28 de julho de 2013

Tic tac, toc toc.

Quem bate? Podia ser o frio (e isso me lembra a propaganda das casas pernambucanas, o que assina meu atestado de meia maturidade. hahaha), mas é o relógio biológico.

Uns tempos atrás o Kris me perguntou se eu tive crise dos trinta. Eu diria que minha vida se baseia no ciclo do 7... 7 anos namorando, 7 anos de vestibular (cara, nem eu acredito quando digo isso), perdi meu pai com 28, e, agora aos 35, troquei o carro (depois de enrolar uns 7 anos.rs) e profissionalmente, a fase é promissora.

Há uns anos, passei a analisar as pessoas (mais as mulheres) de mais idade nos bares da vida e, apesar de admirar aquela disposição toda de se embelezar e sair (já que nos últimos anos, minhas "baladas" tem sido happy hour direto do trabalho - leia-se mulambenta mode on), no fundo não era onde eu gostaria de estar quando chegasse naquela idade. Acho que meu quadro do futuro era pintado mais com família do que com amigas solteiras.

Esse ano, mais especificamente nas últimas semanas, passei a analisar as pessoas que não tem ou não tiveram filhos. Antes eu pensava. Mas, é tanto tempo, como passou da hora? Agora eu penso: é mais fácil do que eu imaginava.

É claro que eu sei que 35 ainda dá pra ter filhos. rs. Também sei que, pelo final da história, não valeria ter tido filho com ninguém que já cruzou o meu caminho. E é muito, mas muuuito estranho pensar que eu poderia ter me esforçado mais (ou um pouco, já que nunca fiz nada)...parece forçado, sabe.

Também não estou triste (diria que estou mais pra conformada..se tiver, to no lucro.rs), mas esses pensamentos devem ser o alarme do tal do relógio biológico. Ou é "culpa" dos amigos casando e tendo filhos. :))

Beijos,
Betty.

Trilha sonora do post: The Fratellis. Conheci ontem e gostei.

Um comentário:

Mr. D disse...

Eu nao tenho ciclos, devo ter ciclones com déficit de dan-regulares. =/