26 de dezembro de 2014

Onde mora o amor?

Depois que ele morre ou antes dele nascer. Tenho, no meu momento (não de muito orgulho) freak stalker, visto a "vida" de alguns estranhos. Alguns aleatórios, outros nem tanto.
Vejo alguns amores em seu ápice, seja pela vida, pelo trabalho ou por outro alguém. Vejo amores que, de uma foto para outra, deixaram de ser "te amo pra sempre!"
Alguns apagam toda e qualquer lembrança de seu passado (era bem mais fácil quando bastava rasgar umas cartas e fotos, né. rs), e desses, desconfie sempre um pouco. Afinal, é trabalho pra caramba e só alguém muito disposto ou necessitado tem êxito nessa jornada.
Eu fiz a pergunta, mas eu já sei a resposta. quando o amor morre ele PODE virar tristeza, solidão, rancor, trauma... até alegria. Em casos raros, até amizade. E após o sentimento que couber a cada um, ele, simplesmente, evapora.
Que? É verdade e nem acho triste. Senão, seriamos uma coleção (bem pesada) de amores mal resolvidos. Se bem que tem muita gente que é. ;)
E o amor antes de nascer? Atenção pro momento auto-ajuda-de-faça-o-que-eu-digo-não-faça-o-que-eu-faço: ele mora dentro de nós esperando que você se permita amar. Louco pra sair da casinha, junto com a coragem, enquanto você só deixa livre seus outros filhos; o medo, a preguiça, o comodismo e o campeão esmaga-cupido, o seu melhor lado anti-social.
Não entendeu nada? Não está muito longe da que vos escreve. Hahaha
Beijos, Betty.

14 de novembro de 2014

Um dia de cada vez...

Lema dos anônimos da vida, por que não, meu lema também? Afinal, vício pela "vida boa", sem esforço, com comida à rolê, também é um vício. E é um esforço, melhor dizendo, são escolhas diárias.

Há três meses, aproximadamente, resolvi que era hora de parar de me matar em doses homeopáticas de descuido consciente e voltei para os exercícios. Mas isso eu sempre fiz... me cuidava por um tempo e voltava pra "vida boa".

Justamente por conta disso, disse para mim mesma e para os outros que só me levaria a sério se, passado os 3 meses, eu continuasse me cuidando.

Hoje recebi o resultado de novos exames de sangue. Meu colesterol e triglicerídeos estão todos na casa do desejável ou ótimo. Por alguns anos vivi na casa do limítrofe e do alto. ANOS!

Minha glicemia que por uns 5 anos viveu no pré-diabetes e, há 3 meses, acusou diabetes, hoje deu normal. 95!! Esse é o exame que até me emociona pois, no meu caso, não era nada além de descaso e descuido. Mesmo sabendo por tudo que meu pai passou e de todas as suas privações.

E agora, vai comemorar comendo bolo? De jeito nenhum. Prometi que se saísse dessa, nunca mais essa doença passaria perto dos meus exames, por falta de cuidado meu.

Há dois meses, decidi me consultar com a Nutricionista Funcional Juliana Uyeno (Merchan? Quando a pessoa merece, não é propaganda, é elogio) e com ela estou aprendendo a consertar meus hábitos alimentares, o que é parte fundamental para a melhora na saúde.

Se você me perguntar se ela faz milagres, tirando por mim, eu diria que sim. hahahaha. Mas, falando sério, ela é, além de muito competente, uma simpatia de pessoa. Acessível e responde prontamente suas dúvidas.

Eu, particularmente, sempre torci o nariz pra nutricionista porque das vezes que eu fui, sempre saí de lá com um cardápio de sei lá quantas calorias, que eu posso muito bem pegar na internet. Até uma endócrino uma vez me deu um igual. Talvez os tempos sejam outros e não seja mais assim. Mas, uma coisa é certa, não tenho um pingo de arrependimento de ter confiado que com a Ju seria diferente. :)

Por mais dias felizes como hoje, com vitórias, muita saúde e vida boa de verdade!

Beijos,
Betty.

29 de outubro de 2014

Quem fala o que quer, ouve o que não quer

Muitos de vocês já devem ter ouvido (ou propagado) essa expressão em algum momento da vida. Mas, nunca, como hoje, essa frase foi tão verdadeira. Tão verdadeira que ficou falsa.

Passamos por um período em que as bobagens (as mais óbvias, de senso comum) eram mais que rapidamente criticadas, para chegar num momento onde ninguém mais fala bobagem, porque todo mundo virou o dono da verdade - mesmo que seja só a sua verdade. Mais ou menos como: estou no meu direito, o que você pensa, é problema seu. Outro velho conhecido...o "to cagando e andando" pra qualquer um que pense diferente de mim.

Agora entendo um pouco o meu post sobre a sensação de que paralisaria a qualquer momento, pois após uma ligeira melhora, voltei pro ponto de partida.

Fica cada vez mais difícil tomar um partido, uma escolha, formar uma opinião, quando ambos os lados só gritam histérica e repetidamente as mesmas coisas. Argumentos vazios de quem, sequer leu (ou interpretou) o que o outro tentou dizer. A ordem do momento é atacar. Quanto mais rápido, melhor.

Parece que sim, mas não estou me referindo somente à política que, agora, milagrosamente, todo mundo virou expert, igual todo mundo vira técnico de futebol durante a Copa do mundo.

Basta pegar qualquer postagem que tenha um número razoável de comentários (tipo 500, mas, às vezes, nem precisa tanto). Qualquer um. Alguém vai xingar o outro de burro, vai mandar à merda ou vai desejar a morte do outro. Sempre, SEMPRE! Não te assusta?

Um exemplo: comentei numa propaganda da Avon que eles não precisariam editar tanto a imagem a ponto de sumirem as dobrinhas do dedo e a ponto de ficar nítido que a boca foi pintada digitalmente. Em momento algum critiquei a qualidade do produto ou a beleza da cor. Quem me conhece, sabe que é um hábito que veio da profissão.

Já dá pra imaginar o que houve, né. Vira e mexe alguém me responde. A maioria só responde pra dizer que achou as cores lindas ou que ama a marca. Alguns entram pra me chamar de "amargurada, que só vê o lado negativo das coisas" e outros pra me dizerem que o foco são as cores, não a imagem.

Bem, tirando a última, que eu discordo (afinal, vivo disso) e excluindo o segundo tipo que é tipicamente do que eu falo no começo do post, a maioria sequer se deu ao trabalho de interpretar o que eu disse.

Até tentei ler os 1800 comentários da foto para saber se mais alguém tinha recebido mais respostas e por quê tanta gente se importava com um comentário inocente. Eu bati o recorde (foram só 11. hahaha.. mas ninguém tinha mais que 2, 3 respostas e, geralmente, de amigos) de respostas e de curtidas.

O mais louco é o que isso faz com a nossa mente (se não faz com a sua, parabéns, depois me ensina). As respostas me deixam com um misto de indignação, tristeza, raiva...até ofende, até pensei em deletar o comentário. Mas, são só pessoas fazendo o que todo mundo faz: tendo voz, seja ela sensata ou não; faça ela diferença ou não.

Eu mesma, quis comentar e o fiz, não foi? Indiferente do grau de importância que aquilo teria naquele post.

Este não-último (afinal eu sempre tenho algo pra dizer. rs), mas longo post foi também para explicar um pouco da minha futura ausência. Talvez não das redes sociais, mas das curtidas e comentários. Não acho que seja a resposta, mas é um mal necessário pro meu bem mental.

Beijos,
Betty.

29 de setembro de 2014

Aqui se planta...

Todo mundo conhece o ditado que só colhemos o que plantamos, mas não há Cristo que vá me convencer de que plantei pra merecer chorar de raiva (nervoso/frustração/sensação de que só podem estar tirando com a sua cara/vontade de fugir/vontade de poder xingar meio mundo ou pelo menos poder dizer a verdade de boca cheia: dá pra ser profissionalmente competente, please?) no meio do expediente.

Podem dizer que não é o que eu estou colhendo e, sim, o que eu estou plantando. Mas, sinceramente, você gostaria de colher algum fruto de tanta energia ruim? Eu não, obrigada.

Então, vamos só concordar que tem coisas que só são coisas. Nem semente, nem fruto. Só acontecem ... nas melhores famílias.

Beijos, Betty.

Um adendo após uma noite de sono, com direito a sonho com o pai. Se isso é o tal do subconsciente ou inconsciente; se isso é uma forma de comunicação; se isso é só coincidência; não me importo, pois todas as vezes será muito bom te reencontrar. Não conversamos sobre meu momento "larga tudo e sai correndo", mas seu olhar de "calma que você está fazendo tudo certo" foi muito, mas muito reconfortante.

Talvez, after all, esse surto tenha servido pra você me visitar, mesmo que criado por mim mesma. E, como uma boa cuspidora pro alto, tenho que admitir que o inimaginável aconteceu. Uma coisa boa pode vir de tanta energia ruim.

27 de setembro de 2014

Why is this so hard?

Estou aqui, com enjoo após uma bomba glicêmica, de castigo por duas horas, pensando o mesmo que muita gente neste momento.... Por que não (...) antes?

Nestas reticências cabem o que você quiser. Me cuidei, estudei, evitei que chegasse a esse ponto, me casei, me divorciei, viajei, engravidei, parei de beber, mudei de emprego....

É que é tão "facil" e "divertido" viver como se não houvesse amanhã, né não?

E, me perdoem os que creem (e meu aplauso aos que conseguem) que é tudo uma questão de força de vontade. Bobagem level auto-ajuda-master.

É um conjunto tão grande de coisas que, vai aí meu segundo aplauso aos que conseguem.

A boa notícia é que, pra maioria das coisas que você se arrepende, ainda dá tempo de fazer diferente.

Estou começando a minha nova história agora. Se ela vai ser bumerangue? Vai saber...mas pretendo que não.

Beijos,
Betty.

30 de julho de 2014

Só sei que nada sei...

Eu sempre me proclamei como uma eterna coluna do meio. E, como uma boa coluna do meio, ainda não decidi se isso é mais pra uma qualidade ou mais pra um defeito.

Veja só, nunca vou discutir por música ou comida...ou religião ou política. As duas primeiras porque gosto de quase tudo e o que eu não gosto, não me mata e as duas últimas porque, assumidamente, não tenho conhecimento (feio, eu sei). Por outro lado, cada vez mais cresce dentro de mim meu lado taurino-teimoso. Viram o drama? Nem consigo decidir se eu sou mais pra "tanto faz" ou pra "compre minha ideia ou suma". huahauhauah...claro que to exagerando pra ficar claro.

Ultimamente, piorei 200%. Não sei se culpo o facebook e as milhares de informações e, principalmente, opiniões cruzadas; não sei se culpo a minha terapeuta porque ela nunca pode me dizer o que fazer, não sei... eu sei, o problema é de fábrica, sem direito a recall. rs

Mas, falando sério, a sensação que eu tenho é de que um dia, vou paralisar porque não saberei direito se é melhor ir pra frente, pra trás ou pros lados. E então, só farei as coisas que estiverem no piloto automático.

Ei, espera aí! Não é isso que você já faz e faz muito bem?

Pois é, saber não significa querer. Querer não significa poder. Poder não significa conseguir.

Eu também sei que soa bem parecido com discurso de desculpinha, mas eu juro pra você que aqui, dentro do meu cérebro, tá uma zoeira típica de um episódio de "acumuladores".

Beijos,
Betty.

17 de julho de 2014

O preconceito nosso de cada dia

Sim, eu tenho muitos pré conceitos enraizados a respeito de muitas coisas. A maioria delas não me impede de viver (ou conviver) e, muitas vezes, nem sei que os tenho, mas nos olhos de alguém, com certeza será e vice e versa.

Por exemplo: é mais que óbvio na minha mente, que eu sou contra o estupro. Com margem zero para qualquer desculpa que deem, seja cultural, seja religiosa, seja ausência de massa encefálica. Porém, eu não consigo (correndo o risco de ser apedrejada) achar que a mulher que sai seminua não quer chamar a atenção. EPA! Tem uma distância bem grande entre “o corpo é dela e ela faz ou o exibe da forma como quiser -  que eu concordo” ou “merecer ser desrespeitada - que eu discordo” e o que eu estou dizendo. Pra mim tem. Mas pra muita gente, eu vou ser considerada como da ala preconceituosa.

Há alguns anos um pedaço da minha bolha rosa furou quando eu percebi (por meio da maioria das pessoas que me rodeiam e de mim mesma, em alguns casos) que sim, ainda estamos há quase anos-luz de distância de um mundo onde ninguém sofra preconceito pela cor de pele, pela opção sexual, pela posição social, e a lista segue...

Mas, da mesma forma que fui tomada por uma tristeza, cheguei à conclusão de que na mente dos que discordam de mim, o raciocínio lógico deles faz tanto sentido pra eles quanto o meu faz pra mim. É simples assim e é por isso que é muuuuuuito difícil fazer alguém mudar de opinião. Daí voltou a tristeza. Tipo looping.rs

Não é só uma questão de entender e aceitar, mesmo que não concorde. Esses até que existem e são muitos. Mas “aceitar, mesmo que não concorde” é paleativo, é educação, é senso comum, é politicamente correto. Não é de coração.

O buraco é muito mais embaixo, meu amigo. É mais pra uma questão de acreditar que é assim e pronto. Como argumentar contra algo tão forte assim? Imaginem a cena: uma mulher negra pergunta pra um neo nazista, qual é o plano de vocês? E ele responde muito naturalmente que é a renacionalização, deportando todos os negros para colônias de imigrantes em outros países. Um outro explica de forma bem franca: miscigenação tá ferrando com as raças e só dá certo na primeira geração...

Não foi bem ao pé da letra e não é piada. É de um documentário que, graças a Paula que encontrou o link, você pode ver um pedaço aqui. Na cabeça dele a matemática é bem simples. Eu não te quero aqui, mas não quero o seu mal, tipo que você morra.... só quero que se mude. Why not?

Quem não entendeu nada, não se deprima. Tem horas que a informação é tanta no meu cérebro, que sai desconexa.

Beijos,

Betty.

13 de junho de 2014

Pelo direito de ser 1

Ainda em clima do dia "de declarações públicas de afeto", vou dedicar meu post a um assunto que não me pertence há um bom tempo, mas que ainda me considero letrada: namoro...serve pra casamento, rolo e afins.

É muito comum dizermos que fulano sumiu quando começou a namorar ou que ciclana mudou muito por influência do namorado. Eu não sou a favor da pessoa se anular e partir com mala e cuia pra bolha rosa da paixão, mas sou a favor do direito que a pessoa tem de querer se adaptar para fazer dar certo.

Afinal, entre os itens indispensáveis para um relacionamento de sucesso está a concessão. Você cede daqui, ele abre mão dali...e, quando for algo imprescindível para os dois, encontram um meio do caminho.

Já vi mulher sendo criticada porque não corta o cabelo joãozinho porque o namorado não gosta. Primeiro existe um caminho bem grande entre "não gostar" e "proibir" e, segundo, se você já esteve em algum relacionamento algum dia, sabe que deve escolher suas batalhas. É simples assim: você não liga pra ter cabelo comprido, ótimo, viveram felizes para sempre. Se você não tem saco pra cuidar e odeia todos os dia sua imagem no espelho, exponha seus motivos (PASMEN, ninguém tem bola de cristal) e corte. Se o indivíduo não é capaz de respeitar algo tão importante, não é a sua metade da laranja.

Então, sinta-se livre para adaptar-se o quanto quiser até virar um só (rs), desde que esteja feliz. Só não confunda as coisas. Eu digo com conhecimento de causa que é possível virar outra pessoa sem nem perceber. No começo pelo amor, depois pelo medo...medo de perder, seja o namorado, seja a dignidade. No meu ano negro eu fiz e aceitei coisas que, quem me conhece hoje (ou antes dele) demoraria para acreditar.

Para nós, expectadores externos, resta tentar não atirar a primeira pedra.

Não vou negar, eu torço o nariz pra muita coisa que eu critico que outros o façam. huahauhua. Não é hipocrisia, é só um lapso até que eu perceba que a vida não é minha e tente parar de julgar. Aceitar não é necessariamente concordar e muito menos fazer igual. É um exercício bem mais difícil do que parece.

Beijos,
Betty.


27 de maio de 2014

Olhar no outro...

...e ver, como num espelho diferente, não um reflexo de você mesma, mas de alguém que você gostaria de ser. Cria empatia automática? Eu penso que sim e já digo porque.

Por esses dias cai num site chamado The Love Code, do publicitário Ique Carvalho.

Primeiramente, o cara manda bem pra caramba. Eis a questão "Tostines", manda bem porque é publicitário ou é publicitário porque manda bem? Se você não entendeu, eu assinei meu atestado de idade. kkkk, mas deixei um link aí.

O primeiro post que eu li, falava sobre o pai dele, o "Continuo Sonhando" e como não tenho mais o meu, me emocionei. Não sei se você consegue, mas eu não quis parar naquele e fui pulando de um, pra outro, até lembrar que tinha uma vida fora do blog (ok, não fiquei tanto tempo assim lendo. hahaha)

Num primeiro momento eu pensei: por que não aparece um cara assim na minha vida? E deve ser o que a maioria das mulheres que babam por lá pensam.

Mas o grande lance foi o que eu percebi depois. Não é ele que eu quero. Minha empatia, vem na verdade, das mulheres que ele descreve no blog. Do quão inteligentes, independentes e decididas elas são ou que ele espera e deseja que elas sejam...tudo isso emocionalmente. Não é inteligente de ser o primeiro lugar da turma, mas a inteligência emocional. não é a independência financeira, mas a independência emocional; não é a decisão na hora de escolher um sapato (tarefa árdua pra algumas. hahaha), mas a opinião própria emocional....aquela que te faz entender que homem (ou pessoa alguma... chefe, parente, cliente, amigo...) nenhum deveria ter o poder de te fazer sentir-se menos. Menos qualquer coisa, menos tudo.

Se você é humana/o, sabe do que estou falando.

É muito fácil de entender, o difícil é colocar em prática. rs

Beijos,
Betty.

14 de março de 2014

Havia um canal no meio do caminho

Faz uns 3 meses, começou uma sensibilidade chata bem no meu dente da frente. Daquele tipo que até pra falar, o ventinho que entrava, incomodava. Ei, você que conviveu comigo nesses últimos 3 meses, você está certo! Isso não me impediu nem um pouco de falar. hahaha

Hoje, como se o caminhão que me atropelou não fosse o suficiente, cheguei na dentista e descobri que seria presenteada com um canal. Mas, diferentemente da minha "maré boa" com a saúde, eu fui lembrada do por quê eu recomendo a Dra Martha (há anos) pra quem precisa de um endodontista. ESSA MULHER É PORRETA DE BOA! Sério mesmo.

Pela primeira vez na minha vida eu não senti dor (claro que senti, mas não era modo tortura) durante uma anestesia. Anestesia essa, que, segundo a Dra, era no lugar mais dolorido que existia e, por isso, ela passaria muita pomada antes e injetaria o líquido (super, mas suuuuuuuuper) devagar. Eu juro que nem senti a agulha e só senti o caminho do líquido uma única vez. FOI UM MILAGRE!!! Tirou meu trauma de anestesias.

Além disso, faz 7h, não consegui tomar o anti-inflamatório e estou com dor zero.

Até vou deixar o telefone, porque você merece receber o mesmo tratamento que eu.rs. Dra Martha Beatriz Esgaib Issa, 3322-1288, Av. Souza Naves (não sei o número, mas é quase esquina com a Raposo Tavares) Londrina-PR.

Gente boa; simpática; não te trata como um número; atende pelo convênio; e é alguém que aliou um dom com muito estudo, só pode. Até já escrevi sobre ela no blog uma vez. Quem quiser, está aqui.

Por essa semana, o expediente (o estresse, os problemas dos outros, as pessoas desprovidas de noção e, seu Deus quiser, minha gripe. haha) acaba aqui!

Beijos,
Betty.

10 de março de 2014

Super Fun Night

Perdoem-me os seguidores da série, mas não decorei o nome dos personagens. 

Vamos tentar um resumo nomeando os personagens como: bonitão-advogado-dono-da-firma, bonitona-advogada-estereótipo-do-sucesso, gordinha-advogada-engraçada-boníssima e bobalhão-não advogado-estereótipo-de-loser.

Round 1: Boníssima tem uma queda pelo Bonitão, que a vê como melhor amiga ever.
Round 2: Bonitona entra na competição e ganha o Bonitão, mas não necessariamente seu coração.
Round 3: Bonitona se sente ameaçada pela Boníssima e empurra o amigo mais Loser do Bonitão pra Boníssima.
Round 4: nada de novo na história do..."perder pra dar valor".
Round 5: declaração com direito a beijo em pleno valentine's day, do Bonitão com a Boníssima.

Eis que a que vos fala se sentiu muito feliz pelo Bonitão, por ele ficar com a melhor das duas (e, claro, a quem vou enganar? Haha...também muito feliz pela Boníssima que ganhou o bonitão).
E, por mais que eu sentisse pena do Loser, o Round 6 me desapontou, mesmo com o ar de "eu já sabia".

Round 6: a Boníssima, apesar de ter balançado muito, escolheu o Loser.

O lance é que eu me peguei pensando por que estava torcendo pelo Bonitão e não pelo Loser (ou até mesmo pela Bonitona, mas ela não gera muita empatia mesmo. rs)?

A verdade é que, no mundo real não vemos muitos casais de bonitões-boníssimas e losers-bonitonas. E, os poucos que existem, a não ser que sejam de nossa convivência (às vezes, nem assim), raramente escapam do preconceito julgador que nos diz que "algum interesse rola"...e não no bom sentido. Então, na série, sabendo que ambos são gente boa, torci pelo casal pouco provável.

A outra verdade é que, com as devidas proporções, eu me vejo como a Boníssima e quero pra mim, não o Loser... quem quer? rs

No fim das contas, sobra o "por fora"; o "por dentro" raramente entra na história; os relacionamentos mal passam da superfície; e votos como o desejado pela Julia Roberts em "O casamento do meu melhor amigo" estão a caminho da utopia: que o melhor homem, fique com a melhor mulher.

O final ficou bem pessimista. Hahaha, talvez seja a resposta pra minha preguiça pro tentar.

Beijos e boa semana!
Betty.

5 de março de 2014

Alone Together

Roubando na cara dura o título do livro alheio....mas é perfeito pro post. rs

Hoje li dois textos interessantes.

O primeiro, Não me delete, por favor, é da Luciana Chardeli e traduz muito em palavras o sentimento confuso que tenho em relação às relações e à interação efêmera de facebook. E me incluo nessa, pois como disse meu cunhado uma vez, ele ia montar um perfil chamado "a vida real de Betty"..kkk...porque não como 24h coisas apetitosas ou estou sempre feliz (bom, seria mais verdadeiro dizer que não sou reclamona - vide Net, GVT e serviços gerais - o tempo todo).

O segundo, Amor de Máquina, é do Contardo Calligaris. O texto em si, não me cativou tanto, mas a frase chiclete foi: "quem não aprende a ficar sozinho, só saberá se sentir abandonado" - Sherry Turkle, também a dona do título.

É um daqueles momentos em que alguém diz algo tão óbvio, mas que não fazia parte do seu ser. Sempre escutei que "primeiro você deve se amar, para que os outros te amem também", "se você não souber ser feliz sozinho, não o será com outro alguém".

Mas essa da Sherry é muito mais perfeita porque ela explica porquê as outras duas são, sim, verdadeiras e não balela de auto ajuda. Hahaha, perdoem minha empolgação, mas é como se visse uma luz nova. Pra explicar tudo que se passa pela minha mente, seriam necessários uns 3 posts, mas, resumidamente, caímos na outra frase pronta, talvez até de minha autoria. kkkk: "não é o que te fazem, mas o que você faz com o que te fazem, que define como será a sua vida".

Chega de frases prontas por essa semana, né. Se não tiverem tempo, leiam só o primeiro texto. Vale a reflexão.

Beijos,
Betty.
O segundo, Amor de máquina, é do Contardo Calligaris e a frase que fez a mente trabalhar foi: "

25 de fevereiro de 2014

Dos meus amores...

... platônicos propositais. Já dividi com vocês mais essa minha teoria de boteco?

Eu tive "alguns muitos" pela vida. Um declarado; alguns que se sabiam, mesmo sem serem ditos; e muitos outros em segredo. Uns relâmpagos e outros eternos.

Pra quem gosta tanto de "simplesmente gostar" quanto de viver aquela história;
pra quem tem o comodismo como nome do meio;
pra quem não gosta de sair de sua zona do conforto;
pra quem, depois de relutar muito contra a ideia, como uma boa taurina, começa a acreditar que "sim, moça, você tem medo de se machucar";
pra quem tem preguiça de começar do zero;
pra quem acha que não consegue ser mais dois, depois de tanto tempo sendo um e, sem falsa modéstia, sendo bem sucedido em ser um.

Pra todas essas pessoas que vivem dentro de mim, amores platônicos propositais são geniais!

Primeiro, você põe defeito em todo mundo com quem possa ter um potencial relacionamento. Depois, você encontra a sua quase-metade-da-laranja* e passa um tempo bem feliz, pelo simples fato de gostar. Abre parênteses: isso me remete ao trecho do trecho do livro da Carson McCullers que diz: "...o amante deseja qualquer possibilidade de relação com a pessoa amada, mesmo que esse relacionamento possa lhe trazer apenas a dor...". Fecha parênteses. No começo não tem dor, só correr pra felicidade...depois, é claro, como toda "relação" de via única, não tem futuro (nem passado, nem presente.rs) e acaba.

*quase-metade-da-laranja significa que a pessoa é quase perfeita pra você, mas SEMPRE vai ter algum detalhe bem importante como: você não é o número dele; ele não é solteiro; ele não presta; e/ou qualquer outro empecilho imaginável.

Por que eu chamo de "amores platônicos propositais"? Porque você sabe que nunca vai tentar nada (platônico), brinca com fogo (e se apaixona) e fez tudo isso com plena consciência (proposital).

Moça, você é masoquista? hahaha, não. Minha teoria é que somos pessoas não dispostas a tentar (pelos motivos acima citados) e como sabemos que não tem como, nunca precisaremos correr atrás.

Confuso? Bem vindo à minha mente.

Beijos,
Betty.

18 de fevereiro de 2014

Atchim! Saúde.

Atchim, saúde, atchim, saúde, atchim, rs, atchim, eita!.....atchim!

Pra quem, como eu (e eu tenho certeza que não posso ser a única na face da terra) nunca tem espirro-filho-único, diz aí, toda vez que alguém deseja "saúde" logo no primeiro espirro, você também pensa: calma, que tem mais?

Hoje espirrei no vestiário da natação e, uma simpática voz do além (além do outro box. hahaha) me disse: "saúde". Após 1s de: que fofa - putz, agora preciso segurar os outros senão ficaremos aqui até amanhã - quem deseja saúde pra quem não tá nem vendo? - e alguns outros pensamentos que fugiram agora...saiu um "obrigada" e um Atchim! HA-HA-HA. Mas o segundo saúde e o terceiro espirro não vieram.

Beijos,
Betty.

4 de fevereiro de 2014

Tinder What?!?, parte 2

Apesar da primeira parte ser o post anterior, fica aqui o link. rs

Após menos de uma semana de uso, vim atualizar minhas "descobertas":

- Mentira que o Tinder não te empurra novamente os NOPEs, te dando um segunda chance de avaliá-lo como LOVEs. Well, talvez seja porque ao meu redor (diminui o raio pra 50Km) não tem tanta gente assim usando o app ou, quem sabe, talvez, porque eu não dou LOVE pra ninguém (quase) e deu pau no app. huahuhauahu. Por via das dúvidas, dependendo de onde você mora, não marque bobeira, porque até rodar todo mundo e ele voltar a sugerir as mesmas pessoas, pode demorar ou nunca acontecer.

- Encontrei mais conhecidos e muitos conhecidos de conhecidos. O fato curioso é que, num primeiro momento é inevitável que seu radar julgador pense "olha só, até você aqui!". Daí, dois segundos depois, você se pega num momento de repreensão própria pelo pensamento julgador, afinal, você só sabe que a pessoa está lá porque....

- Tem sempre um perdido sem noção que publica só foto com mulher e tem aqueles cujas fotos são todas com a mesma mulher (pra bom entendedor...) ou mais na cara, foto do próprio casamento. Teve um que estava cheio de beijos de batom e o Troféu Joinha vai pro camarada que no seu perfil descreveu "Só adiciono conhecidos. Sou casado e tenho filhos". OI?!? Cara, isso não é o facebook. huahauhauahuah.

- Ainda no quesito foto, devo ser muito chat..ops, exigente. huahauahu. Foto duck face, foto semi nu, foto exibindo qualquer pseudo atributo...carro, casa, músculos, harém...não me atraem. O que me fez questionar o que estou transmitindo com as minhas. Afinal, segundo todas as últimas pessoas que me encontraram pessoalmente, eu devo parar de publicar foto de comida. Sou a rainha-do-food-camarote. hahaha.

- Eu estou fadada a duas coisas. Uma, simples, excluir essa conta. Outra, drama-mode on, morrer solteira. Vou tentar explicar como funciona meu cérebro.
Opção 1: Nope. Nope. Nope. Wow, NOPE!
Opção 2: Algo me faz abrir o perfil e...
- Amigo em comum, quem será?...OU Hum, amigo dela(e) deve ser assim/assado. OU Hum, amigo dele(a) vou ficar sem graça.
- Nenhum amigo em comum? Vai que é psicopata.
- Se está há mais de 10km acho longe, se está a menos de 5km, acho perto.
- Se tem descrição, às vezes acho melhor que não tivesse. hahaha
- Se tem só uma foto, acho pouco. E quanto mais fotos tiver, maior a chance de eu não gostar de UMA e, Nope.
- E, quando não tem nada "negativo" segundo meus "super-fazem-sentido" critérios, eu me pego pensando...eu quero, DE VERDADE, alguma possibilidade de relação com essa pessoa? E minha resposta vocês já sabem.

É divertido fingir que é normal avaliar as pessoas em 15 segundos ou que estou disposta a conhecer pessoas dessa forma, mas a balança do negativo tá muito mais pesada. Por isso, sem mais delongas, tchau Tinder.

Beijos,
Betty.


30 de janeiro de 2014

Tinder What?!?

Estava eu, no meu momento de leitura dinâmica enquanto saboreava uma picanha-deliciosa-entope-veia, sabor flocos no EVS da Herbalife (ahahaha....momento "banho de água fria"), quando avistei uma matéria sobre o Tinder, que pra quem não conhece (agora conheço) é um aplicativo que "promete" encontrar pessoas compatíveis contigo e, se o interesse for mútuo, tcharan!, vocês ficam sabendo. Simples, né. SQN.

Pus promete entre aspas porque, bem, não é mentira, mas não é tão simples quanto parece. Antes de mais nada, recomendo esse post que explica o be-a-bá do Tinder com muito humor e ainda responde perguntas que vão de dúvidas úteis a cômicas.

Ainda na onda dos links, recomendo esse que, mesmo que você não tenha interesse algum no Tinder, rende boas risadas.

Vamos ao que interessa: test drive. WHAT?!? Vai chover canivete aberto? Me avisa que não saio de casa!!

Sim, eu baixei o app e confesso que, pro meu objetivo ele foi frustração 200%. Sonhei que poderia buscar pessoas (depois de cruzar os dedos pra pessoa ter o tal do Tinder, senão, esquece) e deixar lá um love. Daí, era SÓ um dia o app me recomendar e eu também receber um love. Feito o Match, viveríamos felizes para sempre. huahauhuhuhauhauahuahauhauhauhauahuahauha.

Ele é enrolação zero, sem tempo pra mimimi, vulgo cú doce. Primeiramente, você PRECISA ter facebook, associá-lo ao app e permitir acesso às suas informações. Escolhi: Homens/ 30 a 40/ raio de 160km (que, se não me engano, é o máximo). Na mesma hora, aparece uma foto e você só consegue passar para a próxima se optar por uma das duas opções: Love ou Nope. Pode, QUANDO EXISTIR, olhar as fotos, ler uma breve descrição, ver os amigos em comum e os interesses em comum (com base nas páginas que vc curtiu no face).

Dica de ouro (pois foi a pergunta que eu mais lí lá no Be-a-bá): na dúvida, LOVE. Pois, uma vez descartado, já era. O Tinder não volta no passado, nem é insistente de ficar repetindo figurinha dispensada.

Outra coisa é que ele mostra a localização aproximada da pessoa, mas não mostra a cidade. Mínimo, né. Distância a um "raio" de... abrange muito lugar.

Vamos ao que interessa. Serviu pra mim? Sim, pra eu concluir e aceitar que, se olhando 50 fotos em poucos minutos, não vi nenhum que valesse o receio de clicar no love, imagina quais são as chances no "mundo real"?

PS.: Nesse curto tempo, vi  um conhecido e alguns conhecidos de conhecidos. Vai que um dia aparece quem eu quero. hahaha. Aí eu acordei.

Beijos,
Betty.



18 de janeiro de 2014

O dinheiro traz felicidade...

... ou melhor dizendo, não se sentir incomodada por ser lesada, traz paz.

Eu tenho há anos internet e telefone da GVT e tinha há anos a TV da Net. E eu não tinha nenhuma reclamação de ambos (sim, eu já tive amor pela Net).

O problema é que eu sempre pensava: se eu fizesse o combo, gastaria menos. E, como nunca passei fome por isso, fui empurrando com a barriga até que me convenci de que: se eu posso pagar menos, por que cargas d'água estou pagando mais?!?

Certo? Errado. Tá, tá certo, mas deu errado. hahahaa.

Toda vez que eu tentei, só bati a cabeça na parede. Descobri que, ou eu vivo sem internet, telefone e TV a cabo; ou eu pago mais e tenho tudo separado; ou vou trocando de fornecedores até brigar com todo mundo e voltar pra opção 1.

Alguém me diz que eu não estou louca? Chegou a primeira conta. Esperado: vamos arrendondar pra R$94,00. Só veio R$218,00 pra eu pagar.

Em coro, vamos lá: Por que?!?

Porque:
R$65,80 (proporcional de 21 dias do combo)
R$23,00 ligações pra celular
R$37,00 (proporcional de 7 dias da internet + telefone, anteriores ao combo)

na calculadora da GVT virou:
R$108,00 (proporcional de 21 dias COM desconto de R$35,00, também proporcional, já que são R$50,00 na verdade - caso à parte I)
R$23,00
R$37,00
R$50,00 (pasmen, porque eu mudei de 5 pra 15Mb. huahauhauhau.. caso à parte II)

Quem não quer uma calculadora mágica dessas na hora de cobrar pelos seus serviços???

Caso à parte I: Esse tal de desconto de R$50,00 reais veio com um 1/3 na frente. Quando questionei se era porque seriam por apenas 3 meses, o atendente disse que sim. Ou seja, depois de 3 meses vou pagar R$200,00 em vez de R$94,00?

Caso à parte II: Ninguém me informou dessa taxa de troca de velocidade. Mas, senhora, ela existe. Tudo bem, mas não fui informada. Mas é porque você mudou de 5 para 15 (opa, valeu por me informar o que troca de velocidade significa). Mas é porque eu mudei pro Combo e lá não tinha a opção de ficar com 5, o mínimo é 15. Mas você mudou a velocidade. Ok, me transfere pro setor de cancelamento. A senhora é próxima da D. Eliza? Sim, sou filha. Posso falar com ela (huahauhauahau, me senti com 10 anos de idade, apesar de saber o que vinha pela frente.) Ela não está. É porque só o titular da conta pode fazer o cancelamento. Tu, tu, tu.....

Alterar plano pra cobrar mais, eu posso. Cancelar, jamais. Tudo bem, amanhã, a GVT vai conhecer a educação da minha "mãe".

Curiosamente, após marcarem visita pra troca de tecnologia (briga à parte.. hahaha, tá vendo, ignorância é PAZ!) duas vezes e não aparecerem, brotou um técnico na minha portaria algumas horas depois e ainda disse que não é normal eles trabalharem sábado a tarde. Claro que ele não instalou e nem vai instalar porcaria nenhuma até eles aprenderem a fazer continha de regra de 3.

Beijos,
Betty.