23 de agosto de 2009

De repente, não mais que de repente...

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


Tinha me esquecido de como o "Vinícius" me entende.

Lembram quando eu dizia que quando eu fico feliz demais, fico com medo do que está por vir? Agora encontrei um motivo pra validar essa minha sensação. Não me perguntem, nem eu sei ainda de que trem eu caí. Só desabafando.

Beijos,
Betty.

2 comentários:

Jessie Miranda disse...

Ah Betty....
=..(
Não fique...
como costuma me dizer uma amiga, não há mal que sempre dure, e não há bem que seja eterno...
Ele uma nova lição disso...
E aprenda com outros mestres!


beijão lindona

Mr. D disse...

que houve? Ta tudo bem?

Me liga se quiser conversar, agora agente podgi!rs

bjos, te amo!