28 de novembro de 2009

Horóscopos, não mais!

No último mês eu fiquei obcecada por ler horóscopos. Religiosamente, lia de dois jornais e sempre que algum outro caia nas minhas mãos, eu lia também.

Lembram daquela história de..."conselho é algo que pedimos quando já sabemos a resposta, mas gostaríamos que fosse diferente?". Pois então, no último mês, o horóscopo foi aquela amiga que diz tudo que você quer ouvir. Não é verdade, mas conforta (ilusão) a alma.

O meu sempre dizia...acredite, alguém ama você de verdade. Aguarde, espere, confie.
O dele sempre dizia...volte atrás, seja flexível, retome o amor, e outras variantes.

Foi bom enquanto durou....acreditar nos horóscopos. Mas basta!

Metáforas não intencionais à parte, peço desculpas aos amigos pelo sumiço.

Ok, nem todos leem o blog, mas deixo registrado aqui, algumas vezes, lembretes pessoais. Porque sei que vou ler um dia e me lembrar de tentar não repetir....ou lembrar porque. Sumi porque tenho trabalhado bastante. Põe madrugadas adentro no meio disso. Também tenho estado bem triste....acho até que fiquei me equilibrando na linha que separa a tristeza da depressão.

Não é que não queira dividí-la com vocês. É que a minha tristeza não é sociável. Não gosta de rir quando quer chorar. Não gosta de sair de casa. E anda no câmbio automático: o que é mecânico, ela faz; o que é obrigação, ela faz...o que tem que sair da zona de conforto, pensar e viver, ela ignora.

Mas, vamos que vamos. Porque, dizem por aí....a vida continua.

Beijos,
Betty.