17 de julho de 2012

"Se você pensa que meu coração é de papel...

... não vá pensando, pois não é". E aqui acaba a coincidência com a música do Sérgio Reis.rs

Acho que, assim como a dona, meu coração é bipolar. Um pedaço ama muito, muito, muito os amigos e a família. O outro morreu. Não é de papel, mas tá cercado por um muro.

Cuspir pra cima é cair na testa. Fato. Sempre critiquei de boca cheia quem vivia com o pé atrás porque já sofreu um dia. "E isso lá é viver? Nem todos são iguais. Que chance de ser feliz você tem se não der nem uma chance?"...e lá iam mil frases prontas.

Passei um tempão não querendo amar nunca mais. Depois voltei a ser irritantemente otimista e a cuspir novamente pra cima. Mas, analisando friamente, eu acho que passei tanto tempo não querendo mais, que perdi a capacidade.

Eu tento puxar na memória a minha linha de pensamento que tenta achar normal pessoas que acabaram de se conhecer prometendo amor eterno. E olha que eu já tive esse sentimento de "encontrei o homem da minha vida-relâmpago".rs. Mas, talvez, por conta do pedaço morto, hoje eu só consigo pensar que é bizarro, que é mentira ou que é muita vontade de amar.

Dizem que só o fígado se regenera. Mas tenho lá no fundinho do meu lado bom do coração, uma esperança que ele invada o outro pedaço e eu volte a ser boba a ponto de ficar feliz só pelo sentimento que é o amor, independente dos finais felizes.

Beijos,
Betty.

2 comentários:

Jessie Miranda disse...

Vivendo uma fase bem pareceida! =)

de alguma forma mágica ou maluca, EU SEI (mesmo sem saber) que ela passa!

Ju Vieira disse...

ai queridona,eu te entendo.
já tive várias fases dessas.
hoje eu já nem sei. e nem sei se tô a fim de querer saber se aqui tá vivo ou morto.
acho q tô meio anestesiada,sei lá...
mas tenho cá uma parte q deixou de sentir qq coisa q seja por algumas pessoas...

tenhamos fé!!!
=)