28 de dezembro de 2011

Quanto mais você reza....

... mais a vida te surpreende.

Epa, não era: mais assombração aparece? É. Mas no momento, vários pensamentos cruzados resultarão em 3 posts (espero) relâmpagos pra completar a minha meta antes de pegar a estrada e fingir que o ano acabou mais cedo, pelo menos pro blog.rs

Eu jurei que ia correr na direção oposta (sábio conselho que costumo distribuir sempre que vejo o sinal de alerta vermelho piscando), mas decidi não virar o ano segurando algo que já deveria estar enterrado num lugar beeeeem fundo há mais de uma década.

Larissa, recebi seu comentário e eu de fato não me lembro de você dos tempos do colégio universitário. Sinto muito por tudo que você tenha sofrido. Sinto mesmo. Se realmente temos tanto em comum como você diz, em outras circunstâncias, poderíamos ser grandes amigas. Adoraria te ajudar a superar (e, por mais piegas que soe, vou dizer: vai passar!), mas não faz sentido pra mim, sentar pra conversar sobre algo que não me pertence mais.

Não sei o quanto você sabe, mas é sempre apenas um lado da moeda.

Também não vou cuspir no prato que comi. Todo mundo que me cerca sabe disso. Não me arrependo de todos os anos que vivemos juntos. Nem mesmo das partes ruins. Me arrependo (e é uma das poucas coisas na vida que se eu pudesse voltar atrás, faria diferente) muito mesmo, do último ano que, sem delongas, foi o inferno na terra.

Então, se você busca respostas, o segredo está aí. Não sou forte, diferente ou encontrei uma poção milagrosa. Segui em frente sem olhar para trás porque o último ano acabou com qualquer amor que eu pudesse ainda sentir.

Sequelas? Talvez. Maturidade? Muita. Então, colocando na balança e levando em consideração que "não é o que te fazem, mas como você reage ao que fazem contigo", eu ainda estou no lucro. :)

Beijos,
Betty.

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