HOJE ENCERREI O MAIOR DOS MEUS CASOS DE APEGO TAURINO (em caps lock porque é o subtítulo.haha).
Eu poderia por a culpa nos fabricantes que não param de lançar novidades e me fazem ter muita, mas muita preguiça de pesquisar a melhor opção (o que, graças a amigos e, principalmente ao Cunha, nunca tive que fazer.rs); eu poderia por a culpa na super fé em guardar dinheiro que me fez torcer o nariz pras cartas de crédito; e eu poderia por a culpa na dificuldade de juntar dinheiro (contraditório?!?)...
Mas eu vou admitir que, além de ser do time que "não curte mexer em time que está ganhando", ao longo desses 16 anos de companhia, eu desenvolvi um apego (o maior da minha vida) difícil de entender, mas fácil de explicar. Com ele aprendi a não ser "mulher no volante, perigo constante"; com ele percorri muitos e muitos quilômetros...alguns sozinha e muitos em ótimas companhias, pois ele era igual "coração de mãe"; foi ele quem vivenciou de pertinho minhas muitas alegrias e, sem dúvida, todas as minhas grandes tristezas.
E, por fim, mas não menos importante (e que me faz terminar de escrever, com lágrimas no rosto), é um pedacinho do meu pai que ficou comigo e agora foi embora. É um "andar pra frente" que o deixaria muito orgulhoso, mas me deixa com um sentimento de que enterrei um pedaço da nossa história.
E é por isso que, apesar de estar feliz demais pela conquista do (aleluia, irmão!rs) carro novo, foi com muita tristeza que entreguei o bom e velho companheiro Ka na concessionária.
Beijos,
Betty.
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