com protocolos que vão parar na terra dos isqueiros, do pé de meia perdida ou do arco-íris com pote de ouro no final (não servem pra bosta nenhuma, já que você tem que repetir TODAS as vezes qual é o seu problema) e de idas e vindas no Procon para eles não aparecerem na audiência, eu ser encaminhada ao tribunal de pequenas causas (que me animou dizendo que só estavam agendando novas audiências para 6 meses e que, nem isso era garantia da presença da Net). Após muito, mas muito estresse, ao decidir pagar para encerrar a novela, me informaram que, ao permanecer com a TV, mesmo cancelando os demais serviços, não haveria taxa nenhuma. LEGAL, né, podiam ter dito isso no começo, mas o que é um pouco de estresse.... Só que não!

Ontem, cancelei a NET. Daí começou o leilão entre a Net e a GVT. Fechei hoje de manhã o combo da GVT por R$171,90 (pacote básico de TV+100min de telefone +15Mb de internet).

Ligaram da NET e ofereceram R$166,00, pelos mesmos 100min + pacote médio de TV e 10Mb de internet.

Liguei para cancelar a GVT e me ofereceram: pacote médio de TV + 200 min. de telefone + 15Mb de internet, por, PASMEM, R$93,65 (só pra constar, eu pago atualmente por 5Mb internet+300 min de telefone, R$120,00) por 6 meses e depois R$143,60 por mais 6 meses. Ok, GVT venceu o leilão. Basta ligar novamente na Net e cancelar, certo?

Béeeeeeeee. Resposta errada. Uma burra mal-educada me informou que, por ter uma solicitação de instalação com visita agendada, pendente, não era possível cancelar. Ao questioná-la: eu preciso deixar que instalem para que eu consiga cancelar, o poço de inteligência me respondeu novamente a mesma coisa (eles A-D-O-R-A-M fazer isso). Depois de insistir, ela falou que esse tipo de cancelamento (PORRA MEU, que tipo? Não instalaram e quero cancelar antes que instalem, deveria ser o tipo mais simples da face da terra) ela não pode fazer e que a Central é que deve me ligar. WHAT? E como a Central vai adivinhar que eu quero que eles me liguem? Sim, perguntei isso, fui posta em espera e, olha que surpresa, após ouvir a gravação telefônica por uns 20 minutos, tu, tu, tu, tuuuuuuuuuuuuu.

Eu não consegui deixar de lembrar que a profissão que mais me tira do sério é a das pessoas que trabalham do outro lado da minha linha telefônica. Depois dessa novela voltar pra um "não vale a pena ver de novo, mas voltei!", concluí algumas coisas:

Após contratarem todos, sem exceção, que se candidatam para uma vaga de telemarketing, os candidatos passam por uma seleção dividida em:
- os mais incompetentes, destreinados e grossos se encontram no Atendimento ao Consumidor (falha grave, gente.. atender o consumidor bem é primordial pra não fechar as portas com cimento)
- os de nível médio, com um pouquinho de bom senso, mas só o suficiente para ler o script de forma educada, vão para o setor de cancelamento. Uma última cartada para segurar o consumidor.
- os mais astutos, bons de lábia e de raciocínio rápido, vão para o setor de vendas. Afinal, agir rápido e inventar soluções é crucial na hora de enganar..ops, de vender um produto.
- os mais inteligentes; calmos; de raciocínio, além de rápido, lógico e eficiente; vão parar na ouvidoria. Porque lá, meu filho, só sobram as balas de canhão. Onde o cliente chega soltando fumaça e não quer ouvir nada além de: seu problema chega ao fim agora! Esses são os que deveriam estar em todos os níveis de atendimento, mas, infelizmente, devem ser espécie em extinção.

Bem, me lembrem de nunca, mas nuuuuuunca mais, sequer pensar em contratar qualquer serviço da Net. Vá com Deus e perca o caminho de volta.

Beijos, não me liga!
Betty.

10 de novembro de 2013

Um peso, cinco medidas (ou mais)

Todos nós temos uma cartilha do certo e errado. Não a cartilha do politicamente correto. Essa é pregada (teoricamente) pelo senso comum. A do certo e errado particular, quem dita as regras é você.

Mas o interessante é como essa regra muda num piscar de olhos. Ou, metaforicamente melhor dizendo, num bater do coração. É ele quem define, pela afinidade, quão grave é um acontecimento ou atitude.

Se é você quem errou, talvez se arrependa; talvez invente muitas justificativas; talvez nem se importe; talvez nem veja mais como erro.
Se é você quem sofreu, com certeza já decidiu a punição do outro lado....e mudou de opinião 10x.
Se você está do lado de quem sofreu, morte ao pecador.
Se você está do lado de quem errou, e nem tchum pro outro lado, "acontece, fazer o que".
Se você está do lado de quem errou, mas se importa com o outro lado, "cavar um buraco e sair do meio do fogo cruzado" é o que se passa pela cabeça quase todos os dias. Mas o buraco, não só te protege...ele te afasta das pessoas que ama.

Neste último caso, eu PRECISO escolher um lado? Caso contrário serei uma amiga falsa ou ruim? A verdade é que, independente dos seus esforços, ficará sempre no ar aquela sensação de que você está magoando as pessoas, sendo que, no fundo, ninguém se importa de estar magoando você. Se você desconhece a função do umbigo, acabo de lhe apresentar.

Beijos,
Betty.


24 de outubro de 2013

O dentista e os olhos

Enquanto estava eu, deitada na cadeira da minha dentista, me peguei quase olhando pra axila dela. Desviei os olhos e estavam lá, os olhos dela. Desviei os olhos e estava a luuuuz na minha cara. Desviei os olhos e voltei pra minha primeira posição padrão: olho pra parede da frente...mas pra quem vê por cima, pode parecer que to dormindo. hahaha. Minha segunda posição padrão é ficar olhando o monitor da porta de entrada. De vez em nunca, passa alguém pelo corredor.

Foi quando eu pensei: pô, que constrangedor (e já explico por quê). Mas logo em seguida, me veio pelo menos umas 4 situações médico/paciente que eu consideraria mais constrangedoras do que não saber pra onde olhar na cadeira do dentista.rs

Por mim, ficaria de olhos fechados mesmo. Se desse pra dormir e só acordar no final então, maravilha! Acho que pelos olhos, expresso todos os "AI, bitch!" que sinto. Seja pelo ventinho frio num dente sensível, seja 5x mais por uma anestesia e seja 100x mais numa limpeza de dentes, que era o caso do dia.

Também me peguei pensando: que bom que não existe telepatia ou nunca mais encontraria um dentista pra me atender.

E, por fim, como não dá pra falar e só resta pensar, pensei mais um pouco: mas que porca miséria! Precisa uma limpeza de dentes ser tão dolorida? Enfia esse instrumento afiado que eu não sei o nome "piiiiiiiii!" Ai! Aaaaaai! Nunca mais vou comer na minha vida! Bom, vou comer, mas vou escovar os dentes até depois de uma bala. Ok, não vou fazer isso nem por dois dias. Será que se eu fizesse a limpeza regular de 6 em 6 meses, a tortura seria menor? Se for igual, prefiro manter a frequência atual (quando eu tenho um problema, vou ao dentista. Quando termino o tratamento, faço limpeza. Ou seja, quase nunca).

Bom dia pros meus amigos dentistas. Espero que a amizade permaneça a mesma. hahaha.

Beijos,
Betty.

30 de setembro de 2013

Nem na vida, nem na morte

Me peguei pensando agora - e pode ser porque acabei de dar até logo pra minha terapeuta; pode ser porque é uma segunda-feira chuvosa de preguiça; ou pode ser pelo tiozinho bizarro que vi no Domingão do Faustão, cuja morte está toda programada, com direito (se entendi direito) a churrasqueira na tumba de dois andares - em como seria no meu velório.

Não, não pensei em como morrerei...nem estou desejando isso.rs. Foi só um desses pensamentos aleatórios. Comecei pensando em quem compareceria. Depois pensei em quem iria só por obrigação (a esses já adianto, estão dispensados). Mas o que me pegou mesmo é que eu cheguei no pensamento: quem eu não quero que vá. Posso proibir? Posso pedir, mas garantir que será respeitado, não. Droga.

Consegui pensar em 2 ou 3 pessoas. Vou deixar a listinha com os amigos próximos e a família. Como não terei como impedir fisicamente, depois de pedir umas dicas com o Patrick Swayze sobre como empurrar objetos, eu volto pra puxar o pé, hein!

Hhuahuahau... brincadeiras à parte, estou me perguntando qual é o limite entre "não passou" e "já passou, mas querer perto é outra história". Eu voto na segunda frase, mas...vai saber.

Beijos e boa semana!
Betty.


25 de setembro de 2013

Regras sobre regras

Tão contraditório quanto o meu ex-futuro livro de autoajuda contra os livros de autoajuda. Vou explicar o "ex"... nunca botei fé, mas também não duvidava. Agora acho pouco provável, por isso ex. hahaha.

Há alguns anos, o facebook vive de pessoas irritantes e pessoas irritadas. Pode ter certeza que você já fez parte das duas categorias.

Para as pessoas irritadas, seja com frases religiosas-amorosas-prontas-de escritores-de filósofos-e cia; spams; solicitações de jogos (eu mando e, se você jogasse, entenderia que o face engana a gente. hauhauahu. Sorry); bandeira política; burrice alheia; felicidade de vitrine; etc, etc, eu tenho uma dica: desativa o feed dessa pessoa e, plim, seus problemas acabaram. Muito mais eficiente do que compartilhar recado xingando quem não tem "etiqueta" pra usar rede social, porque eu vou te contar um segredo (dica e segredo? Mereço Déis Reau! HAHAHA)... isso também é irritante! Outra opção radical é excluir a irritação ambulante da sua lista de amigos.


Para as pessoas irritantes, desculpe, não tenho nada. rs. Se você tiver sorte, é um dia ruim. Se você tiver meia sorte, é uma fase ruim. Se você for desprovido de sorte, só nascendo de novo.


Ainda nessa linha, eu não entendo (juro que me esforcei) as pessoas que clicam num link cuja chamada já diz do que se trata só pra dizer: "Pô, que perda de tempo ler isso!" ou clica na foto com chamada "Perca 100kg em 1 dia, clique e saiba como", pra comentar  "Ai que tonguice, e tem uma coisa q me irrita é essas coisas q só falam em emagrecer, vai ler um livro, é mais produtivo e te dá uma coisa que vc leva pro resto da vida, pq beleza, dura pouco, mas sabedoria é pra sempre " (extraído de uma dessas fotos). Alguém entende?

Boa noite. Beijos, Betty.

30 de agosto de 2013

Antes só do que acompanhado pela...dúvida?

Já disse uma vez por aqui que "conselho é algo que pedimos quando já sabemos a resposta e gostaríamos que ela fosse diferente". Faz tanto tempo que a uso e não sei quem é o autor(a).

Ultimamente tenho pensado com frequência em responder às pessoas com: "se você não sabe, é porque já sabe". Sabe? hahaha. Raramente sou 8 ou 80. A coluna do meio é o resumo da minha vida. Mas, tem coisas na vida em que não cabe a dúvida.

"Não sei se é amor". Eu te digo: não é! Pode ser um super mega blaster afeto ou qualquer outra variante. Inclusive, você pode gostar muito, muito da pessoa. Mas é isso.

"Acho que meu namorado é gay". WHAT?!? E ele ainda não é seu EX namorado por que mesmo?

"Gosto muito, mas não tenho certeza se é a mulher da minha vida. E se for?" E se não for? Né não? Ta aí uma resposta que você dificilmente vai ter (principalmente se continuar junto). Mas vale mesmo, esperar 50 anos pra, então, concluir que "ah, deve ser isso mesmo o máximo que eu podia ter na vida"?

"Não sei se essa roupa tá boa". Roupa perfeita é sempre amor à primeira vista. Se você deveria ou não comprar, são outros quinhentos...afinal, dinheiro é um papelzinho que não distribuem nos semáforos. hahaha.

"Este sapato está só um pouquiiinho fora do meu número. Levo?" Não! idem da roupa.

"Não queria ir pra balada hoje. Vou?". Ficar em casa, vez ou outra, não vai te tirar do circuito social. Mas quem sou eu, anti-social assumida, para opinar? haha. Mas isso vale também pra quando você não tiver vontade de sair do seu sofá ... intuição e preguiça não devem ser ignoradas ou terão 7 anos de azar.rs. E, amigo que não entende que você não nasceu grudado, não é amigo, é carente.

E posso ficar infinitamente exemplificando (mentira.rs), mas o que eu queria dizer mesmo é que eu entendo que é difícil e pra mim também é, em alguns casos. Mas converse mais consigo e ouça sua voz interior tanto quanto ouviria a amiga mais sensata que já cruzou a sua vida. Tem dúvidas que não deveriam existir. Se você não sabe, já sabe...só tem medo de abandonar o excelente método de empurrar com a barriga e sair da zona de conforto.

Beijos,
Betty.



27 de agosto de 2013

Foto de Perfil, propaganda enganosa x pura propaganda

Hoje entrei numa dessas conversas de boteco (sem estar num boteco, porque conversa nonsense é com a gente mesmo. haha) com o Castro, depois que ele finalmente leu um post meu no blog. Na verdade ele só veio ver se os elogios que ouviu recentemente faziam jus às minhas palavras.

A conclusão a que ele chegou é que sim, pois, segundo seu raciocínio, minhas palavras (magnéticas-inteligentes-persuasivas-coerentes), somadas à minha foto enganosa (porque estou bonita e diferente do real), fariam o indivíduo se interessar por mim. SIM, você leu direito. Ele fez um elogio e outro quase elogio..elogiou a foto e xingou a dona. hauhauahauha. Mas eu gosto dele mesmo assim.

Ainda ficou no ar o porquê dele dizer: "acho que você devia ser mais clara para arranjar um namorado". ãhn? Mais clara? Não to dando indireta nenhuma.... mas dessa frase aí, nasceu a frase do parágrafo de cima, mas sem os parênteses, que são de minha autoria.rs.

Mas, nessa história toda, ele questionou se eu nunca olhei pra uma foto e analisei a personalidade da pessoa. Claro, mas nada além do superficial: piriguéti; quer se mostrar; quer mostrar o que não tem; quer mostrar o que não é; sou rico; sou phyna. Ele disse que faz uma análise completa e que, analisando a minhA, eu deixo óbvio que estou à procura da minha metade da laranja. (???)

Nesse ponto, já estávamos olhando o meu álbum com as fotos do perfil do facebook. E ele falou que em todas elas eu não sou eu e que se não me conhecesse, acharia que eram todas pessoas diferentes...huahauha...ele levou ao extremo a frase: todo japonês é igual.

Seguem aí todas as minhas fotos, inclusive a do blog:


Bem, pra mim, daria quase pra fazer aquele gift animado de gente que assustadoramente sai sempre com a mesma cara nas fotos. Mas, né... minha opinião de dona da propaganda não conta. E aí, o que vocês acham? hahaha.. podem falar. Como já perceberam, a amizade permanece.

Enfim, chego à minha conclusão de que, é claro, eu sei que estou mais apresentável nas fotos. Afinal, quem coloca foto tribufú, de ângulo "desfavorável-que-ressalta-todos-os-seus-defeitos-até-os-que-só-você-vê"?!? Eu não sou tão destituída de vaidade a esse ponto. Por isso acho que minhas fotos são só propaganda ... mas não chegam a ser a enganosa. E tenho dito! hahaha.

Beijos,
Betty.


23 de agosto de 2013

Discurso a la Pedro Bial.

Sabem quando você repara em algo que te irrita e parece que antes daquele dia, não existia e a partir daquele dia, o "lance" está em todos os lugares em que você respira? Pode ser um cheiro, uma música, um tique nervoso e em alguns casos, até uma pessoa (Bum! Brotou no ar, já adulta. hahaha) ... e o candidato da vez é um, sei lá se podemos chamar assim, recurso de escrita que seria facilmente reprovado em provas de redação.

Faz dias que leio textos em que a palavra-chave é repetida a cada 10 palavras. Para que entendam do que eu digo, abaixo uns exemplos de hoje e ontem:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/01/menina-quebrada.html
http://lucianasantarita.blogspot.com.br/2011/10/voce-pode-ser-uma-mulher-alfa-em.html
http://vagabundoprofissional.com/2013/05/22/homens-namorem-as-mulheres-que-viajam/

Eu gostei do conteúdo e da ideia geral dos 3 textos, mas não quero ouvir falar de "Catarina", "Mulher Alfa" e "Mulher que viaja", pelos próximos 5 anos!

Eu sei (imagino), é um recurso.. assim como eu, que amo (e pode ser irritante) usar parênteses, aspas e "abrir aspas" pra divagar e explicar melhor algum assunto "fechar aspas". hauhauahuahuaha. Mas é a minha bola irritante da vez.

O que o Bial tem a ver com a paçoca? Não sei, quando eu me encontrei irritada, na hora me veio aqueles discursos de meia hora, com 2 minutos de frases que fazem sentido que ele faz durante os paredões do BBB. OPA!, eu assisto, sem preconceito.rs

Beijos,
Betty.


21 de agosto de 2013

Os amigos são a família que podemos escolher.

Ao ouvir qualquer variante dessa frase, sempre achei que cabia mais pra quem tinha uma família problemática e preferia passar mais tempo com a "família escolhida" do que com a família em que nasceu.

Hoje, chego a duas conclusões. Uma nova e outra que já bate à minha porta desde a última década.

A não tão novidade: o passar dos anos (pra não dizer o envelhecimen..ops, amadurecimento) pode até te ensinar muita coisa útil, mas no final das contas, acho que o ensinamento sempre esteve lá, você só adquire uma capacidade natural de, finalmente, compreender aquilo.

A novidade: essa frase faz muito mais sentido quando se é mais velho...e, SURPRESA!, não tem nada a ver com a sua família de sangue (se é boa ou ruim) e tudo, tudo a ver com amigos que te consideram tanto quanto se você fosse da família deles.

Não to dizendo que no berçário, você não pode ter um amigo-irmão, que não te bate e empresta o brinquedo. Ou que na adolescência, você não possa ter um amiga-irmã que sabe todos os teus segredos e empresta o ombro depois de você achar que ia morrer de desilusão amorosa.

É que quando se é "adulto", com obrigações, problemas e vida própria.. abrir mão disso tudo por outra pessoa tem um significado maior.

E o que me fez enxergar isso foi uma coisa super boba. Numa conversa, comentei que estava corridaço no trampo e que tinha que perder tempo levando o carro na oficina. O Ronny virou naturalmente e perguntou: quer que eu leve pra você? Na hora, achei aquilo tão fora do meu normal, que ri, agradeci e recusei.

Obs.: pra quem não sabe, ele é super ocupado também. Entendem o que eu disse acima?

Pra quem me conhece e tá imaginando...sim, eu ainda acho que só aceitaria em último caso. Tenho problema em aceitar/pedir ajuda, rs, mas o "saber que posso contar" já é, por si só, muito reconfortante.

Na onda do facebook: "me sentindo abençoada".

Obrigada amigos-família e obrigada família-amiga.

Beijos,
Betty.

12 de agosto de 2013

E a Malu foi parar no...sofá?!?

Eu queria dizer divã, mas acho que terapia com divã ficou restrita aos filmes.rs

Fui em duas sessões. Uma já valendo e outra de triagem/avaliação. Eu diria que descobri (no fundo, já sabia) alguns fatos curiosos:
- É estranho falar sobre a sua vida com uma pessoa estranha;
- mas é mais estranho ainda o quanto você se abre com uma pessoa estranha (quanto pode sair de uma boca em 40 minutos???). Acho que é a esperança de que ela tenha soluções mágicas pra todos os problemas da sua vida. E de uma vez só, por favor. haha
- Eu descobri que "não choro na frente dos outros" não se aplica à minha terapeuta. No caso dela, talvez eu deva escrever: eu não-não choro. hauhauahua. É de praxe.
- E isso me leva a pensar que deve ter um ano inteiro de matéria na faculdade sobre: "como não chorar com o choro alheio", onde eles repetem só filmes do naipe da novela japonesa "1 litro de lágrimas" (Marcela e Claudio, eu sei, to devendo cópia. hahaha) até secar as suas. COMO?!? Eu não posso ver ninguém chorando que já embalo o choro (desde que esteja sozinha.. rs).

Até o prezado momento, do alto da minha experiência de duas sessões, eu diria que, me sinto feliz por ter finalmente começado algo que poderia ser quase meu exemplo master de "empurrar com a barriga"; me sinto esperançosa de que agora vou viver e não sobreviver (olha que responsa, hein, Silvana!); e ainda me sinto um pouco São Tomé... mas acho que esse lado, nem terapia salva. : )

Beijos e boa semana!!

Betty.

28 de julho de 2013

Tic tac, toc toc.

Quem bate? Podia ser o frio (e isso me lembra a propaganda das casas pernambucanas, o que assina meu atestado de meia maturidade. hahaha), mas é o relógio biológico.

Uns tempos atrás o Kris me perguntou se eu tive crise dos trinta. Eu diria que minha vida se baseia no ciclo do 7... 7 anos namorando, 7 anos de vestibular (cara, nem eu acredito quando digo isso), perdi meu pai com 28, e, agora aos 35, troquei o carro (depois de enrolar uns 7 anos.rs) e profissionalmente, a fase é promissora.

Há uns anos, passei a analisar as pessoas (mais as mulheres) de mais idade nos bares da vida e, apesar de admirar aquela disposição toda de se embelezar e sair (já que nos últimos anos, minhas "baladas" tem sido happy hour direto do trabalho - leia-se mulambenta mode on), no fundo não era onde eu gostaria de estar quando chegasse naquela idade. Acho que meu quadro do futuro era pintado mais com família do que com amigas solteiras.

Esse ano, mais especificamente nas últimas semanas, passei a analisar as pessoas que não tem ou não tiveram filhos. Antes eu pensava. Mas, é tanto tempo, como passou da hora? Agora eu penso: é mais fácil do que eu imaginava.

É claro que eu sei que 35 ainda dá pra ter filhos. rs. Também sei que, pelo final da história, não valeria ter tido filho com ninguém que já cruzou o meu caminho. E é muito, mas muuuito estranho pensar que eu poderia ter me esforçado mais (ou um pouco, já que nunca fiz nada)...parece forçado, sabe.

Também não estou triste (diria que estou mais pra conformada..se tiver, to no lucro.rs), mas esses pensamentos devem ser o alarme do tal do relógio biológico. Ou é "culpa" dos amigos casando e tendo filhos. :))

Beijos,
Betty.

Trilha sonora do post: The Fratellis. Conheci ontem e gostei.

3 de julho de 2013

Meio cheio, meio vazio.

HOJE ENCERREI O MAIOR DOS MEUS CASOS DE APEGO TAURINO (em caps lock porque é o subtítulo.haha).

Eu poderia por a culpa nos fabricantes que não param de lançar novidades e me fazem ter muita, mas muita preguiça de pesquisar a melhor opção (o que, graças a amigos e, principalmente ao Cunha, nunca tive que fazer.rs); eu poderia por a culpa na super fé em guardar dinheiro que me fez torcer o nariz pras cartas de crédito; e eu poderia por a culpa na dificuldade de juntar dinheiro (contraditório?!?)...

Mas eu vou admitir que, além de ser do time que "não curte mexer em time que está ganhando", ao longo desses 16 anos de companhia, eu desenvolvi um apego (o maior da minha vida) difícil de entender, mas fácil de explicar. Com ele aprendi a não ser "mulher no volante, perigo constante"; com ele percorri muitos e muitos quilômetros...alguns sozinha e muitos em ótimas companhias, pois ele era igual "coração de mãe"; foi ele quem vivenciou de pertinho minhas muitas alegrias e, sem dúvida, todas as minhas grandes tristezas.

E, por fim, mas não menos importante (e que me faz terminar de escrever, com lágrimas no rosto), é um pedacinho do meu pai que ficou comigo e agora foi embora. É um "andar pra frente" que o deixaria muito orgulhoso, mas me deixa com um sentimento de que enterrei um pedaço da nossa história.

E é por isso que, apesar de estar feliz demais pela conquista do (aleluia, irmão!rs) carro novo, foi com muita tristeza que entreguei o bom e velho companheiro Ka na concessionária.

Beijos,
Betty.

Paranoia, saia desse corpo que não te pertence!

Já dividi isso com alguns poucos e não sei ao certo em que ponto da minha vida, fui apresentava à paranoia. Talvez tenha nascido assim, só levou um tempo pra aprender que ela atendia por esse nome.

Não é paranoia no nível esquizofrênico, mas para as relações sociais vou explicar como funciona. Todo mundo que eu conheço, começa com o saldo neutro. Com o decorrer do tempo, no casos extremos, me apaixono ou expulso da minha vida. E acho até que sou bem transparente quanto a isso.

Mas, peraí, você tá achando tudo isso normal, né. Afinal, se pegou pensando que é assim com todo mundo.

A diferença comigo é que em 80% dos casos, as pessoas ficam com um saldo "falso-positivo". Parece que está tudo bem (e na verdade, está. Tanto está que não interfere na minha amizade), mas quando se trata de fatos que não se encaixam na minha mente (história que não bate, versões que mudam, desculpas que não fazem sentido...traduzindo: se eu "acho" que você está mentindo pra mim, por qualquer razão que seja), eu pareço ter uma biblioteca extensa, onde armazeno cada detalhe que, imagino, um dia serão esclarecidos.

Volto a repetir (caso você esteja se perguntando se é parte da maioria), nada que interfira no meu amor, carinho, amizade ou respeito por você.

Beijos,
Betty.

11 de maio de 2013

As mina pira!

To pra escrever isso desde que li uma matéria sobre a vice miss bumbum (se fosse Miss, focaria no Beckham?) jogando merda no ventilador com o seu caso de uma noite com o Cristiano Ronaldo. Pausa para pensar: quantas insanidades você leu no primeiro parágrafo?

Voltando da pausa...são três as coisas que eu penso quando leio isso:
- mudam os personagens, permanece a história;
- tem alguma coisa errada com o mundo;
- mas que bando de burros. Tanto ele, quanto ela. Já não conhecem o final da história pelos amigos e amigas?

PS.: Nunca vi o caso inverso. Gostosão, pseudo-famosinho pega Famosona e mimimi...digno de tese de sociologia, hein? hahaha

Voltando ao caso da Srta Urach, após tornar pública sua vocação pra ____ (preencha como quiser) e ter todo o caso negado pelo próprio, em vez de se recolher, publicou as mensagens trocadas (que eu, particularmente, não teria orgulho, mas, né... cada cabeça, sua sentença) e soltou a frase que colou no meu cérebro: "me comeu e jogou fora". Foi "pracabá". Desculpe, com essa finesse toda, era pra ficar com pena?

Tá podendo? Tá afim? Conseguiu? Seja feliz...só não dê uma de coitada, porque não pega bem.

Não muito distante, desde que fui sugada novamente pro universo de fã, vejo/leio cada absurdo que, vergonha alheia é um termo que não basta pra descrever o que eu sinto.

Valores... onde que compra pra dar de presente mesmo? Que pena, não vende. Mas se você acha que com, "brincadeiras com fundo de verdade", vai chegar a algum lugar, volte e leia o texto novamente até aprender como é que acaba essa história.

Beijos,
Betty.

7 de maio de 2013

Já dá pra casar (sorriso amarelo).

Nunca fui fã de café. Quando pequena, tomava (com leite) por uns dias durante as férias na casa da minha Batian e achava o máximo porque era raro, mas não porque era delicioso. Quando aborrescente, fazia café pras visitas e cresci ouvindo: já dá pra casar! De tanto ouvir isso, meu lado taurino decidiu que, não é porque eu posso que eu devo e olha o que aconteceu: a meio passo de "ficar pra titia". Brincadeira, só descobri meu lado taurino anos depois. Mas, plantar essa ideia na cabeça dos outros não é muito saudável. Ok, sei fazer café e não preciso de mais nada pra casar (inclusive, de outra pessoa. huahauahua).

Lembrei disso porque sábado, tomei coragem e usei a máquina de café, dessas da Nescafé com várias opções. Eu e ela temos a seguinte relação: sempre via por aí... consultórios, salões, TV (haha.. menos) e pensava: que phyno servir isso pros clientes. Um belo dia, me aproximei e vi que era pago. Que decepção. hahaha.

Quando fui a primeira vez fazer alongamento dos cílios, tinha lá no salão. Vi gente pegando, pegando e pensei...opa, aqui é "de grátis". Quando cheguei, só o café normal era gratuito. Como não sabia como funcionava, tomei esse mesmo.

Da segunda vez, tomei um longo para saber que tanto a mais vinha de café. hahah. Sim, eu tenho um espírito científico.

Da terceira vez, decidi que ia provar e descobri que só aceita moedas de R$1,00 e R$0,50. Podia ter pedido pra trocarem pra mim, mas não o fiz.

Da quarta vez, fui com as moedas no bolso e como tinha mais gente na recepção, fiquei sem graça de não saber usar a máquina. Na saída, quando já estava decidida a ir embora frustrada, tomei coragem e perguntei à recepcionista como funcionava... moeda antes de escolher? Ok, obrigada. (eu ia colocar no lugar errado...foi bom ter perguntado.rs).

Eis o bendito: cappuccino. Agora terei que provar todos. hauhauahua.


Moral da história: não tem nada a ver com casamento, mas com superar medos. Pode parecer bobo pra você, assim como muitos dos seus, parecerão para mim. Cada um sabe onde aperta o calo e medo é medo pra todo mundo. Eu passei vontade por tanto tempo e hoje vejo que foi por um receio bem comum: medo de fazer papel de bobo. Não vale arrancar a roupa e sair andando pelo mundo, mas se não vai infringir nenhuma lei e não fere ninguém, vá em frente! Ninguém paga minhas contas. E as suas?

Isso vale também pra próxima vez que você torcer o nariz julgando "papelão" o erro de alguém.

Detalhe: agora tomo café todo dia, porque na agência não tem mais chá e sou eu quem faço em casa e levo. kkk. Coffee addicted, o nascimento.

Beijos,
Betty.

3 de maio de 2013

Vê se se olha no espelho!

Não, não vou xingar ninguém.rs.

Neste caso, o espelho são as pessoas que te querem bem. Fiquei mais "sábia" no dia 01 e recebi muito carinho e palavras, que eu, particularmente, nem acho que são 100% verdades. hahaha. Antes que alguém me bata, eu acho que são verdadeiras e de coração, mas não consigo me ver tão boa daquele jeito. Acho que é porque eu sei  dos meus defeitos melhor do que ninguém.

Tem um trecho da música Jane, do Ben Folds que ele diz: "don't try to see yourself, the way the others do. It's no use". Ele dá esse conselho porque a Jane se preocupa demais em ser como pensa que DEVE ser.

Tentar se ver como os outros te veem, tem seu lado válido. Não é saudável ficar tentando adivinhar o que se passa na cabeça alheia (a não ser que você tenha bola de cristal ou tenha o dom do Prof. Xavier. hauhauah). Mas quando te dizem o que enxergam de você, o resultado pode ser surpreendente e quarta-feira encheu meu coração de afeto e a minha mente com uma imagem mais positiva de mim mesma.

Até fez do meu aniversário um dia diferente de "um dia como outro qualquer" como eu costumo intitulá-lo.

Beijos,
Betty.


27 de abril de 2013

Cupcake, o perigo!


Humm, você viu a foto e pensou que o perigo era pra sua balança e já se imaginou com um cupcake de chocolate fofinho e que se dane a dieta?

Esse da foto era de baunilha e passou só umas 6:40h do ponto. Ok, eu confesso: não é a primeira vez que deixo algo no forno e acabo dormindo (e eu nunca aprendo)....mas é a primeira vez que eu faço isso morando sem o meu irmão pra desligar o forno e me dar uma bronca.

É tipo dirigir com sono. Você nunca acha que vai "pescar". No meu caso o sono estava batendo mas eu pensei: são só 20 minutinhos e não vou colocar despertador. Ó gente, se alguém quiser me dar um daqueles ovinhos de despertador de cozinha, acho que é um ótimo presente. ;)

E é por isso que, da próxima vez, voltarei à minha rotina de cozinhar de madrugada. Pelo menos eu durmo, acordo e faço. Evito fatalidades e, de brinde, o aroma de queimado que acaba de invadir minha casa. Antes louca do que incendiária.

Na foto sem flash dá pra ver melhor o estrago.


Beijos,
Betty.

15 de abril de 2013

A Grama do Vizinho

Neste fim de semana, esse ditado popular (?) ganhou um significado muito mais amplo.

Desde a pista dupla dos infernos, que sempre parece que a que você está, está pior do que a outra, mas é só mudar de pista pra pensar a mesma coisa ... até o make-up dos olhos, que eu SEMPRE invejei quem tinha pálpebras enormes e nunca havia ouvido a perspectiva inversa e, vendo por esse lado, até que eu gostei. Valeu, Ma! rs.

Também revivi a visão e, mais grave, a memória (porque essa, uma vez que se forma, dificilmente convenceremos alguém de que a realidade era outra) que os outros fazem de mim. Sei lá, será que sou/fui tudo aquilo? Estejam certos de que fui 50% (pelo menos) agraciada pela bondade dos olhos alheios. hahah. Principalmente daqueles que não me conheciam de verdade. Dos amigos, eu aceito todos os elogios. Aos conhecidos, quero que saibam que sou muito mais defeituosa do que a carcaça mostra.

Também tive a oportunidade de praticar o inverso. Enxergar com outros olhos algumas pessoas que eu julgava serem de outro jeito. De outro jeito bem melhor. Não que elas sejam ruins, rs, só mais humanas.

É um exercício difícil você dar mais valor às coisas que tem, do que se imaginar mais feliz, tendo outras. Talvez seja nesse momento que pessoas são postas em pedestais e viram ameaças. Mas lembre-se: quem as colocou lá, foi você mesma.

Um adendo, mudando da água pro vinho, mas que eu quero deixar registrado. AMEI o fds; o casamento e sua magia; o reencontro; o saber que quando é pra valer, nem o tempo e a distância arranham; a viagem; a companhia e, sobretudo, a felicidade e o amor que transbordaram dentro de mim.

Beijos,
Betty.

12 de abril de 2013

O preconceito enrustido

Acho que já comentei aqui alguma vez sobre as atitudes de "redação de vestibular", daquelas que você sabe como agir para não ser reprovado pela sociedade.

Não vou nem entrar no mérito da discussão sobre quem é a favor ou contra o "matrimônio igualitário", como é chamado na Argentina e no Uruguai. Eu não entendo quem é contra, mas deve ser a mesma distância pra eles entenderem quem é a favor. Uma questão de opinião.

O que eu notei ultimamente é que muita gente pensa de um jeito entre 4 paredes e age de outra forma publicamente. Um exemplo que ficou bem nítido pra mim, foi uma mulher que fez um comentário no twitter do ator Alexandre Nero, dizendo ser "não homofóbica" e com amigos gays, mas que entendia o Feliciano por ele estar defendendo antigos valores familiares. O post inicial não encontrei mais, mas aqui tem a resposta do ator.

Acho (espero) que ela sabe o que significa homofóbico e amigo, mas, mesmo ao defender seu ponto de vista, tentou ser politicamente correta. Da mesma forma que conheço gente que tem amigos gays, mas ainda pensa que foi a criação, que é um distúrbio tratável, que falta Deus ou que é uma fase. E eu, sinceramente me senti triste pelos meus amigos que são gays porque percebi que, tudo bem, agora já está melhor do que há 10 anos, mas a mudança real é, em boa parte, fachada.

Chego a cogitar que até o Feliciano seja um politicamente correto às avessas.. afinal, pros fieis seguidores é isso que é o correto e quanto mais ele agradar, mais fieis terá.

E isso serve pra qualquer tipo de atitude considerada "politicamente incorreta" que as pessoas deixam de ter só para serem aceitas (ou não irem presas). Vendo por essa perspectiva, ninguém escapa 100% dessa turma. Nem eu e nem você que já estava com o dedo apontado pro seu conhecido-com-atitude-de-redação-de-vestibular.

Beijos,
Betty.


9 de abril de 2013

Alongamento de cílios, o retorno...

... literalmente.rs.

Continuando o post, fiz a primeira manutenção e ela custou R$16,00.

Vamos aos fatos:
- os primeiros dias são enlouquecedores de chato. Então, se você não estiver super apaixonada pelos seus cílios novos, as chances de você ter jogado R$100,00 (e boa parte de seus cílios naturais) no lixo serão enormes.
- depois dos primeiros dias, eu meio que chutei o pau da barraca. MEIO, quer dizer.. fui testando os limites de resistência do que realmente pode ou não pode. Não pode espuma de limpeza profunda da renew ($$, música DJ!)...eu nem esfreguei diretamente nos cílios (mas foi bem próximo, nas pálpebras.haha), mas senti um enfraquecimento considerável da cola só de ficar em contato. Não pode maquiagem à prova d'água. Não, ela não desintegra a cola.. mas o esforço que você fará para se livrar da maquiagem, sim!
- quando cai uns, você nota, mas creio que só você nota. hahaha. Quando cai muito, fica estranho, mas daí já tá na hora da manutenção. Eu fui com 21 dias, porque viajei. Mas o recomendado é 15 dias. Então, não vai ficar "banguela" o suficiente pra ficar feio.
- Se a sua dúvida é como a minha: qual a quantidade normal para se cair em 15 dias? Eu juro que achei que ia levar bronca ou que a Simone ia se recusar a fazer a manutenção de tanto que o lado esquerdo estava careca. Mas ela nem falou nada, só disse que é normal cair mais de um lado que do outro, que talvez eu durma em cima desse olho. hahaha. Colocando em números, eu estava com aproximadamente 8 de 30 cílios e uns 15 de 30 do outro lado.
- Por hora ele está sendo conveniente e ainda estamos "in love". Mas, conhecendo meu lado "não madame", ser obrigada a retornar ao salão de 15 em 15 dias talvez não ocorra por muito mais vezes.

Beijos,
Betty.

Atualização com fotos. (esquerda sem rímel, direita com rímel)



6 de abril de 2013

O inferno de cada um

O do Sander foi amarelo. Sander, ex-twister (agora já não sei mais como dizer.. ex e atual Twister?), ex-ídolo, ex-drogado, ex-presidiário, escreveu um livro que li em duas noites. Engana-se quem pensa que eu leio muito. Já foi até promessa de ano novo, mas me entreguei à minha natureza preguiçosa já que eu confesso, nunca me fez falta.

Um parênteses: outro livro que devorei foi MAUS, de Art Spiegelman, que apesar de ser história (e eu não gosto nada de história), retrata de uma forma que te suga pra dentro dela. Chorei muito e aprendi um pouquinho mais sobre o holocausto. Tá, talvez por ser em HQ, tenha colaborado um pouco.rs

O Inferno Amarelo tem (além de muito erro de espaçamento e um de gramática que me tiraram alguns minutos de concentração.rs... me ofereço pra revisão gratuita!) o que eu chamaria de "chutar o pau da barraca". Relatos assustadores sobre a prisão (talvez pra mim, que ainda vivo numa bolha), daqueles que você até ouve dizer, mas não da boca de alguém que você conhece. E, o que mais me interessou, relatos chocantes do começo, meio e fim, do Twister. Eu estava lá (não fisicamente.rs) e foi uma super viagem... como os flashbacks dos filmes. É como se eu revivesse aqueles momentos, por uma perspectiva totalmente nova e mais completa.

Mas, se como diria Robert Evans (ou alguém mais próximo... o Camargo em seu programa pinga-sangue. hauahuahu), "toda história tem 3 lados. O seu, o meu e a verdade. E ninguém está mentindo". Imagina essa... tem pelo menos 8.

Acho que ele cuspiu no prato que comeu e agora entendo menos ainda o retorno dele com a banda. Mas, se tem algo que ele deixou bem claro no livro é que ele não julgava nenhum dos presos, nem os mais escrotos, por ter aprendido na marra o que é ser julgado. Então, respeitando esse pensamento...

Não sei se seria uma leitura interessante para todos, mas creio ser obrigatória pra quem viveu aquele momento.

Beijos,
Betty.

2 de abril de 2013

Deixe que digam, que pensem, que falem...

O título desse post, já mudou de nome várias vezes...mas o campeão era (e seria bem piegas), A História desse Amor. Mas, ao tentar resumir em poucas palavras (e quem me conhece, e conhece meus parênteses, haha, sabe que isso é quase impossível) como foi ir a um show do Twister após 11 anos, foi isso que me veio à cabeça...era assim antes e sempre será. Quem nunca tirou sarro de fã de Twister que atire a primeira pedra. Nem eu posso! huahauhaua.

Eu sempre levei de boa e, pra quem não sabe, vou dizer porquê: Não foi o som, nem foi a beleza. Eu adoro as músicas e os acho lindos? OPA! Mas a ordem dos fatores faz toda a diferença nessa história. Eu vinha de uma fase que chamo de "meu ano negro" (que muitos já ouviram falar) e o resultado é que eu era uma pessoa que perdeu o brilho, sem vontade de viver. E foi neles, mais especificamente no Leo, que me apeguei sem nem perceber e, naturalmente, saí do fundo do poço.

Foram centenas de emails (será que chegamos na casa dos mil, Leo? haha) nos quais eu falava tudo sobre nada. Desabafava meeeeesmo e é claro que, apesar de sempre ter aquela pontinha de esperança de que eles estivessem sendo lidos, se eu realmente acreditasse nisso, não teria escrito todas as insanidades que provavelmente escrevi. O Leo foi meu amigo imaginário e, um belo dia, recebi uma resposta. Por um bom tempo achei que fosse algum assessor respondendo de dó (ô dó, vc não podia ser crente e ser feliz? rs). Conhecendo-o melhor hoje, me sinto segura em dizer que sim, foram palavras dele.

Nesse meio tempo, fiz amigas que carrego com carinho até hoje. Fiz amiga que nem era fã (né, Karen). Fiz amiga fora do auge (dona de palavras que sempre me põe a pensar). Algumas com menos contato, mas não menos importantes. Foi com elas que dividi minhas alegrias, euforias e essa vida difícil que é a vida de fã (ri não que é verdade.haha). Porque só elas sabiam da importância de letrinhas num pedaço de papel, mesmo que entregues pelo correio; de ligações de celular a caminho dos shows; porque só uma Fã com letra maiúscula sabe ser solidária com quem mora longe...e, amigas, eu nunca esquecerei das alegrias que me proporcionaram!!

Com o tempo, o inimaginável aconteceu: o amigo imaginário virou um amigo de verdade. Posso desejar presente melhor do que esse? Agora não preciso mais de muleta, mas serei sempre grata e quero que saiba o quanto fez diferença na minha vida...e é por isso que "deixo que digam, que pensem, que falem..."

Tenho muitas fotos, mas o post de hoje é pra banda, e em especial, Leozito. Que receba sempre em dobro o carinho (e a paciência. haha) que tem pelas pessoas.


Essa eu devo pra Solange, que cuidava do Fã-clube e pegou todos os autógrafos pra mim. 15/03/2002, de quando eu prestava vestibular pra Medicina, mas passava o dia desenhando. Quando resolvi fazer Desenho Industrial, bizarramente, parei de desenhar.



Show/Churrasco para fãs em Itapecerica da Serra, primeiro encontro. Fabuloso. Câmera analógica, 3 filmes de 36...praticamente dá pra montar um stop motion. hahaha. 2002.

Blood, em 2004. Show da banda Deex.

Don Corleone, 2006. Mais próximo, mas mais esquecida. huahauahau.. acho que a banda não tinha nome, era só o Leo e banda.rs

E o resto dos anos? Ah, essas foram as que eu encontrei online. hahaha. Preguiça! Sai desse corpo que não te pertence!rs

Beijos,
Betty.

27 de março de 2013

Pra você que não tem cartão de crédito...

....bem-vindo ao clube. O mais perto que eu tenho de um cartão de crédito é o cartão das Lojas Renner (musiquinha de merchan, DJ!) e eu não sei se posso explicar em palavras a sensação de alegria/euforia/endorfina (muito melhor assim do que com exercício físico. hahaha) que dá quando você:
1 - encontra uma peça perfeita na arara, tem no seu número e pega pra provar, torcendo pra que fique perfeita pra você, mas lá no fundo pensa que vai: ficar grande demais, ficar pequeno demais, ficar "como estava lindo no manequim e em mim ficou essa joça?"
2 - quando você prova, era tudo o que você esperava e um pouco mais. Pois, além de servir como luva e ficar lindo, também é confortável.

Daí, vem aquela hora estraga-prazer de quando você (que já tinha visto, mas reza pra ter a memória ruim) resolve olhar a etiqueta pra saber o quanto irá descabelar.
3 - e então, você se vê no dilema de toda mulher: eu posso? Poder eu posso, mas eu preciso? Claro que preciso, quando é que vou achar outra com os mesmos atributos? Mas, eu preciso muito? Quando vou trocar meu carro? hauhauahuaha
4 - daí você se convence de que sim, precisa; sim, merece; sim, você pode... e, já que pode, aproveita e lembra de mais coisas que precisava (eu tenho medo dos meus últimos ataques consumistas).
5 - quando você chega no caixa já pensando que não deveria comprar tudo aquilo, o moço diz que SIM, seu cartão tem mais limite do que você imagina e SIM, você vai sair da loja sem pagar UM centavo sequer.

Quando isso aconteceu comigo hoje, primeiro me senti feliz. Depois pensei: é por isso que tanta gente tem cartão de crédito e é pela sensação enganosa de que você pode comprar tudo sem pagar que o nível de inadimplência nos pagamentos está tão alto. Lá no fundo, eu sei que gastei exatamente o tanto que iria gastar. Mas sair andando sem gastar 1 centavo é uma sensação que, se você não provou, deveria (sem roubar, hein, porque daí é outra coisa. hauhauahu).

Beijos,
Betty-consumismo-mode-on.

26 de março de 2013

Big Brother Brasil

Não só de 8 ou 80 sobrevive o Big Brother. Eu nem amo, nem odeio e sim, assisto sempre que dá ou lembro. Não vou entrar no mérito dos argumentos que cada um dos extremos tem, pois já entrou pra lista do: religião, política, time de futebol, aborto, pena de morte... quem tem uma opinião formada, raramente irá mudar.

Mas eu acho que a música tema pro próximo deveria ser a do Capital Inicial, cujo trecho diz: "o que você faz quando ninguém te vê fazendo? O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?"

É o programa que mais todo mundo mundo atira a primeira pedra, mas que, como o nome diz (apesar dos pesares, da manipulação nas edições, das pessoas de corpo perfeito, dos perfis escolhidos a dedo pra terem um louco, um filósofo, um hippie, uma puta, um bobão, uma barraqueira, etc...) é o Show da Vida. Ok, aqui não tem vida boa, festa de graça, nem te obrigam a quase morrer por uma liderança ou apontar na cara os defeitos das outras pessoas. Porque lá, tudo tem que ser compactado em 3 meses para que um bando de gente escolha quem é o merecedor da bufunfa.

Aqui você vive em função de ser agradável, mentir de vez em quando, falar mal pelas costas sem que o Brasil todo saiba, ser manipulador, ser manipulado e, infelizmente, não brincar de jogo da verdade, valendo imunidade. Faz amizades de verdade e faz amizades/parcerias. No final das contas, nosso prêmio pode não ser 1 milhão e meio, mas temos amigos, temos emprego e não somos excluídos pelo mundo como a antipática, a chata, a irritante, a molenga, a em cima do muro, a interesseira, a falsa amiga e qualquer outro motivo de rejeição possível. PS.: no meu estado atual, estou correndo um risco sério de ser excluída do mundo. hahaha.

E você, o que queria fazer, se ninguém pudesse te ver?

Beijos,
Betty.


23 de março de 2013

Quem te viu e quem te vê...


Houve um tempo em que eu fui uma grande conselheira (pelo menos pensava que sim.haha). Assim como quem não lê/vê/ouve notícias não tem assunto nem base pra discutir atualidades (coisa que eu nunca tive por opção/preguiça) quem não vive/convive com outros, acaba sem assunto e opinião pras coisas da vida também.
“Xi, Marquinho!”, finalmente você vai calar a boca? Huahauhaua. Não, não é pra tanto... ainda.
Quinta, no meio de uma conversa Luluzinha, me peguei pensando que, qualquer conselho baseado em vivência própria, provavelmente estaria defasado em alguns anos, pois eu parei de viver.

Ok, a cena não é tãaao depressiva quanto soa, mas como não estou ficando mais nova a cada ano, uma sementinha foi plantada na minha mente.

Durante a semana, eu vejo, faça chuva ou faça sol (ou fique enterrada em trabalho): meus 2 sócios. É muito pouco, né. E quando saio pra um Happy, geralmente o faço com os dois. Minha concha nunca esteve tão restrita. Quando tenho tempo, vejo meu personal, a Nadia e minha família.

Ontem, saí com os dois sócios (haha) e duas amigas e uma das conclusões foram: Você é nova pra nossa idade e velha pra idade dos nosso filhos... ou seja, estou no LIMBO dos relacionamentos. Não conheço muita gente da minha idade mesmo.

De vez em quando penso em fazer um curso, uma pós ou qualquer outra coisa que me obrigue a sair da zona de conforto e conhecer gente nova, que conhece gente nova e ampliar meus horizontes. Mas daí eu penso que não tenho tempo nem pra todos os meus afetos atuais e mal sobra tempo pra mim, como vou me dedicar a outras novas atividades e amizades?

Na verdade, verdadeira, preciso mesmo é me dedicar ao objetivo do começo do ano, que é fazer terapia e ver se eu ainda tenho conserto. E ver se eu volto a ser uma boa conselheira, com opinião formada e mutante sobre tudo e não me sentir mais impotente e diminuída diante do mundo capengo que encontro desmoronando à minha volta.

Beijos,
Betty.

18 de março de 2013

O fútil útil da vez: alongamento de cílios

Não existe tema mais "cada um sabe onde lhe aperta o sapato" do que os detalhezinhos estéticos.

Quem não é oriental, dificilmente sabe do que se trata uma cirurgia de "dobrinha" (que, provavelmente tem um nome técnico melhor que esse. hahaha). Da mesma forma que, muita gente arregala os olhos e faz cara de "whaaaat?" quando eu digo que fiz permanente nos cílios.

Menos conhecido ainda do que o permanente, é o alongamento dos cílios. Duplo "whaaat?!?" por favor.rs Não tão lançamento, mas recém conhecido por mim, foi meu dinheiro mais bem gasto em estética até hoje. Não que meus gastos com esse quesito passem de um corte de cabelo a cada 6 meses. hahaha. Sim, não é barato (R$98,00, no Lincoln Tramontini do Muffato da Duque, com a Simone. Momento merchandising gratuito) e ainda estou descobrindo o lado mau da coisa, mas por hora, estou enterrando o permanente e vivendo-feliz-para-sempre com o alongamento.

Coisas que eu não sabia antes de fazer, por ordem de surpresa:
- NÃO É COLADO NA PÁLPEBRA e sim, nos seus próprios cílios (não é no espaço entre.. e sim em cada cílio);
- NÃO É FEITO PRA DAR VOLUME, mas sim para alongar, afinal, se você só tem 5 cílios, serão apenas 5 cílios mais longos. Ou seja, não vai dobrar a quantidade de cílios;
- O RESULTADO fica muito natural: Se estiver de rímel, você não nota onde está a cola. Sem rímel, com um esforcinho, dá pra ver.
- TEM DE DOIS TIPOS: cílio a cílio e tufo. O tufo, por lógica, quando cair, vai deixar um buraco maior do que se cair um só. Segundo a moça que colocou (não sei que nome dar a ela. rs) como eu tenho pouco, não posso fazer o tufo, além do caso anteriormente citado (da falha maior);
- TEM OPÇÕES DE COMPRIMENTO. O meu foi o médio, por escolha da "moça". Mas se já está compridão, fico imaginando como seria o longo.rs;
- O PROCESSO LEVA ENTRE 1 E 1:30h. E você tem que deixar os olhos fechados. Eu confesso que tenho a leve impressão de que eu cheguei a dormir. huahauahua. E, antes de começar a "moça" disse: não abra os olhos. E eu: uhum. E ela reforçou, não abra os olhos de jeito nenhum. Daí eu disse: ok. Foi quando ela sentiu necessidade de reforçar mais uma vez: Não abra os olhos por nada nesse mundo! huahauhaua.. o que pode acontecer de tão extraordinário nesse mundo dentro de um salão de beleza que me queira fazer abrir os olhos depois do primeiro reforço? E lá se foram alguns minutos imaginando tudo que poderia fazer meus olhos abrirem: incêndio foi o primeiro item.
Quando ela terminou disse novamente: agora você tem que aguardar mais 10 minutos e não abra os olhos... hahaha.. sim, tudo de novo. E eu tenho minhas dúvidas, mas acho que esses 10 minutos foram só pra ela ir fumar;
- NÃO PODE: ficar esfregando os olhos (quem tem alergia a tudo como eu, tá ferrado, mas eu repito: vale a pena), usar curvex, passar demaquilante ou nada a base de óleo, usar rímel a prova d'água, lavar com água muito quente, esfregar espuma de limpeza e fazer qualquer outra coisa que ajude a cola a descolar.
- SE VOCÊ SEGUIR ESSAS INSTRUÇÕES, pelo que entendi, não é a cola que sai... e sim o seu cílio que naturalmente cai, levando junto dele o alongamento. E é por essa razão que é recomendada a manutenção de 15 em 15 dias. Ficarei devendo o custo.

No terceiro dia pós aplique, o que posso dar de testemunho (parece igreja.rs) é que tenho tido dificuldade em não coçar os olhos e por isso o lado inferior dos meus olhos tá pedindo socorro e que, por mais natural que tenha sido tirar a água dos olhos (durante o banho ou ao lavar o rosto) nesses meus quase 35 anos, eu não lembro como eu sempre fiz e fico meia hora com os olhos fechados tentando descobrir um jeito de fazer isso sem esfregar os cílios. hauhauahau.

Beijos,
Betty.

1 de março de 2013

Alguma coisa acontece no meu coração, parte cinco mil e um...hahaha

Eu sei, assunto batidinho que vira e mexe dá as caras. Mas desta vez, não envolve uma tampa da laranja e sim aquela tristeza que insiste em ser inquilina.

Também me lembro de já ter escrito sobre isso, que em algum ponto da minha vida eu engoli uma sementinha de tristeza. Talvez tenha sido quando meu pai morreu.

Eu confesso, "empurrar com a barriga" é meu esporte mais praticado desde que "adulteci". Não é nem tanto por preguiça física...mas tomar atitudes, depende de tomar decisões, que dependem de esforço mental.

Ué, Betty, mas você parece tão diferente! Pode ser que não, mas é assim que eu me vejo pelos olhos dos outros: bem diferente da realidade. Também já falei sobre isso. huahauah. O título melhor seria: Remember, o dia da melancolia.

Pode ser só o cansaço falando, pode ser só o primeiro dia em 3 semanas que eu chego antes das 20h em casa, pode ser a vida que, bem...

A verdade é que eu sei que tenho muito trabalho pela frente e espero que assim que sobrar um tempo, eu cumpra minha decisão de começar a terapia. Até lá, ficarei aqui, meio sem saber o que quero, a que vim e quando partir (não dessa pra melhor. hahaha. Toc, toc, toc). Sabe o que é pior, eu não me sinto saltitante de ser anti-social e amar meu sofá mais do que uma mesa de bar. Mas também não me sinto mal por isso.... e eu me sinto mal porque sinto que deveria me sentir mal. Bem louca e necessitada de terapia em modo de emergência, né. rs

Beijos e bom fds.
Betty.

Agora que terminei de escrever (depois de 1h entre refletir,escrever e conversar com o Julio...simultaneamente) percebi que está tudo meio desconexo...tipo, "Oi? De onde surgiu esse assunto e quando acabou o anterior?"...isso não é reflexo de loucura, mas sim de 3 semanas seguidas executando tarefas pra ontem, bombardeadas a todo minuto, por todos os lados. Bem, talvez depois disso tudo eu esteja mesmo meio louca.

30 de janeiro de 2013

Se conselho fosse bom...parte 2

Desde que você não seja um usador de fraldas, ou tenha menos que 1,50m de altura, acredito que sabe muita coisa da vida. Sabe o que comer pra ter saúde, pra engordar ou pra emagrecer. Conhece todas as regras pra ser feliz, ter sucesso e cia e sabe muito bem quando algo ou alguém te fazem mal. Ou, como meu Eu-auto-ajuda diria, quando você permite que algo ou alguém te faça mal...afinal, como já disse uma vez, "não é o que te fazem, mas o que você faz com o que te fazem" que define seu bem-estar futuro.

A verdade leva a uma outra verdade verdadeiramente verdadeira: não é porque você sabe, que você faz. Nem quando depende só da sua força de vontade e, muito menos, quando você não manda no que está sentindo.

Se alguém teve sucesso em diminuir um sentimento com reforço positivo, conta aí. Mágoa, raiva, tristeza profunda ou quando o amor do outro acaba antes do que o seu (se é esse o seu caso e você já consegue rir do seu último momento fundo do poço, recomendo esse texto compartilhado pela minha prima: A paixão acontece, de Fabrício Carpinejar, pois vai se identificar 110%).

Na semana que se passou, fui consumida por uma raiva que não ia embora (e ainda não foi completamente) e isso é totalmente novo pra mim, que duas horas depois, geralmente já to andando pra frente. O que eu queria mesmo era transbordar essa raiva e, desculpa e obrigada, aos ouvintes de plantão.

Acho que a situação é mais ou menos como a morte. Eu, particularmente, não acho que haja palavras pra se dizer nesse momento.  Foi assim que me senti quando perdi meu pai, o que só comprovou minha teoria. Você se faz presente para que seu amigo(a) saiba que pode contar contigo. Agora ficar horas falando sobre como era a vontade de Deus, ou que agora descansou.... tenha semancol.

Voltando ao assunto (divagação é o meu nome do meio que não foi parar no registro), durante meu surto de raiva recebi várias palavras amigas com palavras que facilmente sairiam da minha boca numa situação inversa. Mas eu vou ser sincera, não ajudaram em nada. huahauhaua.

É por isso que, daqui pra frente, vou tentar parar de ser um livro de auto-ajuda ambulante que tem a resposta "certa" pra tudo e pra todos. Também não queria ser aquela amiga que passa a mão na cabeça e concorda com tudo, por mais louco e insensato que seja. Mas, por um tempo, vou agir mais pro "tá na chuva é pra se molhar" do que pro "faça o que eu digo, não faça o que eu faço".

Beijos,
Betty.




23 de janeiro de 2013

Chuta que é macumba!


Praga é assim. Quando você pensa que se livrou, ela volta. Me indigna a cara de poste da pessoa, mas me incomoda muito mais olhar pra cara dela e não poder dizer de boca cheia: não dirija a palavra a mim, pois meu limite de convivência contigo já estourou há muito, muito tempo. Por que você finge que gosta de mim quando é óbvio que tenho asco da sua pessoa e, muito provavelmente, o sentimento seja recíproco? A diferença é que eu tenho razões (e muitas) pra sentir-me enojada e você mal pode dizer que algum dia te tratei mal. Falsa educação? Não nego e nunca negarei. Mas eu era “obrigada”.

No momento, uso de todas as forças pra não fazer nada de cabeça quente, pois seria só mais um estrago causado pela praga. Mas, eu não entendo. Não entendo mesmo. Só eu vivi essa história? Todo mundo deletou da memória? E eu nem fui a parte de fato prejudicada...só pela parte de ter sido obrigada a conviver (com a pior pessoa que já cruzou o meu caminho)  por meses infinitos. Quem quiser se aprofundar, pode ler o post “eu sei que a vida devia ser bem melhor...”, que apesar de ter sido escrito há quase 2 anos, não retiraria uma vírgula dele. O sentimento é atual.

Eu sou ruim ou louca (ou ambos) por não querer ter qualquer espécie de relacionamento com alguém assim?  Finalmente me sinto libertada e quando por falta de vergonha na cara (por que estou surpresa?!?) a praga volta como se nada tivesse acontecido, ela é recebida de braços abertos? Tratada como uma velha amiga e recebe favores? FAVORES? Isso me deixou mais puta que tudo. Infelizmente, só tenho controle sobre os meus atos, mas (lá vem o drama, mas metade é de verdade...) me sinto traída, me sinto sem esperança, me sinto idiota e me sinto com mais raiva na vida do que eu possa lembrar ter sentido algum dia. Valeu, hein!

Beijos,
Betty-imaginando-quando-isso-vai-passar. Tomara que logo.

21 de janeiro de 2013

Senhor, Senhora ou Senhorita, parte 3

Após me deixarem em paz com as ligações sem fim de número privado, agora chegou a vez dos torpedos. Eles tem número, mas não são menos inconvenientes por isso.

Começo o dia com uma maldição de Sarna na xana. Sim, isso mesmo. Logo depois, recebo uns 4 seguidos ao estilo "Spam de orkut", que vão desde mensagens de Jesus até desenhos formados por letras.

Pergunto quem é, já avisando que está a dois passos de ser bloqueado. Primeiro descubro que preciso baixar um aplicativo pra me livrar dessas pragas. Depois recebo duas respostas: 1-eu, 2-pq.

Pergunto se dormiu com o Bozo e as mensagens param. Achei que tivessem entendido o recado.

A noite, chegam 5 de uma só vez. Como eu estava inspirada e simpática, minha resposta foi: "Seu(sua) inconveniente! Não percebeu ainda que está mandando pro número errado? Maldita TIM e seus torpedos a 50 centavos o dia".

Mais que depressa chegou um: "nosa". huahauhua...além de inconveniente, analfabeto.

Beijos e não me liga!
Betty.

18 de janeiro de 2013

Quando você sabe que passou...

Hoje, durante meu longo trajeto de 5 minutos em direção ao trabalho, tocava Razorblade (The Strokes) e eu lá, cantarolando, quando me peguei tendo uma crise de riso com o trecho: "my feelings are more important than yours. Oh, drop dead, I don't care, I won't worry".

Depois de uma crise amorosa, enquanto ainda estivesse sofrendo eu pensaria: nãaaaaao, seus sentimentos estão acima dos meus, volta!!!

Depois, no meu momento raiva de cinco estágios do luto eu pensaria: isso mesmo, morra!

Agora, tudo que eu consegui foi rir do fato de alguém ter escrito isso. Quer sinal melhor de que, como disse meu amigo Leo uma vez: "na vida tudo passa, até uva passa". huahauahauha.

Beijos,
Betty.

14 de janeiro de 2013

A maldição da árvore de natal

Desde que me dou por gente, tínhamos duas pequenas e falsas árvores de natal em casa. Uma verde e outra prateada. Dessas de material semelhante ao do festão metalizado.

Era uma vez, meu pai teve o desejo de que naquele ano, a árvore seria de "carne e osso". Demorou pra montarmos a árvore, com enfeites e tudo mais (e nem tinha todos os enfeites ainda). Mas, basicamente, ela ficou pronta e ele faleceu. Claaaaro que não to culpando a árvore pela morte dele. Pelo contrário, fico feliz que apesar da nossa demora em montá-la ele ainda tenha tido tempo de vê-la. Naquele Natal, aquela árvore foi um misto de tristeza e de carinho/nostalgia.

Passado o Natal, a árvore morreu bem rápido. Foi estranho, mas creio que é o prazo de validade para pinheiros arrancados da terra e postos em vasinhos. Nunca mais montamos uma....nem as pequeninas e falsas, que ainda existem.

Este ano, com a criançada toda reunida, achei bacana montarmos uma árvore maior (mesmo que falsa), pra começarmos uma nova tradição e essa ser a lembrança (desde que eles se derem por gente,rs) dos meus sobrinhos amados.

Fazia 6 anos que a casa da minha mãe não via uma árvore natalina e, bem, digamos que nosso ano começou  "pior, quase impossível".

Árvores de Natal, nunca mais? Veremos.

Beijos e boa semana!!

Betty.

11 de janeiro de 2013

A pálpebra e a velhice

Você já deve ter visto a cena: uma mulher arregala os olhos diante do espelho ou puxa as pálpebras pra cima tentando visualizar o quanto uma cirurgia a deixaria mais jovem.

Qual a novidade? Acabei de descobrir que quando você considera a cena mais normal (e até se pega fazendo isso diante do espelho) do que bizarra é porque chegou a sua hora: a hora em que você é mais velha que jovem. huaauhauahau.

Bom fim de semana.

Beijos,
Betty.

8 de janeiro de 2013

Quando a boba casa com o azar...

... vou contar para vocês:

Chego em casa, ligo o computador, abro a janela e penso...melhor fechar, vai que chove. Mas, a boba ignora o pressentimento.

Saio e vou preparar algo pra comer. Como e resolvo "tirar um cochilo", afinal ainda é cedo e dá tempo de acordar e terminar o trabalho.

Acordo com o barulho da chuva. Mas, não é uma chuva qualquer, e sim, A chuva. E ela é totalmente lateral...mas não podia ser do outro lado do prédio...era do lado que a janela estava aberta. Porque azar pouco é bobagem.

Resultado do casamento: monitor, teclado, CPU, mouse, scanner, caixas de som, máquina de costura, aparelho de som, mesa, chão, cama....molhados.

Agora é dar um tempo, pra secar tudo internamente, rezar pro azar ter ido passar as férias longe de mim e tudo estar funcionando bonitinho.

Beijos,
Betty.