6 de abril de 2013

O inferno de cada um

O do Sander foi amarelo. Sander, ex-twister (agora já não sei mais como dizer.. ex e atual Twister?), ex-ídolo, ex-drogado, ex-presidiário, escreveu um livro que li em duas noites. Engana-se quem pensa que eu leio muito. Já foi até promessa de ano novo, mas me entreguei à minha natureza preguiçosa já que eu confesso, nunca me fez falta.

Um parênteses: outro livro que devorei foi MAUS, de Art Spiegelman, que apesar de ser história (e eu não gosto nada de história), retrata de uma forma que te suga pra dentro dela. Chorei muito e aprendi um pouquinho mais sobre o holocausto. Tá, talvez por ser em HQ, tenha colaborado um pouco.rs

O Inferno Amarelo tem (além de muito erro de espaçamento e um de gramática que me tiraram alguns minutos de concentração.rs... me ofereço pra revisão gratuita!) o que eu chamaria de "chutar o pau da barraca". Relatos assustadores sobre a prisão (talvez pra mim, que ainda vivo numa bolha), daqueles que você até ouve dizer, mas não da boca de alguém que você conhece. E, o que mais me interessou, relatos chocantes do começo, meio e fim, do Twister. Eu estava lá (não fisicamente.rs) e foi uma super viagem... como os flashbacks dos filmes. É como se eu revivesse aqueles momentos, por uma perspectiva totalmente nova e mais completa.

Mas, se como diria Robert Evans (ou alguém mais próximo... o Camargo em seu programa pinga-sangue. hauahuahu), "toda história tem 3 lados. O seu, o meu e a verdade. E ninguém está mentindo". Imagina essa... tem pelo menos 8.

Acho que ele cuspiu no prato que comeu e agora entendo menos ainda o retorno dele com a banda. Mas, se tem algo que ele deixou bem claro no livro é que ele não julgava nenhum dos presos, nem os mais escrotos, por ter aprendido na marra o que é ser julgado. Então, respeitando esse pensamento...

Não sei se seria uma leitura interessante para todos, mas creio ser obrigatória pra quem viveu aquele momento.

Beijos,
Betty.

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