6 de dezembro de 2011

Máaa, coméquié?

O título também poderia ser: A Saga do Canal. Agora vou fazer igual a Marie Claire que tem duas capas (e até hoje não entendi qual é a da duplicidade, mas desconfio que é porque designer é vagabonds (tom irônico) então, vam'bora criar duas capas: uma pra usar e a outra pra ficar de enfeite).

Após um ano de dente sensível, lá pelo final de outubro, meu dente decidiu por um fim nessa palhaçada e basicamente decidiu que seria o único pedacinho do meu corpo que eu saberia que existe, claro, me matando de dor.

Dra. Marthaaaa, me salva? Abre parênteses: a Dra. Martha é a MELHOR endodontista que eu conheço. Se você é de Londrina e precisa de uma, eu recomendo. Melhor, eu super recomendo..como é modinha falar agora.

Após marcar; correr pra outra (devido à dor) que me atenderia antes; desistir e esperar pela Dra Martha; ir à consulta e remarcar umas 7x o início; hoje finalmente iniciei o tratamento do canal.

Eis que estou eu, já preparada com o babadorzinho de papel e um guardanapo na mão e começa uma história: Não se assuste com o cheiro. Porque quando uma raiz morre, o cheiro é bem ruim. E antes que eu pensasse...bem ruim, tipo o que? Veio a resposta: é igual quando você abre o caixão de um defunto. E aí veio o meu primeiro "má coméquié"? Eu não sei o cheiro, mas deve ser terrível.

Antes que eu começasse a me preocupar se o ar ficaria "respirável", veio a segunda história: uma vez, veio um paciente, com os dois dentes da frente mortos. Quando abri, o cheiro foi tão forte que o paciente teve que levantar correndo para vomitar. Nessa hora eu tenho certeza que esbugalhei os olhos e disse: O que? (mas pensei, é claro, má coméquié? hahahah). Ela deu risada e disse: mas não se preocupe, ele que era muito fresco. Pra prosseguir com o tratamento, tive que umedecer uma gase com essência de eucalipto senão ele não conseguiria.

Nessa hora eu estava seriamente preocupada com a reação da Dra. E se ela saísse correndo, quem iria tratar meu dente? Além do misto de vergonha e conformismo do que sairia da minha boca nos próximos minutos. Foi quando (siim, tem mais.hahaha) veio a terceira história: Teve também um paciente, que tinha dessas restaurações prateadas. Eu nem havia terminado de removê-la e o cheiro era muito forte. Mas é que ele teve infecção por bactéria (e pausa pra explicar os dois diferentes tipos. Só lembro que esse pior, dá pus verde. Ok, ECA!). A minha assistente entrou pra me entregar algo e deu ré. Nesse dia, ela teve que limpar o consultório pro cheiro sair e, inclusive, teve que trocar de roupa porque infestou tuuuuudo! Um grande MÁ COMÉQUIÉ em coro, por favor. rs

Ela finalizou essa parte com um: eu já estou tão habituada que nem ligo. Ufa, a hipótese dela sair correndo de mim, estava descartada.

Quando eu pensava: isso lá é coisa que se fale antes de abrir o dente morto de alguém? Lá veio a história-pra-fechar-com-chave-de-ouro: Eu tenho um dente que é o mesmo que o seu, mas do outro lado, que me dá trabalho. De tempos em tempos ele dói, mas é porque o dentista QUEBROU A LIMA lá dentro (MÁ COMÉQUIÉ?!? Isso é possível???). Às vezes, o dentista consegue (e eu torcendo pra que o final da frase FOSSE retirar se for habilidoso) continuar o tratamento mesmo assim, desviando da lima. Mas, dependendo não dá. E no meu caso, quebrou láaaa no fundo e ficou por lá.

Nessa hora eu pensei: precisava me contar isso justo agora? Mas a Dra. Martha é um amor de pessoa então, nem dá pra ficar brava com ela.rs

No final, deu tudo certo. Nada de cheiro de defunto e nada de limas quebradas. Ainda faltam duas consultas, mas vai continuar dando tudo certo (dedos cruzados e pensamento positivo! hahaha).

Beijos,
Betty.

2 comentários:

Nádia disse...

Só gargalhadas... sem comentários! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Pam disse...

Oi Malu, vim retribuir a visitinha. Parabéns pelo cantinho, super gostoso de ler.
Beijinhos