25 de dezembro de 2012

Com o circo todo atrás da orelha

Porque para uma mente inteligente (na verdade, gente paranoica vê pelo em ovo...mas vamos abstrair essa parte) não basta uma pulga, ela aloja um circo inteiro (sabe, aqueles, de desenho animado?).

Tenho dois dilemas:
- ir direto no x da questão e correr o risco de ser, além de precipitada, intrometida;
- deixar pra lá, afinal, não é a minha vida. Pelo menos diretamente. Mas totalmente, indiretamente.

Beijos e feliz todas as felicidades de final de ano.

Betty.

17 de dezembro de 2012

Betty Tradutor simultâneo com bug

Eu não sei se são as redes sociais e o mundo virtual que sobrepõe o mundo real com conversas "ao vivo", se é a água, se é o ar ou, muito provável, sou eu mesma.

Mas a cada dia que passa eu tenho a nítida impressão de que a cada 10 frases que eu solto, 4 são mal interpretadas.Tipo conversa entre autistas (assim imagino).

Eu falo uma coisa e a réplica é mais ou menos "mas isso não ajudou em nada...o que você tá falando?!?". Se a coisa que eu falei foi uma pergunta ou um questionamento, aumente a estatística para 8 em 10.

O problema é que, como isso acontece frequentemente, eu perdi a paciência de explicar o que é que eu estava falando. Então, se eu concordar com tudo o que você fala, fique na dúvida se você entendeu o que é que eu falei.

É grave, Malu?

3 de dezembro de 2012

Psycho, o retorno

Eu tenho dois momentos da minha vida em que saí do corpo. Era outras pessoas. Sim, fui uma pessoa diferente pra cada momento enterra-e-reza-pra-não-voltar-nunca-mais.

No fundo eu sei: eu não FUI assim...eu sou assim. A diferença é que, graças da Deus, a maior parte da minha vida não exigiu que eu agisse de forma freak-foragida-do-hospício.

De vez em quando eu me percebo num momento psycho e já volto ao normal. O último deles foi finalmente me interessar por alguém (um adendo...isso é quase mais raro que neve no Brasil) e conseguir, através de um perfil de facebook que não tem basicamente nada público (só informação profissional e umas 4 fotos), chegar à conclusão que meu "interesse platônico da vez" é gay. Facebook é tipo google...se você souber procurar (tipo num momento psycho dos bravos), encontra tudo....até o que não existe. hahaha.

E é? Sei lá. O que importa é que, primeiro eu ri. E depois eu auto diagnostiquei que, como não vai dar em nada mesmo, meu cérebro amigo já deu um jeito de me puxar de volta à realidade.

Se até meados de 2013 eu ainda não tiver começado a terapia, me internem por favor. rs

Beijos.


2 de dezembro de 2012

Speed Dating

Hoje quando acordei, estava passando esse filme na TV. Não parecia grande coisa (e realmente não foi) mas era a melhor das opções antes das 8 da manhã de um domingo.

Você já deve ter visto em algum filme, pessoas que tem uns 3 minutos pra se conhecerem, toca um sino/gongo/corneta e tem que passar pra mesa do lado e fazer tudo de novo. O intuito até que é válido, já que faz você conhecer muitas pessoas e quanto mais, maiores as chances de encontrar a sua metade da laranja. Mas o resultado é sempre um desastre.

Me diz: o que alguém pode te dizer em 3 minutos que possa te convencer de que vale a pena? huahauhau.. pensando bem, há muita coisa que se pode dizer em 3 minutos que faça você ter a certeza de que quer sair correndo. Então, por que o oposto não pode acontecer, né não?

Se você tivesse 3 minutos, o que diria a seu respeito?

Mas o que me chamou a atenção no filme foi uma conversa do protagonista com o terapeuta dele, que foi mais ou menos assim (por mais ou menos entenda: foi como eu captei e memorizei. rs):

- Já faz 3 anos, James. Você precisa superar a Jenifer.
- Como posso se eu achei que ela era a mulher da minha vida?
- E por que você achava isso?
- Porque com ela, eu era feliz; podia ser eu mesmo. Ela extraía o melhor de mim.
- Você ainda é assim, James. Não era ela que o tornava assim. Só precisa conseguir ver.
- Mas e se ela voltar?
- Ela não vai voltar. Já está em outra, já ama outra pessoa.
- Como você sabe?
- Porque mulher é assim. Demora pra esquecer, mas quando o faz, é pra sempre.

Foi um momento surreal em que o diálogo pareceu ter sido feito pra mim. Mas o bizarro foi que eu me senti James e Jenifer ao mesmo tempo.

Pode isso, Malu?

Beijos.