26 de março de 2013

Big Brother Brasil

Não só de 8 ou 80 sobrevive o Big Brother. Eu nem amo, nem odeio e sim, assisto sempre que dá ou lembro. Não vou entrar no mérito dos argumentos que cada um dos extremos tem, pois já entrou pra lista do: religião, política, time de futebol, aborto, pena de morte... quem tem uma opinião formada, raramente irá mudar.

Mas eu acho que a música tema pro próximo deveria ser a do Capital Inicial, cujo trecho diz: "o que você faz quando ninguém te vê fazendo? O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?"

É o programa que mais todo mundo mundo atira a primeira pedra, mas que, como o nome diz (apesar dos pesares, da manipulação nas edições, das pessoas de corpo perfeito, dos perfis escolhidos a dedo pra terem um louco, um filósofo, um hippie, uma puta, um bobão, uma barraqueira, etc...) é o Show da Vida. Ok, aqui não tem vida boa, festa de graça, nem te obrigam a quase morrer por uma liderança ou apontar na cara os defeitos das outras pessoas. Porque lá, tudo tem que ser compactado em 3 meses para que um bando de gente escolha quem é o merecedor da bufunfa.

Aqui você vive em função de ser agradável, mentir de vez em quando, falar mal pelas costas sem que o Brasil todo saiba, ser manipulador, ser manipulado e, infelizmente, não brincar de jogo da verdade, valendo imunidade. Faz amizades de verdade e faz amizades/parcerias. No final das contas, nosso prêmio pode não ser 1 milhão e meio, mas temos amigos, temos emprego e não somos excluídos pelo mundo como a antipática, a chata, a irritante, a molenga, a em cima do muro, a interesseira, a falsa amiga e qualquer outro motivo de rejeição possível. PS.: no meu estado atual, estou correndo um risco sério de ser excluída do mundo. hahaha.

E você, o que queria fazer, se ninguém pudesse te ver?

Beijos,
Betty.


Nenhum comentário: