27 de março de 2012

Eu tenho problemas...

Dizem, e eu sou a primeira da fila a fazer coro, que admitir algo é o primeiro passo para a solução.

Mas, aplicando em mim mesma, vejo que admitir algo e não fazer nada é como uma bola de neve. Não que eu já tenha visto alguma na minha frente, mas nos desenhos animados, o final nunca é bom.rs

Eu lembro de ter escrito uma vez que a explicação pro que eu sinto é como se, em algum momento da minha vida, eu tivesse engolido uma bolinha de tristeza. Lembro de quando era tão feliz que tinha medo e não lembro de ter me sentido assim nunca mais. É claro que algumas coisas me fazem extremamente feliz...mas são momentos, não um estado.

Tem várias coisas que eu gostaria que fossem diferentes mas não me sinto com força ou vontade de verdade pra começar as mudanças. E não ouse me dizer que basta eu querer. Se pra você é fácil, parabéns! Mas se é no esquema "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", procure o espelho mais próximo. URGENTE!

O carro chefe dos meus problemas talvez seja o fato de que a minha tolerância pras coisas ruins (EPA! Antes que me corrijam, eu disse coisas, não pessoas.rs) é mais alto que o normal. Num grau mais ou menos assim...não tá bom, mas não tá ruim. Tá ruim, mas não tá péssimo. Tá péssimo, mas tá tolerável. Não tá tolerável, mas não tá insuportável. Tá insuportável...ou eu mudo o quadro ou...ah, não tá bom, mas não tá ruim.... E a vida, a bagunça, os deveres, a gordura, o romance, etc, etc, continuam exatamente nas mesmas coordenadas geográficas de sempre.

Eu sou aquela que pode facilmente ser confundida com a persistente, mas lá no fundo, talvez eu seja só acomodada num nível patológico. Sou a que fez cursinho por mais tempo do que dura uma faculdade e depois mudou de curso. Sou a que está no mesmo emprego desde que se formou há 5 anos e que há 5 anos diz que vai trocar de carro e só agora está se movendo (a passos de tartaruga) pra que isso aconteça. Sou o prejuízo do banco porque, como poucos, vou retirar meu PIC após 60 meses, como era o plano inicial.

Nada como um final de TPM, aliado à chuvinha do começo da madrugada sem sono pra voltar ao blog com um post non-sense. Né, não?

Beijos,
Betty.

2 de março de 2012

Ah, robôs...ruim com eles, pior sem eles.

Um dia, quando fui pessimamente atendida por uma funcionária da NET, que parecia saída direta da pegadinha do malandro (fungou, reclamou, teimou...totalmente fora do protocolo robô), jurei que nunca mais ia reclamar da robotização das respostas prontas dos SACs.Mas...

Me digam, se você perde seu tempo procurando ajuda, seja em atendimento online, telefone, email, sinal de fumaça....

É porque:

1 - você procurou a informação e não encontrou;
2 - você poderia procurar melhor, mas entende que o serviço existe pra te ajudar;
3 - você não sabe mais o que fazer com sua carência e resolve que bater papo com estranhos é legal;
4 - você está zen demais e resolve se estressar um pouco, porque, afinal, o que seria da paz, sem o stress, né não?

Vá tomar no meu do seu piiiiiiii, Senhora Marilda, que respondeu a minha pergunta com um: Quando a senhora compra uma passagem, deve ler a regra tarifária. Cada tarifa tem a sua...é por isso que você deve ler bem antes de comprar.

Eu não sou analfabeta e não tenho problemas com interpretação de textos. Tenho sim problema, e muito, com gente que tem preguiça de trabalhar ou de responder de forma clara a uma pergunta simples.

E ainda tenho que finalizar a conversa lendo um textinho sobre como a satisfação do cliente é importante para a empresa.

Bom fim de semana.

Betty.