14 de março de 2014

Havia um canal no meio do caminho

Faz uns 3 meses, começou uma sensibilidade chata bem no meu dente da frente. Daquele tipo que até pra falar, o ventinho que entrava, incomodava. Ei, você que conviveu comigo nesses últimos 3 meses, você está certo! Isso não me impediu nem um pouco de falar. hahaha

Hoje, como se o caminhão que me atropelou não fosse o suficiente, cheguei na dentista e descobri que seria presenteada com um canal. Mas, diferentemente da minha "maré boa" com a saúde, eu fui lembrada do por quê eu recomendo a Dra Martha (há anos) pra quem precisa de um endodontista. ESSA MULHER É PORRETA DE BOA! Sério mesmo.

Pela primeira vez na minha vida eu não senti dor (claro que senti, mas não era modo tortura) durante uma anestesia. Anestesia essa, que, segundo a Dra, era no lugar mais dolorido que existia e, por isso, ela passaria muita pomada antes e injetaria o líquido (super, mas suuuuuuuuper) devagar. Eu juro que nem senti a agulha e só senti o caminho do líquido uma única vez. FOI UM MILAGRE!!! Tirou meu trauma de anestesias.

Além disso, faz 7h, não consegui tomar o anti-inflamatório e estou com dor zero.

Até vou deixar o telefone, porque você merece receber o mesmo tratamento que eu.rs. Dra Martha Beatriz Esgaib Issa, 3322-1288, Av. Souza Naves (não sei o número, mas é quase esquina com a Raposo Tavares) Londrina-PR.

Gente boa; simpática; não te trata como um número; atende pelo convênio; e é alguém que aliou um dom com muito estudo, só pode. Até já escrevi sobre ela no blog uma vez. Quem quiser, está aqui.

Por essa semana, o expediente (o estresse, os problemas dos outros, as pessoas desprovidas de noção e, seu Deus quiser, minha gripe. haha) acaba aqui!

Beijos,
Betty.

10 de março de 2014

Super Fun Night

Perdoem-me os seguidores da série, mas não decorei o nome dos personagens. 

Vamos tentar um resumo nomeando os personagens como: bonitão-advogado-dono-da-firma, bonitona-advogada-estereótipo-do-sucesso, gordinha-advogada-engraçada-boníssima e bobalhão-não advogado-estereótipo-de-loser.

Round 1: Boníssima tem uma queda pelo Bonitão, que a vê como melhor amiga ever.
Round 2: Bonitona entra na competição e ganha o Bonitão, mas não necessariamente seu coração.
Round 3: Bonitona se sente ameaçada pela Boníssima e empurra o amigo mais Loser do Bonitão pra Boníssima.
Round 4: nada de novo na história do..."perder pra dar valor".
Round 5: declaração com direito a beijo em pleno valentine's day, do Bonitão com a Boníssima.

Eis que a que vos fala se sentiu muito feliz pelo Bonitão, por ele ficar com a melhor das duas (e, claro, a quem vou enganar? Haha...também muito feliz pela Boníssima que ganhou o bonitão).
E, por mais que eu sentisse pena do Loser, o Round 6 me desapontou, mesmo com o ar de "eu já sabia".

Round 6: a Boníssima, apesar de ter balançado muito, escolheu o Loser.

O lance é que eu me peguei pensando por que estava torcendo pelo Bonitão e não pelo Loser (ou até mesmo pela Bonitona, mas ela não gera muita empatia mesmo. rs)?

A verdade é que, no mundo real não vemos muitos casais de bonitões-boníssimas e losers-bonitonas. E, os poucos que existem, a não ser que sejam de nossa convivência (às vezes, nem assim), raramente escapam do preconceito julgador que nos diz que "algum interesse rola"...e não no bom sentido. Então, na série, sabendo que ambos são gente boa, torci pelo casal pouco provável.

A outra verdade é que, com as devidas proporções, eu me vejo como a Boníssima e quero pra mim, não o Loser... quem quer? rs

No fim das contas, sobra o "por fora"; o "por dentro" raramente entra na história; os relacionamentos mal passam da superfície; e votos como o desejado pela Julia Roberts em "O casamento do meu melhor amigo" estão a caminho da utopia: que o melhor homem, fique com a melhor mulher.

O final ficou bem pessimista. Hahaha, talvez seja a resposta pra minha preguiça pro tentar.

Beijos e boa semana!
Betty.

5 de março de 2014

Alone Together

Roubando na cara dura o título do livro alheio....mas é perfeito pro post. rs

Hoje li dois textos interessantes.

O primeiro, Não me delete, por favor, é da Luciana Chardeli e traduz muito em palavras o sentimento confuso que tenho em relação às relações e à interação efêmera de facebook. E me incluo nessa, pois como disse meu cunhado uma vez, ele ia montar um perfil chamado "a vida real de Betty"..kkk...porque não como 24h coisas apetitosas ou estou sempre feliz (bom, seria mais verdadeiro dizer que não sou reclamona - vide Net, GVT e serviços gerais - o tempo todo).

O segundo, Amor de Máquina, é do Contardo Calligaris. O texto em si, não me cativou tanto, mas a frase chiclete foi: "quem não aprende a ficar sozinho, só saberá se sentir abandonado" - Sherry Turkle, também a dona do título.

É um daqueles momentos em que alguém diz algo tão óbvio, mas que não fazia parte do seu ser. Sempre escutei que "primeiro você deve se amar, para que os outros te amem também", "se você não souber ser feliz sozinho, não o será com outro alguém".

Mas essa da Sherry é muito mais perfeita porque ela explica porquê as outras duas são, sim, verdadeiras e não balela de auto ajuda. Hahaha, perdoem minha empolgação, mas é como se visse uma luz nova. Pra explicar tudo que se passa pela minha mente, seriam necessários uns 3 posts, mas, resumidamente, caímos na outra frase pronta, talvez até de minha autoria. kkkk: "não é o que te fazem, mas o que você faz com o que te fazem, que define como será a sua vida".

Chega de frases prontas por essa semana, né. Se não tiverem tempo, leiam só o primeiro texto. Vale a reflexão.

Beijos,
Betty.
O segundo, Amor de máquina, é do Contardo Calligaris e a frase que fez a mente trabalhar foi: "